Coleção pessoal de linamarano

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(Há Risco)

Sem compromisso,
Risco e rabisco,
Atiço e lambisco,
Arrisco, e dá nisso!

Adoro tatuagens laváveis, porque marca pra sempre, só se for no coração.

Que a arte aponte à saída para a ponte da terra dos sonhos.

Quem adota o silêncio, desistiu das respostas.

Beberiquei os teus olhares
Enfileirados na bandeja;
Cocktail de poemas,
Drink de rosas e luares...
O colarinho da cerveja,
Abrindo em mil estratagemas!

Me subiram as palavras,
Nas goladas da canção,
Desse beja não beja.
Bêbada, a razão,
Fiquei no ora veja!

Diluído nesse porre,
Não sobrou nem coração!
Quem me socorre?
Da ressaca de paixão!

(Ressaca de Paixão)

A felicidade é como uma casinha simples, mas as pessoas passam a vida esfolando os cotovelos na janela a sonhar com castelos no ar.

Não quero alguém pra me fazer feliz, mas para dividirmos nossas felicidades.

Peça a peça
Eu peço
Dá um teco
Eu pego
Eu peco
No pega-pega
Que cega
Dessa peça
Chamada amor
(Peça a peça)

Foi de tanto estilhaço,
O corpo, ao cansaço,
A batalha, ao fracasso
E nossos abraços,
Ficaram em pedaços
(Em pedaços)

A fotografia nos faz olhar pra todos os nossos lados, inclusive o de dentro.

Amadurecer sem perder a alegria e espontaneidade da criança é um grande desafio que recompensa, mas traz a incompreensão das pessoas de almas amargas.

Volta ao leito borboleta,
Borboleta o meu fado!

O negócio
Do equinócio
É que os dias e as noites
São "iguais".

Debruçada na sacada
vendo a vida passar,
ela não vi o que se passava,
com sua vida.

Aprendi a viver cada dia como se fosse o último. Mas não vou ser na vida de nenhum homem, mulher de uma só noite.

Uns copos,
Uns papos,
Uns goles nos papos,
Uns corpos moles,
Corpos no papo!

A vaidade é sempre sincera. A modéstia, nem sempre.
Ninguém se finge de vaidoso. Mas há os que se fingem de modestos

Borboleta
Pousou na banqueta
Ao homem ranheta
Mostrou a faceta
Lhe tirou a jaqueta
Já sem etiqueta
Na luz violeta
Lançou-se o cometa
Mas findou-se a opereta
E o velho perneta
Ficou na sarjeta
Fazendo careta
Maldita vendeta
Feiticeira a borboleta
Que mudou de planeta
No cair da noite preta

(Faceta de Borboleta)

Perspectiva! Desenhar por cima da imagem real. Essa é a mágica do fotógrafo!

O grafismo vicia e acaba impregnando a nossa forma de ver o mundo.