Coleção pessoal de Leonicesantos1234
Folhas de outono fazem dieta ao secar, e não caem, como balarinas dançam sua música esperada nas asas do vento seguem voando no som da relva encantadas.
Mar de açoites esverdeado transparente
No céu azul, lençol meio rasgado
Tal juras estelares na expansão quente
Estrela cadente cai no abismo, é passado.
A noite escura que atravessamos, assombrada de gemidos no caminho, requer de nós um contraste de resistência, um revanche de Luz incandescente, num esguincho melodioso.
A simbiose perfeita.
DEUS é meu pintor predileto e poeta também.
Vai distribuindo cores tênues numa pintura de fogo e glória no limiar da noite. Ao precipitar o cravo do tempo na divisória da luz e sombra, pinceladas multicor no ar opresso do infinito é carinho...Para nos ♡♡sensíveis deixar o encanto desse dia.
No calor das incertezas, prefiro mergulhar nas águas da esperança do que ficar remoendo mesmices sem respostas
A noite trás sensações que o dia não oferece.
Que esta lhe traga um sono reparador de roturas, e um sonho carregado de respostas.
No tempo e no espaço, vai surgindo na tela como mágica a mistura de cores surreal.
Para tão poucos olhos contemplarem, muito mais encanto se oferta nessa aurora boreal.
#ENTARDECER
Entardecer é despedida de noiva enxovalhada de brilho, juntando toda sua brancura e escondendo em seu regaço.
Os grãos dourados solitários se chocavam na areia do Atlântico. Meu coração solitário, em casa se sentiu... E ali adormeceu.
Não basta ser mulher...
Tem que ser ungida e sorrir pra vida porque é escolhida de Deus e dos demais.
Olhar de traços luminosos.
Voz de mar á combater.
O tempo prateia os cabelos frondosos, mas rubra face entre os capuchos é alvorecer.
Linda sem requisito escultural.
Sonha com caravelas encantadas ao luar.
Suas vestes de cetim arrendilhadas tão real.
Suas dores não são maiores que aquilo que deseja conquistar... e sua semente concebida perpetuar.
Café é poesia consoada em estado líquido.
Estimulante grão aromático expresso no combustão ardente da vida. Acelerador de corações.
Naquela noite molhada eu fiz um experimento
Peguei o que incomodava e perturbava meus pensamentos. Fiquei por um tempo ilhada na crença e na quimera. Calmaria nunca me veio, na cascata e no bombardeio, aonde eu ia eu era.
Concede oh Deus a noite de um lago sereno e calmo
Uma brisa refrescante no soalho
Uma oração de gratidão ou mesmo um salmo
Que hora molhe outra não molhe a minha lã com seu orvalho
E muitas asas para os sonhos prolongados
Com fé aguardo as bênção todas que o Senhor tem outorgado.
A chuva é o oceano nos visitando em gotas.
Quão livre! As ondas se levantam mas não podem ultrapassar. Então o cosmos o libera a subir.
Lagos, rios, cachoeiras, cada qual às suas maneiras. Descem cuidadosamente, molham, refrescam e cantam. E os trovões lá do alto comemoram: É NÓS.
Sonhar é se entregar á grandeza do quase, por meio da fé tornar real, atribuindo do próprio cunho peculiaridades do coração sonhador.
Não me enteressam mapas do ontem
Nem me dêem dicas de rotas desse dia
A vida é graciosa no desvendar dos enigmas, nas horas ofuscadas de suspense, esperando atitudes de limpidez tornando transparente o que vai ser.
Almejo parti decolar dessa baixeza arranjada de valentia. As horas que me escapam quietas me doem.
Cada silêncio desfere o ermo melancólico do que podia ter sido.
Parti é melhor do que ficar em volta em cores que encantam o alcance dos olhos, no entanto suplícios escurece e entornam meus passos bambos na estrada.
Quero partir adentrar o portal do infinito e ser.
Livrá-me de tudo é grotesco, de tudo que é declinável, delitos alheios forçando minha encurvatura ao chão.
Decolar é viver.
Assim florescerá minha esperança fustigada, para viver regozijante, no impossível que o além sugere.