Coleção pessoal de Leonicesantos1234

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⁠Por trás do pinheiro brilha prateada e sempre, nem lambada nem demente, a lua dança entre as nuvens dependurada em nada.

⁠Saudade é fim de tarde de um dia bom...
Roteiro na aragem do que findou e encalhou no coração.

⁠A pronúncia saudade:
Tem sal que dá de alguma coisa.

⁠A noite absorta em súbita alegria
Jóvem e audáz criatura da era
Negreada de sombras animada se via
Naquele folguedo cavava crateras
Em todos planetas e jogava pra cima
Espaços empoeirados sem proporções
Lufadas passavam estavam no clima
Poeira empolgada se fez constelações.

⁠Exuberante é o sorriso dos que subjugam as lágrimas.

⁠Dos hobbies: Gosto dos meus versos e dos versos dos outros.
O universo fica maior. (Leonice Santos)

⁠GAROA: Nevoeiro fino com chuviscos suspensos na atmosfera que cai por tempo prolongado, correlacionada aos corações renitentes arbitrariamente nebulosos que eclode em depressão vivo e morto.

Dormir...⁠
Já que preciso descansar essa carne, que seja como uma viagem.
Que um silêncio predomine e desempregue os tímpanos e tenha ofício a alma.
Que o carpido seja de um Anjo guardião que chega ofuscante para alento, guia e realização.

⁠A noite engordou e a lua em dieta se fez anel...
Um murmúrio da ourora se ouve ao longe...
Mirando o céu eu...
Seria algum pisquim as estrelas mais ditosas picando para mim?

⁠O ano coroado de estações quebra rotinas e a vida arranja os dias ofuscado dos mortais. Em total benevolência, a terra dar o seu ouro , o mar dar as pérolas e o jardim as flores.

⁠Porções generosas de luz distribuídas na imensa escuridão, sem palavras; encaminham iluminam e salvam.

⁠Saudade é calo no sapato, atrito entre a dor que paralisa e o instinto que impulsiona.

⁠Em certos campos de batalha, Deus nos leva somente para lutar, observar, ter experiências e nos tornar fortes. Levantar trofeu seria como sujar a alma de lama.

⁠As dores da alma sabem expressar nobres palavras, impregandas se aninham entranhosamente entre a vida e a morte.
Silêncio alado também faz poesia.

⁠Quando uma nuvem fica escura, e suas bordas pesadas, sobre um ar quente de lembranças, é que vai chorar de saudades.

⁠Toda a dor passa pelo fogo do sofrimento,
depois de amassada no regaço da tristeza e regada com lágrimas de uma saudade que tem raizes profundas.

⁠Preciso atracar meu barco no remanso dos justos.
Já? Mas tão cedo!...
Sim. Porque esse coração se desvia da quietude e revoa lembranças frívolas.
Preciso elevar a mente ao Alto e descansar um pouco no aconchego da Paz.

⁠Eu queria ter só um pedacinho da força desse mar de hoje. O impulso que não desiste, na coragem que cativa a maresia da vida, alta, baixa e na calmaria.

⁠Mas Deus não está na capela, quando a noite arrasta para si as vigílias, as estrelas piscam mais lentamente no sono da noite e o breu se avança nas horas de silêncio.
A resolução desta equação está na luz, que ressurge na força de Deus, que estabelece um novo amanhecer, que abre nossos pupilos para ver, porque Deus habita em nós o "q" da equação.

⁠Se a lua é de sangue, se é cheia, se é lua de morango ou super lua; depende da chave que abre a trancadura de cada apresentação.
Ao poeta, rangido de fechadura basta.