Coleção pessoal de Leonicesantos1234
Noite taciturna e fria.
Recolhe em silêncio nossos desejos,
para devolvê-los no abri das flores
E nos espinhos de cada dia
Não sei se é bom gosto ou virtude.
Vivificar nossa casa com algumas flores, indenização de alguns amores.
A noite é melodiosa?
Sim, somente em sonhos coloridos.
Que permeiam as dores,
polvilhando timbres,
em sutís amores.
A imaginação é possivelmente aparentada com o universo e este nos mantem vivos nos fornecendo esperanças e sonhos.
Há quem diga: dias tristes de outono!
Nevoeiro embarça e encobre caravelas.
Há de ver com claridade seu terno Dono.
Desenhou em versos cada folha em aquarela.
Já pedi á Deus que levante uma noite enluarada, onde as estrelas enomoradas piscam para o céu, embebidas numa esfera
cintilante.
Estação das flores.
_Nos vincos do tempo se alastra nos campos, nos cantos, em passos de dança.
Colorida se apresenta a prima-vera.
Fim De Tarde.
Neste panorama encerrando deste lado, viagem de mais um dia brilhante.
Do outro lado iniciante: SOL.
Anoiteceu, enluarou-se, penerou orvalho nas pétalas recém nascidas, realçando ao rubor cores e vida.
O anoitecer vestido de ternura e coroado de silêncio me cogita a pensar se o amanhã se levantará na mesma cumplicidade.
Crepúsculo quando me olhas, sem muros sem segredos...Tuas cores tem chaves...Tuas palavras poemas...Teus ventos pincéis.
Dias de preto e branco em lençol frio tem se apresentado no rol da vida.
Salpicos de misericórdia em tinta fresca retoca o fim de cabeça erguida.
Saudade tem cara de coisas velhas, coisas antigas, que não se foi.
Se renova aos impulsos e vive presente.
FLOR DE ALGODÃO...
Sutileza na escultura, flocos, capucho, lã ou eflúvios em vapor?
Linhas tênues cirzidas em brancura...
Ou encaixou nuvens numa flor?