Coleção pessoal de LeniltonJS
Quando você pensar em desistir de algo por causa dos "gigantes" da vida, pense em quantas pessoas deixariam de entrar na "terra prometida" por sua causa.
As cores do perdão não se fixa na paleta do coração daqueles que cultuam o ego, que sorvem e destilam amargura. Por isso o quadro de suas vidas são sempre cor de cinza
Fatos são viés da vida que falam por si só, são como pinturas imutáveis como quadros de Picasso, Da Vinci, Di Cavalcanti, Michelangelo...
As vezes a franqueza do amor das pessoas nos fere em nossas convicções alimentadas pela lógica equivocada pessoal, até o momento em que somos confrontados pela vontade ilógica de Deus
Na estrada da vida os buracos me ensinam, as curvas me provam e as retas me proporcionam um olhar longânime.
Me livrar das tempestades do mar da vida me alivia a alma,
Mas caminhar por sobre as águas sem temer as tormentas me torna imbatível.
O equilíbrio do mundo está sobre uma mesa chamada família cuja função é manter sobre si todos os princípios éticos e morais da humanidade. Seus pés são constituídos de homem e mulher, pai e mãe. Quando esses pés, por qualquer motivo que seja, em nome dos tempos modernos, invertem seus lugares desobedecendo assim as sentenças do Éden proferidas pelo Criador, toda a humanidade entra em desequilíbrio, e em colapso contemplamos uma sociedade decadente, que doente caminha sob a égide enganosa da modernidade . Então uma vez mais, como se inocente fôssemos, ignorando o que está escrito e olhando pros nossos próprios umbigos dizemos a velha frase: É, esse mundo está mesmo perdido!
A vida é um rio cujas águas efêmeras voltam à nascente divina, uma fila indiana onde sempre haverá alguém à sua frente e alguém à sua retaguarda. Ter a pretensão de ser o primeiro é tolice egocêntrica e sentir-se o último é ingenuidade pífia.
Quando perdoo alguém liberto-me do cárcere de mim mesmo e livro-me da implacável mão do algoz da minha alma.
A música é a mais sofisticada máquina do tempo que nos transporta em frações de segundos a outras dimensões, que trás de volta o passado sobre as asas das emoções.
ONDE ESTÁ O ROMANTISMO DOS HOMENS?
Se nos despirmos de nossos preconceitos, nos desarmarmos e olharmos com atenção na enorme coroa em nome da liberdade e dos direitos iguais ostentada sobre a cabeça do movimento feminista que se levantou no período pós guerra, contemplaremos uma hipnótica pedra “preciosa” vermelha cor de sangue, brilhando imponentemente a refletir na lápide fria da humanidade, a frase: Aqui jás o romantismo masculino.
O amor transcende a lógica lúdica matemática... Um, número solitário, as vezes dramático, as vezes equivocado; se mal aplicado, põe sobre o presente uma película frenática, fosca e insípida que faz do passado um presente intangível, que torna turva e cinzenta as cores do prisma do brilhante diamante do amor... Portanto, faço minha as palavras do nosso grande poeta Vinícius de Moraes:
“Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”
O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Musicalmente falando, no que tange técnica e coração, eu diria que devemos voar no avião e não o avião voar na gente.