Coleção pessoal de leilaboas

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⁠Artistas brotam em lugares inimagináveis, em todas as épocas.

⁠⁠Enfim voltei para casa, depois de muitos ais que o tempo não poupou.

⁠Se a decisão significa esperança, então estou cheia.

⁠Nós tomamos decisões, e os sentimentos acompanham nossas escolhas.

⁠Podemos mudar todos os dias. Sabe por que? Porque há poder no pensamento.

⁠Um vendaval invadiu o ar com o sopro da morte, para refletir o valor da união. O poder da escolha é absoluto. O inimigo, desconhecido, nos faz caminhar na escuridão, onde o descuido pode ser uma viagem sem volta.

⁠O coronavírus sacudiu o homem que jamais buscou saber de onde veio e para onde vai. A pandemia penetrou no âmago de atitudes e crenças que mudaram a verdade absoluta, substituindo-a por mitos. A cegueira e a surdez fizeram muitas vítimas pelo caminho.

⁠Um crédito, aceito. Tu tens crédito onde vives?

⁠Coronavírus: a vida está passando por longa e silenciosa mutação, e o que mais escuto são murmúrias e lamentações.

⁠Coronavírus. Veja tudo que você tem, para não sofrer com o pouco que te falta!

⁠Coronavírus: tudo agora é muito precioso para quem, na vida, foi privado de estar em casa.

⁠Coronavírus. Importa muito onde você quer estar. Dentro ou fora da arca?

⁠Coronavírus: é com muito conhecimento, do que está se passando lá fora, que dentro de casa se planta virtude e aflora humildade.

⁠Coronavírus: lá fora está um caos, enquanto eu observo e repouso no refúgio do corpo, no refúgio do espírito, no lar de cura.

⁠Coronavírus: enquanto eu trabalho, discuto com a saúde. O seu valor só é reconhecido, quando descobrimos quem é que não depende do outro.

⁠Coronavírus: quem não valoriza a saúde, em primeiro lugar, não a merece.

⁠Coronavírus: fique em casa! Virei as costas para o lamento de mil vozes. Agora, com o corpo em chamas, me afogo no ar seco.

⁠Coronavírus... É impressionante quantas coisas triviais levamos a sério. Sejamos despreocupados, não descuidados.

⁠Coronavírus: te tenho como um cacto de espinhos mortais.

⁠Pais que matam seus filhos, crianças que se calam em túmulos caiados. No funeral, lá estão eles: os pais de ferro enferrujados. Como carrasco de arma erguida, choram semelhante a um ritual ensaiado.