Coleção pessoal de Leidyanah

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Quem me dera, ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro
que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova
de amizade se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha-se você mesmo de vez em quando numa redoma e poupe-se.

Não ganhe o mundo e perca sua alma; sabedoria é melhor que prata e ouro.

O dinheiro não é tudo. Não se esqueça também do ouro, dos diamantes, da platina e das propriedades.

Relacionamento bom é aquele em que os dois brincam como amigos retardados, se pegam como dois tarados, e discutem tipo namorados.

Namore com alguém que te faça quebrar a cama, não a cara.

Ex querendo voltar = Satanás querendo que você seja otário de novo, não se renda jovem, não se renda!

Deus te ama até quando você inventa um relacionamento fake pra causar ciúmes em quem você gosta!

Já não corro mais atrás de ninguém porque simplesmente entendi que não vale a pena. Seja uma amizade ou um amor, se a pessoa é digna de você ela nunca estará nem à frente e nem atrás, ela estará sempre do seu lado. Se você tem que correr atrás, então é porque a pessoa está fugindo de você. Sinceramente? Não vale a pena querer quem não nos quer!
O mundo gira, tudo muda o tempo todo e tudo se renova, inclusive as pessoas de nossa vida. Apenas espere pelo melhor e saiba reconhecê-lo quando ele estiver do seu lado…

Eu quero guardar segredo, e ser meu segredo e ter mistério. Quero café de camiseta e calcinha, olhando pro nada e lembrando do dia que resolvi sumir.

Dá vontade de desistir, mas a gente nunca desiste. Dá vontade de sumir, mas a gente nunca some. Dá vontade de jogar tudo pro alto e ser feliz, mas a gente nunca joga.

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...

E tudo bem, não é você, nunca foi, mas escuta a maluquice: é que nada disso impede que eu sinta um amor absurdo por você.

É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos.
E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano.
Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você.
Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito que ainda vou voltar a pisar naqueles cocôs da sua rua, naquelas pocinhas da sua rua, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pêlos penteados de lado da sua mão.
Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu.
Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu.
Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.

Eu parei de fingir que não me importo e comecei a não me importar mesmo.

Não, eu não me importo com o que vão pensar de mim.
E não falo da boca pra fora.
É que com o passar dos anos, aprendi que agradar a minha consciência é mais importante do que agradar aos outros.

(…) E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.

Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim.
Eu me importo com o que elas pensam delas mesmas.

Eu não me importo se você é negro, branco, hetero, bissexual, gay, lésbica, baixo, alto, gordo, magro, rico ou pobre. Se você for gentil comigo, eu serei gentil com você. Simples assim

Porque te dá um medo filho da puta: ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo.