Coleção pessoal de leaneblanski
Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades, mas não estará só.
Solitária????
Claudicéia B. Malta
Se algum dia você pensar está sozinha,
espere um minuto;
Habito no lugar mais seguro desse mundo...
se você quizer, meu coração pode ser seu refúgio,seu lugar;
Pois não sei se sabe,mas você já habita por lá.
Espero que perceba; não está sozinha.
é impossivel...eu ando ao seu lado.
Estou em seus pensamentos
e habito em seu coração.
Quando você se sentir sozinha
já sabe onde me encontar,
Se seus olhos não refletirem minha imagem,
Me procure em seu coração,
onde eternamente irei habitar!!!
"A solidão não está ao seu lado, em meu lugar"
Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei
Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
Olha, você parece um morango doce. Daqueles que eu gosto. Aliás, vem aqui comigo comer morangos frescos? A gente pode esquecer do que acontece além da porta, apagar o verbo reflexivo "preocupar-se" de todos os dicionários e escutar aquele CD. Ou aquele outro. Ou o que você preferir. Acho que vou estar prestando mais atenção nos seus sons. Me perco, sim, acho que me perco nos seus tudo. Você me põe de cabeça para baixo com todas as suas definições particulares e apimentadas. E só eu sei o quanto eu gosto disso. Vem aqui comigo e entra com a chave que eu vou deixar debaixo do tapete. Vem, porque eu estou esperando com os morangos e só. E vem daquele jeito seu que eu acho lindo.
Você se habilita?
Simplesmente Assim
A mão que me cria é a mesma que me agride
O amor por qual eu vivo, é o mesmo que me faz sofrer
Escondido atrás de máscaras
espero pelo dia da revelação...
do amor, por quem eu vivo...
Queria mais do que tenho agora...
como não tenho nada...
O pouco que me oferecer, me fará feliz...
Sou pessoa de dentro para fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo, ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!
O que é o amor?
O amor é...
É o sentimento vivo dentro da gente
Uma palavra simples
Mas que nos faz contente
É um sentimento frágil
E o que muitos chamam de milagre
Porque nada é fácil
Enfrentar as barreiras para a felicidade
É a paixão
O fogo por dentro
Que fica no coração
Como se fosse um segredo
É quando sempre se sente
Estar com alguém
Que vai estar com você sempre
Te fazendo se sentir bem
É uma palavra simples
Que leva as nossas vidas
Como pássaros livres
Que se esquecem de suas feridas
O amor é...
Quando se ama
E se sente amada
E quando dá vida
Em troca de uma palavra
Onde estão as pessoas interessantes?
Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia.
Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar.
Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar “se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes”. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma.
Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora.
O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram “tristeza não tem fim, felicidade sim” no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo “quero te levar pra casa, how does it sounds?” Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra.
Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana… gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats… me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,… e eu? Até quando vou continuar
achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?
Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.
A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?
O cru
(22/09/2007)
Eu tenho um mundo lindo dentro de mim
Eu sou tão sincera que não acredito que os outros possam mentir para mim
Eu me entrego tanto, que estranho quando não se entregam também a mim
Eu sou tão transparente, que denuncio tudo o que estou sentindo
E eu sou tão intensa que as pessoas, às vezes, têm medo de mim.
Eu não sei viver fingindo ser quem não sou
E nem vou negar os meus sentimentos para fazer joguinhos
Isso não é de mim,
Que ninguém espere isso de mim.
E que ninguém confunda minha entrega com desespero,
Porque eu me amo e sei do valor que eu tenho.
Eu sou o que sinto e vivo o que penso.
Quebro a cara, mas me reconstruo.
Não tenho medo de amar
E nem tenho vergonha de me expressar.
Quero da vida tudo o que ela possa me oferecer
E, se vierem lágrimas,
Deixarei que elas escorram firmemente sobre a minha face
E depois as enxugarei,
Quantas vezes forem necessárias,
Sem nunca me arrepender de ter vivido.
Houve um tempo em que eu achava que precisava de alguém para ser feliz.
Esse tempo, felizmente, passou.
Hoje, Deus me faz feliz.
Ele me basta.
A presença dEle me alegra e me sustenta
E, todos os dias, Ele me salva dos gigantes que tentam me derrubar
E o Seu amor faz com que eu agradeça por cada dia,
Mesmo que esse dia não tenha sido o melhor dos meus dias.
Já passei muito tempo me negando.
Já acreditei que eu sempre tinha que mudar para agradar a todos.
Essa época, graças a Deus, passou.
Só Deus me importa agora!
Mesmo que eu ainda erre tanto
E viva o hoje com a ansiedade de quem pensa que o mundo vá se acabar no outro dia,
Eu sei que Deus me ama apaixonadamente do jeitinho que eu sou.
E é por causa dEle, do amor dEle,
Que ainda acredito que ser sincera e amar não é ridículo,
Que se entregar não é loucura,
Que sorrir é fundamental para ser feliz
E que confiar nos outros, ainda hoje, também é possível.
Você é o que você gosta
Quem sou eu? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.
Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias.
Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marilia Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago.
Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.
Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.
Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.
Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou à pé.
Você está fazendo sua lista? Tô esperando.
Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidratantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre.
Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma.
Agora é sua vez.
Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela.
PERGUNTO-TE ONDE SE ACHA A MINHA VIDA
Pergunto-te onde se acha a minha vida.
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida.
Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.