Coleção pessoal de LEandRO_ALissON
"O que é um homem, se o seu bem mais caro, aquilo para cuja compra vende o tempo, é dormir e comer?"
(Hamlet, ato 4º, cena 1)
O histérico não enxerga o que está diante dos seus olhos, mas o que é projetado na tela da sua imaginação pelo medo e pelo ódio.
Histeria não tem nada a ver com ter chiliques e dar gritinhos, embora essas coisas às vezes aconteçam. Histeria basicamente é mentir para si mesmo, é autopersuasão forçada, é criar um falso personagem e acreditar nele.
A histeria é um comportamento fingido e imitativo, no qual o doente nega o que percebe e sabe, criando com palavras um mundo fictício cuja credibilidade depende inteiramente da reiteração de atitudes emocionais exageradas e teatrais.
“Ou a luta contra o mal começa pela luta contra a confusão, ou só acaba contribuindo para a confusão entre o bem e o mal.”
"Quem desenvolve opiniões com base em evidências fracas tem dificuldade em interpretar informações subsequentes que desmintam essas opiniões, mesmo que a nova informação seja obviamente mais precisa."
Algumas ideias são tão estúpidas que apenas um intelectual poderia acreditar nelas, já que o homem comum nunca se faz tão tolo.
Todo mundo sabe que nem todas as mudanças são boas ou até mesmo necessárias. Mas em um mundo que muda constantemente, é vantajoso aprender a se adaptar e desfrutar de algo melhor.
Há uma diferença entre interesse e comprometimento. Quando você está interessado em algo, só o faz quando é conveniente. Quando está comprometido com alguma coisa, não aceita desculpas; apenas resultados.
"A objetividade é, em última análise, humildade perante o real – a humildade da inteligência. É talvez a mais difícil das virtudes. Não é coisa que se conquiste sem uma ascese interior, dificilmente acessível a pessoas que, como os jornalistas, vivem num meio antes propenso à tagarelice do que à reflexão. A probabilidade de que a massa dos jornalistas alcance essas alturas é a mesma de que todos os homens do mundo se tornem virtuosos por força das normas legais."
"A objetividade é sempre possível. O que não é possível é garanti-la mediante regrinhas e norminhas padronizadas. [...] Em geral, o conceito padronizado de objetividade é justamente um refúgio contra a necessidade de um esforço pessoal de descoberta e admissão da verdade."
"Esta expressão [tune deafness], para a qual não achei uma tradução unanimemente aceita em português (pode ser 'privação melódica'), designa a pessoa que, embora sem sofrer de nenhuma deficiência auditiva, simplesmente não consegue captar uma melodia. Ouve as notas separadas, mas não atina com a frase musical que compõem. Se o cantor desafina, ou o pianista toca um ré onde deveria entrar um fá, ela não nota a mínima diferença. Nos casos mais graves, o doente não consegue nem mesmo entender o que é música: não nota a mínima diferença entre os Concertos de Brandemburgo e o som das buzinas no tráfego congestionado. A doença é esquisita, mas não rara: segundo dados recentes, dois por cento das pessoas têm algum grau de tune deafness."