Coleção pessoal de LAZARELLA
A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela carrega, ou na maneira que penteia os cabelos. A beleza de uma mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos, porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza de uma mulher não está nas marcas do seu rosto, mas está refletida na sua alma. Está no cuidado que ela amorosamente tem pelos outros. A beleza de uma mulher, com o passar dos anos, apenas cresce. Você é essa mulher extraordinária e fenomenal. Acredite e vença todos os obstáculos.
É eu sei... Mas não devia ser.
Acostumei-me a ser assim, mas não deveria. Acomodei-me com o que tenho com o que sei com o que sou.
Acho que todos nós nos acomodamos, esfriamos, negligenciamos nossos sonhos, raciocinamos que não vale apena lutar por algo que tão difícil seja assim de obter.
Então, escolhemos ver os mesmos canais, fazemos tudo igual, tudo igual mesmo!
Parece até que só existe um caminho pra sermos felizes e acabamos acreditando severamente nisso, fazendo do que seria uma exceção uma regra, talvez intocável...é eu sei, mas não deveria ser.
Calhamos com tudo! Pagamos mais do que as coisas realmente valem, por medo de perder tempo demais pesquisando, lemos as mesmas, assistimos os mesmos canais, escutamos as mesmas musicas (muitas delas sem nexo algum) talvez por medo de pensarmos diferente dos outros, estamos nos padronizando... é, eu sei...mas não deveria ser.
Pergunto-me às vezes, ou melhor, questiono se essa vida é o que á pra viver, ou se somos nós que temos que ter com ela. A cada dia fica mais comprovado que somos o que podemos e não o que queremos.
Realmente eu quero fazer a diferença... ser o que há de melhor , sem precisar magoar ninguém. Nem me magoar por um simples “relaxo” ou achar normal pensar que isso não mudaria nada.
As consequências do que penso, do que falo e do que faço me fazem ser quem eu sou.
É eu sei, mas poderia não ser.
A insatisfação é uma chance para o progresso: O ser humano progride quando utiliza o descontentamento como matéria-prima para exercer sua criatividade e engenhosidade.
Sua beleza é de uma forma tão grandiosa que minha mente só responde ao teu favor. Ela me faz ter ilusões de que um dia você possa estar ao meu lado. Melancolia que me abate a cada dia, e por mais que evite lembrar, mais lembro da sua imagem e consequentemente seu cheiro. Formosa és tu, flor que mora em meu coração. As lembranças que tenho de ti é que faz meu coração bater mais e mais para sobreviver em um mundo de rara esperança, esperança pela qual me faz acreditar que um dia você volte e faça viver novamente um homem que vive a mercê de um copo, papeis e caneta apenas.
O diabo desta vida é que entre cem caminhos temos que escolher apenas um, e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove.
AMOR DE VENTO
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)
Recebo tantos telefonemas
De loiras, ruivas e morenas
Querendo me dar amor, enfim
Mas sei que e um amor de vento
Que se apoia no excitamento
Que cada uma traz em si
Sei que sera uma chama repentina
Que logo, logo virara cinzas
Na realidade das primeiras brigas
Entao deixo o telefone tocando
E minha secretaria gravando
Tantas promessas e vozes bonitas
Parecem que elas esqueceram do amor
E como este e divino
Em todo o seu explendor
Parecem que nao podem ver
Que a paixao de momento
E um convite ao sofrimento
E um caminho de dor
Recebo tantas mensagens apaixonadas
Das mulheres mais ousadas
Que querem um pedaco de mim
Mas tenho a cabeca no lugar
E sei do que o amor e capaz
E este amor so voce pode me dar
O amor que cresce tranquilo
Na convivencia de dois seres unidos
Por um sentimento muito forte
O amor que conquista o mundo
Que atravessa o tempo
E e maior do que um jogo de sorte!
© 2007 Globrazil Inc/Islo Nantes Music(ASCAP)
SEJA BREVE
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Diga-me adeus
Sem olhar nos olhos meus
Nao prolongue o sofrimento
Seja breve
Finja que voce esta alegre
Quebre seu juramento
Eu me acostumarei no abandono
Eu nunca fui seu dono
E voce nao e dona minha
Voce e dona de seu corpo
Voce achara outro porto
Mesmo seguindo sozinha
Maldiga o meu nome
Rasgue o meu telefone
Jogue lama na minha reputacao
A verdade sempre vem a tona
Voce nao e minha madona
Acabou-se a ilusao
Seja feliz em seu novo lugar
E veja se voce fique por la
E nao volte mais aqui
A esperanca ja esta morta
Trancada esta minha porta
A saudade nao tocou em mim
Descanse nos bracos de outro amor
E esqueca dos bracos meus
Amanheci cantando a dor
Que vi nos olhos seus
Mas me calei, me fazendo um favor
Pra voce nao prolongar o adeus
© 2010 Islo Nantes Music
A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato.
AUSÊNCIA
Dos sabores mais árduos que já provei
Tua ausência foi de longe a mais cruel
Mas quem é que sabe? Que por ti madrugadas solitárias já degustei
É complicado pra você? Querido, em dramas como este ninguém é fiel.
Horas e dias, semanas e meses. Submisso ouvinte.
Fala de tudo. Parece tão sombrio e sensacional
Meu grande: Sombrio é meu sangue e teu nome é meu mal.
Forte sensação, implacável dor da tortura
Te buscar, te seguir e vigiar é exata loucura
Nem mesmo sei quem és, onde está e se me quer
Sem traumas e incertezas, te alucino sem ser mulher
Não são apenas seus olhos, nem seus lábios esculpidos por um deus apaixonado
É a forma cintilante e hipnótica do seu olhar e falar, perfeito demasiado.
Vã procura infinita. Lágrimas de um domingo inquieto
Dona de toda a culpa, razões por qual nunca estive perto
Ao tempo devorador dos rumos:
Saiba que a vida é a infância da imortalidade
E se não for hoje, nem amanhã, ainda temos toda a eternidade.
Palavras ao vento
A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso! Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa...
Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo".
Com D , se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.
E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo...
F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é toda certeza que dispensa provas.
A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.
Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.
O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
J de "janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.
L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.
M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro.
O de "óbvio", não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.
Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.
S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo": quando o beijo é maior que a boca.
T é de "talvez", resposta pior que ´não`, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De "tanto", um muito que até ficou tonto... De "testemunha": quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.
U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.
Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.
E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o português.
Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro.
AGIR versus REAGIR
A pessoa inteira é um ator, não um reator.
O colunista Sidney Harris conta uma história em que acompanhava uma amigo à banca de jornais.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Harris sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro.
Quando os dois amigos desceram pela rua, o colunista perguntou:
"Ele sempre te trata com tanta grosseria?"
"Sim, infelizmente é sempre assim".
"E você é sempre tão polido e amigável com ele?"
"Sim, sou".
"Por que você é tão educado, já que ele é tão indelicado com você?"
"Porque não quero que ele decida como eu devo agir".
A implicação desse diálogo é que a pessoa inteira é "seu próprio dono", não se curva diante de qualquer vento que sopra; ela não está à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiava dos outros.
Não são os ambientes que se transformam, mas ela que transforma os ambientes.
[...]
As pessoas que me dizem que eu vou para o inferno e elas vão para o céu de certa forma deixam-me feliz de não estarmos indo para o mesmo lugar.
Recolha um cão de rua, dê-lhe de comer e ele não morderá: eis a diferença fundamental entre o cão e o Homem.
A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.
Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre.