Coleção pessoal de larissamarchini
Ela é tão bela e eu tô sempre junto com ela,
encontro com ela lá no centro e ela me trás pra
favela, ela é fiel, por isso nosso amor decola..
os cara passa, olha, mexe e ela nunca dá bola.
Eu quero ela e ela me quer, vai ser sempre assim!
Faço rolé junto com ela mesmo se tô sem dim-dim.
Eu estou tão cansada de estar aqui, reprimida por meus medos infantis. Se você tiver que ir, eu desejo que vá logo, pois sua presença continua aqui, e isso não me deixará em paz...
Estou cansada ....
...Cansada das pessoas me magoarem e simplesmente dizerem “sinto muito”, “desculpa”. Essas palavras não curam um coração partido!
... De buscar um amor perfeito, embora saiba que esse amor, de fato, nunca vai existir. Cansada de não poder dizer o que guardo dentro de mim, por que sei que não serei compreendida.
... De descobrir que mesmo olhando nos olhos, as pessoas não são sinceras e que por trás de um belo sorriso pode haver muita maldade, frieza e mentiras.
... De confiar, de acreditar, de ser ingênua e achar que tudo o que me dizem é verdade. De esperar que as pessoas, assim como eu, não dizem o que não sentem.
... De querer o que não posso ter, de amar pela metade, de não poder me apaixonar de verdade, estou cansada de sentimentos vazios e promessas falsas.
... De querer quem não me merece. De esperar de mais das pessoas e me decepcionar. De chorar por quem não vai enxugar minhas lágrimas !!! E de esperar por alguém que partiu e não vai mais voltar...
Vamo pra guerra mulherada! Tamo véia, desiludida, de saco cheio, cínica, cansada, mas não tamo morta!
Mas estou já cansada de minhas hesitações, que já me trouxeram bastante aborrecimento. Tenho sempre que me lembrar que tudo que consegui na vida foi à custa de ousadias, embora pequenas. Quando a gente cai nessa atmosfera de indecisão, se sente perdida.
Estou cansada de tanta gente me achar simpática. Quero os que me acham antipática porque com esses eu tenho afinidade: tenho profunda antipatia por mim.
O que farei de mim? Quase nada. [...] Há um limite de se ser. Já cheguei a esse limite.
Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas... Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração.
Eu estou tão cansada de assustar as pessoas. E de ser o máximo por tão pouco tempo. E de entregar tanta alma de bandeja pra tanta gente que não quer ou não sabe querer. Mas hoje eu não odeio nenhuma dessas pessoas. E hoje eu não me odeio. Hoje eu só fecho os olhos e lembro de você me pedindo sem graça para eu não deixar ninguém ocupar o lugar da minha canga. Tudo o que eu mais queria, por trás de todos esses meus textos tão modernos, sarcásticos e malandros, era de alguém que me pedisse para guardar o lugar. Tá guardado. O da canga e de todo o resto.
Estou cansada, cada vez mais incompreendida e insatisfeita comigo, com a vida e com os outros. Diz-me, porque não nasci igual aos outros, sem dúvidas, sem desejos de impossível? E é isso que me traz sempre desvairada, incompatível com a vida que toda a gente vive.
Cansada. Cansada dos mesmos problemas, mesmas pessoas, mesmas conversas, mesma rotina, da mesma data no calendário. Sempre uma segunda depois de um domingo, sempre um dia depois de uma noite, sempre uma semana após a outra, meses, anos... Sempre assim. Cansada.
Estou cansada de tanta coisa, mas ninguém entende esse meu cansaço, é uma coisa espiritual e não física.
Quero ser melhor do que fui ontem. Melhor do que eu sou, não melhor do que você. Só o melhor que eu possa ser.
Eu sou meio pacata, às vezes impulsiva. Eu sou muito sensata, às vezes emotiva. Eu sou um tanto chata, um tanto positiva. Louca de fato, complicadamente viva.