Coleção pessoal de LaraBottas

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No verão não te verei mais.
Restarão as fotografias que sei de cor e a brisa nas árvores...
E se chover dentro de mim, me tempestuarei nas páginas de um bom livro com uma história de vidas retalhadas.
Você sempre foi meu verso favorito, apesar de inverso e feito á mão.
Eu deixarei te esquecer, enquanto as luzes cintilantes invadem meu quarto.
Todos nós aprendemos, cedo ou tarde.
Pois hoje faz frio, mas amanhã terá sol.

Sim, ás vezes ele me dói. Num sábado a tarde, ele me dói. Pós uma noite inteira de sonhos. Eu acho de verdade que amei, não sei quanto e até quando, mas me lembro dele, quando ele me dói. num sábado a tarde. Mas olho pela minha varanda o sol de uma vida inteira pela frente. Não será a última vez que alguém me dói, não será a última vez que irei amar...
Sigo...
"Olha o sol lá fora", digo pra mim mesma.

Ame muito e não se pergunte por quê.
Mesmo que as conclusões sobre esse episódio não sejam realistas.
Pois a maior realidade aparente da vida, é vivermos todas as vidas da vida!

Todo mundo quer ter alguém, ninguém quer ficar sozinho, mas nem todo mundo quer ceder, nem todo mundo quer dividir, há quem queira apenas pular de cama em cama, há quem queira somente por uma semana, há quem queira sentir que ama. O que eu quero? Eu não sei.

Eu acho que te amo. Eu tenho que usar o "acho" na frente pra me proteger, sinto tanto ser assim, talvez seja melhor eu dizer: sim!

As pessoas vivem procurando, caçando, cavando, incansavelmente um sentimento gritante, quando ás vezes ele existe de forma sutil - nos detalhes, nos momentos. A paixão nem sempre precisa ser avassaladora, intensa, tirar o sono ou provocar suspiros para ser real. Talvez eu esteja completamente apaixonada, de uma forma madura, coerente, racional e tranquila. O que conta são dias vividos e se esses são maravilhosos, pra que querer mais? Ou mesmo, para que nos preocuparmos com o que sentimos a distância, se o que vivemos e fazemos quando estamos juntos será o que iremos guardar e lembrar depois?

Aguém vem vindo?
Espero...esperando...esperança...
de alguém com a chave...
enquanto eu escrevo cartas...

Quero esquecer esses números do tempo
Horas e horas olhando teus olhos
Tocar bocas
Ouvir você de você
Azul bonito
Descobrir você, debaixo das cobertas rindo
Um monte de coisa que imagino
E um monte de um gostar sem por quê

Dança sem dimensões coração antes de vê-lo
Já até me acostumei que agora se acalma
Que não tem mais água nas mãos
Nem mais asas batendo no estômago
Que quando o vejo
Bonito e azul
De olhos gentis

...E a cada decepção comigo mesma no meu incansável e infantil ato de quebrar qualquer coisa que comece a brotar dentro de mim por outro alguém, eis que percebo: Talvez eu não saiba mais como amar...

O mais bonito da vida, é não sabermos o que virá depois, mas se posso dar um conselho que aos trancos e barrancos aprendi é que, planos não existem e deixar de tê-los não nos mantêm necessariamente parados no mesmo lugar, porque se deixar levar, já é se movimentar e sair do lugar estático de nós mesmos. Guarde somente a ti, as tuas decisões. Aí, quando mais a frente alguém lhe perguntar, só diga: o tempo passou pra mim, também!

Eu não quero encontrar a pessoa certa, não, não mesmo.
Quero que ela seja toda errada, toda torta, que venha na hora errada, que entre pela janela ao invés da porta, que chegue em uma data qualquer e sem aviso prévio, que venha despreparada ou chegue atrasada, mas que aos poucos, não queira partir, não consiga ir embora.
Não quero que ela me ame assim que me veja, talvez até que não vá com a minha cara, que me ache de repente superficialmente chata ou antiquada, mas que entenda que gostar ou não de alguém é algo que só depende da convivência e do "se permitir" conhecer o outro.
Não quero que ela veja minhas qualidades de pronto, nem que me ache incrível no primeiro encontro caso eu lhe arranque suspiros, não, não quero, quero sim é que descubra aos poucos o melhor de mim.
Não quero que ela seja irresistível, daquelas pessoas que só de olhar dá vontade de engolir ou pôr no bolso, não isso não, eu quero é alguém a quem eu não queira resistir, com todas as coisas erradas e certas que ela possa ter.
Não quero que ela seja super interessante, quero que ela tenha manias e erros irreparáveis e tudo isso a torne antes de tudo singular.
Não quero a pessoa certa.
Quero a pessoa errada, que vá contra minha racionalidade, aos padrões da sociedade, aí sim, saberei que realmente é pra ser!

Aos domingos tem gente que pousa, tem gente que ousa, tem gente que coisa.
Aos domingos tem gente que dorme, tem gente que morre, tem gente que corre.
Aos domingos tem gente que samba, tem gente que cansa, tem gente que dança, eu aos domingos sinto sua falta....

Rock é pro grito, Samba é pro pé, Jazz é pra alma.

Me diga, por favor, qualquer coisa bonita. Senão morrerei hoje!Senão morrerei agora. Você entende o que é morrer? Eu gosto de escrever poemas pra você. Eu gosto de escrever quando estou triste. Quando estou com raiva de nós, tenho vontade de gritar. Sabe o que eu queria gritar agora? Que te amo, apesar de tudo. Apesar mesmo. Eu não sei quando morrerei, mas se eu morresse hoje, você me diria coisas bonitas?

Tenho uma confissão a fazer e não quero poetizar frases
Eu não estou apaixonada por ninguém e não quero que isso aconteça, qualquer pessoa que se aproximar de mim deve saber que não tenho nada a oferecer a não ser minha confusão.
Hoje eu gritaria, se eu pudesse, mas ao invés de gritar, só serei transparente que antes de tudo é o berro da minh'alma.
Não desejo nada, o destino que me leve e se não me levar, passo por cima e sigo sem rumo.

Eu descobri que a sorte não existe; Ela até existe, porém não é aleatória. Tudo que você atrai, vem de pensamentos, ações e ideais que você emana. Coisas boas acontecem, principalmente quando se quer isso. Alguns chamam de sorte, pode ser; Eu chamo de troca, minha com o universo!

Têm almas que batem, que combinam, que nem sempre se conhecem ou se viram, mas se encontram em contínuo, vezes entre tantas superfícies de carne e de palavras dispensáveis, que quando onde se tocam, se olham, se vêem e se reconhecem, em silêncio

Eu sempre escrevo melhor quando estou triste. Sempre encontrei as palavras mais excruciantes para tocar e ferir nas minhas poesias. Hoje, busco as palavras mais afáveis, mais ternas. Estar feliz, me faz muito mais singela.

Aqui estou, procurando respostas e sinais.
Você me abraça, mas realmente você precisa de mim?