Coleção pessoal de lalislais
Sim, sou sutilmente sarcástica com os medíocres, a ponto deles não entenderem o sarcasmo e se passarem por bobos.
Sarcasmo não o único serviço que eu ofereço.
Eu até mudaria o mundo, se essa tarefa fosse bem remunerada.
A melhor filosofia, relativamente à sociedade, é a de aliar, a seu respeito, o sarcasmo da satisfação à indulgência do desprezo.
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.
Presa num mundo de incertezas, irônica, sarcástica, gosto do que me tira o sono, corro atrás de coisas imposíveis, não sou boa com números e muito menos com respostas rápidas, sou incerta não sei o que quero da vida, mais eu sei o que ela quer de mim, não coleciono inimigos prefiro me contentar com uma coleção de amigos contados a dedo. Meu coração está livre, e eu estou procurando minha paz interior, não sou igual todos os dias, sou uma mistura de gêneros e sempre tenho efeitos colaterais, procuro me manter no aninimato da minha própria vida, odeio lugares cheios e não gosto de açai, não gosto de bolsa me sinto desconfortável, procuro sempre coisas novas, tomo decisões e sempre aceito pagar o preço, sempre me apaixono pelo cara errado, adoro sorrir, choro facilmente enfim minha vida é um barco que eu ainda não aprendi a navegar.
''APAGADOR''
Não chore, eu quero perguntar a você
Apenas um capricho esgoísta, apenas um desejo, por favor conceda-me
Teceu a partir das flores que você e eu gostamos
A coroa de flores e eu, deixe-nos flutuar sobre a água e fluxo
A suave melodia que me faz lembrar lentamente, para o adeus sem uma promessa
"Eternamente"
Porque eu irei fazer você tão forte como um pensamento que eu não posso alcançar
A anêmona que cernelha, por favor se esqueça
Nunca pare se sorrir, é como eu gosto de você
A tristeza é apagada, eu quero que você se mantenha inalterada
Ser estúpido, egoísta e ter boa saúde, eis as condições ideais para se ser feliz. Mas se a primeira vos falta, tudo está perdido.
Meu coração bate...
Em pulsos descompassados e constantes, em um instante mágico o tempo é sem fim
Pulsos que ecoam de momento e que ecoam pela eternidade.
Seu sorriso se abre, mostrando-me o paraíso
Sua beleza majestosa
Traços coloridos e gentis
Encanto expressado em seu sorriso terno e cativante
Neste instante minh’ alma ganha vida,
Iluminada pela chama do mais belo e singelo sentimento.
Lá fora a chuva ainda caí,
Silêncio ouça o barulho das águas espatifando-se na rocha.
Os papeis se invertem,
Minh’alma se faz água (o destino rocha implacável),
Do céu vem,
Ao seu sobe.
Novamente a terra (realidade) desce.
Neste ciclo de mudanças escrevo.
Vigésimo sétimo dia de um ano qualquer,
A luz de vela ilumina meus traços,
Singelos traços,
Incapazes de mudar uma única linha do temido destino.
Ventos e trovões rugem,
Quebra-se o divino silêncio,
Vejo-me rocha.
Eis que percebo ti esta longe,
A lembrança do seu olhar é eternamente presente.
Oh ventos de melancolia batem sobre a rocha.
Pulsos Cortados
Pulsos cortados, meu sangue se espalha pela minha cama.
Pessoas entram e saem do meu leito sem perceber que estou morrendo.
Não morro por ele, mas por mim.
Não agüento mais esse tempo de angústia.
Tempo de solidão.
O medo do futuro.
Medo do presente.
E fúria do passado.
Ninguém ver que estou morrendo.
Então permaneço perdido em meus pensamentos.
Esperando a morte chegar.
Então o tempo de angústia passará.
O tempo de solidão também.
Não haverá mais medo do futuro.
Medo do presente e fúria do passado.
Não sinto dor nos meus pulsos cortados.
Só o frio, o frio do fim.
O degelo de uma vida de encontro ao mar de liberdade.
Não sou a mulher
que corta os pulsos e se joga da janela
nem aquela que abre o gás
nem mesmo a loba que entra no rio
com os bolsos cheios de pedra.
Sou todas elas.