Coleção pessoal de lagescinthia
Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina.
Tudo o que se ganha nessa vida é pra perder
Tem que acontecer
Tem que ser assim
Nada permanece inalterado até o fim...
Para desintristecer
Meu coração tão só,
Basta encontrar você no caminho,
Arrastando meu olhar como imã...
Senti saudade, vontade de voltar. Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar. Mas sabe como é difícil encontrar a palavra certa, a hora certa de voltar. A porta aberta, a hora certa de chegar. Eu que não fumo, queria um cigarro. Eu que não amo você, envelheci dez anos ou mais nesse último mês. Eu que não bebo pedi um conhaque, pra enfrentar o inverno que entra pela porta que você deixou aberta ao sair.
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
Venha, meu amigo. Deixe esse regaço. Brinque com meu fogo. Venha se queimar. Faça como eu digo. Faça como eu faço. Aja duas vezes antes de pensar... Eu semeio o vento. Na minha cidade. Vou pra rua e bebo a tempestade.
Quem dera que sintas as dores de amores que louco senti; Quem dera que sintas... Não negues, não mintas, eu vi!
Há um prazer nas florestas desconhecidas;
Um entusiasmo na costa solitária;
Uma sociedade onde ninguém penetra;
Pelo mar profundo e música em seu rugir;
Amo não menos o homem, mas mais a natureza...
Não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. Mas a lágrima que agora queima a minha face me força a fazê-lo.