Coleção pessoal de LaercioMonteiro
Dois que se vão,
Dois que nessa vida não estão
Dor para milhares,
Dor maior para familiares.
Amizade forte no início,
Que quase cai no precipício
Mas quando há irmandade,
Prevalece o que é de verdade.
Chorão e Champignon,
Sim, esse som é bom
Beat-box foi a batida,
A última levou mais uma vida.
Quando soube, pensei: "Não acredito"
Já se foi, de novo, mais um ídolo
Por quê vocês se foram assim?
Essa tristeza não atinge só a mim
Não atinge só a mim. Oh, no. (refrão)
Quando penso que vou enfraquecer,
Também penso como tudo deve ser
Neste mundo, tão doente
Destruído, decadente
Quero esquecer todo esse mal
Vou escutar Charlie Brown.
Tantos anos de labuta
Dias de glória, dias de luta
Jamais se sinta sozinho
Tropeçando em seu próprio caminho
Resgate suas forças, sinta-se bem
Só os loucos sabem.
Quando soube, pensei: "Não acredito"
Já se foi, de novo, mais um ídolo
Por quê vocês se foram assim?
Essa tristeza não atinge só a mim
Não atinge só a mim. Oh, no. (refrão)
Sou brasileiro, trabalhador
Sou guerreiro, batalhador
Com Charlie Brown no coração,
Representando a nossa nação.
Mas por quê vocês se foram assim?
Por quê vocês se foram assim? (2x)
Essa tristeza não atinge só a mim.
Muita gente não gosta de mim
Devido eu ser assim
E aqueles que se dizem amigos
Parecem mais com desconhecidos.
Sim, a solidão é minha melhor companheira
Nunca me abandonou, mesmo que eu queira
Fazer dela a minha companhia
É um dos hábitos de meu dia-a-dia.
Se ela vier para acompanhá-la comigo
Abro meus braços, como seu amado e amigo
Para estar ao meu lado e vice-versa.
Pensam que eu me sinto infeliz
E que choro igual a um chafariz
Desculpem, eu vos enganei.
Na Matemática com interpretação algébrica, uma divisão de um número maior do que zero por zero tende ao infinito (Exemplo: 1/0 = Inf). É um caso particular que resulta em contradições e paradoxos quando se divide por este valor (0). Desde então, estive avaliando tal caso e criei uma tese na qual diz que todo número (n > 0) dividido por zero deve permanecer inalterado, isoladamente. Bom, a princípio parece loucura ou a mesma idéia de Mahavira, matemático indiano que tentou explicar esse cálculo, mas de maneira errônea. Mas deixe-me explicar. Nas calculadoras comuns (e até em algumas científicas) a divisão de um número maior do que zero por zero não é aplicável (devido usar interpretação elementar baseada na aritmética simples), resultando em um erro acompanhado de uma mensagem. Quando se consegue efetuar esta operação, obtemos o infinito como resultado. Mas, como já dito, nesta situação há contradições e paradoxos, aceitando-se, desde então, apenas a indefinição ou indeterminação. Portanto, resolvi observar as idéias e notar que, tratando ISOLADAMENTE o dividendo (1), seu valor deve permanecer o mesmo, já que há indefinição ou indeterminação efetuando-se a divisão por zero. Não estou afirmando que 1/0 = 1, mas que, a operação não deve ser efetuada por motivos de indefinição ou indeterminação do cálculo, mantendo-se, a partir de então, o dividendo, que é 1.
Falta de inspiração
Com ar de sufocação
Vontade de viver
Quando se está a morrer.
Ódio e rancor
Para esconder a dor
Pressa e ansiedade
Tentando matar a saudade.
Vendo o céu e indo ao inferno
Sentindo calor em pleno inverno
Não é febre ou qualquer enfermidade
Apenas a dor da saudade.
Mundo virtual e mundo real
Em um, só observo, no outro, eu encontro
E o que era doce, tornou-se sal.
Vou-me livrar dessa loucura
De um jeito ou de outro
Mesmo vomitando poesia pura.
Fazer alguém, que nunca tinha sentido o amor, senti-lo pela primeira vez e depois ir embora da vida dessa pessoa é algo que não se deve fazer. As consequências são desastrosas.
As perguntas são os satélites de minha cabeça. E a minha órbita, dia a dia, está ficando cada vez mais cheia delas.
Manter-se na mesmice é permanecer na imóvel normalidade. A quebra dessa rotina é característica do novo.
A perfeição é constituída de erros e o sucesso é uma gama de tentativas frustradas que levaram ao êxito.
Não, nada está estranho. Apenas sínteses nervosas de pensamentos impulsivos que ocasionam atitudes de mesma classe. Relaxamento mental é crucial para o equilíbrio corporal. Está tudo bem.
Não quero esquecer nenhum detalhe seu,
Embora eu mostre um sorriso que não é meu
Às vezes, pareço esquecer algo que aparenta ser irreversível
Mas quando alguém entra em sua vida, torna-se inesquecível.
Estrelas vão surgir
E o sol partiu por trás da rua
Se eu saio por aí,
É porque a busca continua.
Busco-te em todos lugares
Encontro-te até no mais oculto dos olhares
Percebo o âmago da minha loucura
Quando deparo-me em grande amargura.
Por quê é tudo assim?
Tão estranho para mim
Por quê a humanidade é assim?
Com tanta maldade sem fim.
Busco respostas em meu inferno pessoal
Faço pesquisas em meu laboratório invisível
Que pensa o bem, mas também opera o mal.
Do jeito que eu vim,
Do jeito que eu vou
É do jeito que eu vivo,
O meu eu não voltou
Quem, porventura, se incomodou
Porque nunca me viu da maneira que não sou.
Apenas permaneci de um jeito que se fortificou
Sua natureza artificial apenas piorou
A patir do momento que não me magoou
Está ligado na parada? Porque repetir eu não vou.
No que estou pensando? Bom, para dizer a verdade, às vezes, é melhor não dizer. Má interpretação é o que não falta; apreço pelo que tu pensas, pior ainda. Isso não quer dizer fechamento ou silêncio literal completo, mas cautela quanto às pessoas, variáveis estranhas e desconhecidas deste mundo que gira sobre o próprio eixo.
Admirando Vênus em sua beleza brilhante
Que, da Terra, parece um pequeno astro
Jorrando seu esplendor em um planeta escuro, sem luz
Vênus, Vênus... Ajude o Sol a iluminar este planeta
E dê clareza a todas essas cabeças que insistem em não pensar.