Coleção pessoal de kzaqueti
O que é sonhar?
Se ao amanhecer o sonho acaba
O que é sonhar?
Se os limites que nos aprisionam não se dissolvem
Por que sonhar?
Sonhar para ser liberto ou para sofrer?
Sonhar, eu diria, é viver
E viver é traçar no papel cores que fluem,
Como um livro que transforma, guiando a correnteza das emoções.
Sonhar é ser autêntico, é viver mesmo na utopia,
Onde os pingos de cor que escapam do papel ganham vida.
Seja utopia, para colorir as manhãs que atormentam nossos dias.
Seja realizador de sonhos,
Para que, desses sonhos, nasça o mundo,
E desse mundo, o sonho genuíno que sonhamos viver.
Quando não se conhece a história de vida das pessoas, que não sejamos promotores de acusação ou juízes delas, pois com a mesma medida que julgarmos, também seremos Julgados por Deus Eterno Juiz!
Tenho inúmeros sentimentos
Pensar me faz sempre querer mais;
Querer viver mais..
Ser mais..
Estar mais..
Pertencer mais…
Mas como o pensamento não se prende, Eu logo me dou conta que;
já sou,
Já estou,
E já pertenço,
Não sei exatamente a à que, onde, e o que, mas sempre seguindo, enfrente.
Nesse universo devemos fazer, ao menos, uma diferença positiva na vida de alguém e devemos sempre querer ir mais além, às estrelas estão contigo.
A única maneira de não cometer erros é fazendo nada. Este, no entanto, é certamente um dos maiores erros que se poderia cometer em toda uma existência.
Aprenda com os erros dos outros. Você não consegue viver tempo suficiente para cometer todos por si mesmo.
Assim como o vento
balança a Palma Real
assim age no pensamento
a sua presença sem igual
Nas tuas mãos tens
o tempo e a urgência
apenas levo a inspiração
até a última consequência
Tem se erguido a cada
dia no destino a poesia
mansa com total sinestesia
Assim anda agindo o destino
combinador para unir
incansáveis passos no caminho.
AMOR ETERNO
Mãe e filha estavam caminhando pela praia.
Num certo ponto, a menina perguntou:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pegue um pouco de areia e feche a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia coma mão, com mais velocidade a areia escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!
- Eu sei, agora abra completamente a mão...
A menina obedeceu mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la em minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pegue outra vez um pouco de areia e deixe-a na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.
- É assim que se faz durar um amor.
"À medida que dialogamos, lembremos que as palavras são como pedras jogadas num lago - criam ondulações que se estendem para além do ponto inicial. Cultivemos uma linguagem que promova a harmonia, construa pontes entre corações e perdure como uma canção suave na memória daqueles que nos ouvem."
Quantas vezes belas?
Quantas vezes feras?
Belas princesas encantando corações...
Feras, quando feridas na alma.
Por um Triz
Quando eu parto, eu me parto em dois.
Sozinho, meu coração quase para de bater.
Volto pra casa, fico de pé nessa sala vazia,
Que só a sua alegria é capaz de encher.
Saiba que desde quando era só uma faísca,
A tua companhia sempre foi capaz de me aquecer.
Mesmo fingindo não se sentir tão sozinha,
Me espera contente. Eu preciso tanto te ver.
Quando está distante, reviro meu mundo,
Quase enlouqueço, tentando me convencer,
Que teus grandes olhos negros entendem:
Não é você que precisa de mim,
Eu que não existo sem você.
(Besouro Revirado)
Soneto da Despedida
Quando te vi passando por aquela porta,
Pareceu-me que ia junto contigo.
Senti o tormento me dando uma amostra
Do que seria viver sempre arrependido.
Arrependo-me por não ter tido a coragem
De estender minha mão e segurar a tua,
E dizer-te numa simples e doce mensagem:
Nunca se esqueça da minha triste figura.
A amarga ausência permanece no ar
E a inesperada partida ainda agoniza.
Se o meu sofrimento pudesse o tempo parar
E prolongar este abraço por uma eternidade,
Minha tristeza iria te mostrar
Que nunca te odiei, só a amei sem coragem.
(Besouro Revirado)
Eu fui a filha que eu queria muito;
Eu fui a irmã que sempre sonhei em ter;
Eu fui a amiga que ansiei encontrar;
Eu fui a esposa que cuidava como eu queria ser cuidada;
Eu fui a líder que enaltecia e não a que humilhava;
Encontrei infidelidade ao longo da minha vida, fui ferida, machucada por pessoas que confiei e entreguei meu coração, mas contudo nunca desisti, fui determinada e hoje colho os frutos das minhas escolhas.
Eu fui, eu sou e sempre serei!
Sou leal a mim, tenho convicção dos meus valores.
Seja fiel mesmo que o mundo inteiro não seja, faça a diferença, a recompensa é certa!
Saudade, saudade Eterna.
Saudade que aperta, que não quer cessar,
Presença ausente que insiste em ficar,
No tempo que passa, mas nunca carrega,
Essa dor silenciosa, que a alma carrega.
É como um eco no peito a vibrar,
Quanto mais distante, mais forte a pulsar.
Memória gravada, lembrança que arde,
Uma dor que é doce, mas nunca me parte.
O tempo não cura, só faz transbordar,
Saudade eterna, que só faz aumentar.
É ausência sentida em cada manhã,
Na noite vazia, que nunca tem fim.
Saudade que cresce, que toma lugar,
No fundo da alma, não dá pra apagar.
E mesmo que o tempo me faça seguir,
Levo comigo o eterno sentir.
Ao longo dessa trajetória, que chamamos de sonho, é fundamental ter em mente que nem sempre a jornada será tranquila.
Haverão dias de desmotivações e momentos em que a meta parecerá inatingível.
Nesses momentos, a perseverança se torna a chave para continuar seguindo em frente.
Buscar inspiração em histórias de sucesso, aprender com os próprios erros, e celebrar cada pequena vitória, são formas de manter a chama da motivação acesa.
E assim, passo a passo, com determinação e fé, os sonhos podem deixar de ser meros desejos e se transformar em realidades palpáveis.
Afinal, a magia da vida está em nunca parar de sonhar e sempre buscar maneiras de tornar esses sonhos realidade.
Segundas…
Nossas segundas,
Da vontade de te reencontrar,
O frio na barriga ao te olhar
Tenta minha mente enganar, dizendo
"Você precisa parar."
Chega o bom dia acanhado,
O olhar meio de lado.
Com os olhos cerrados,
Procuro desviar o olhar.
Na segunda metade do dia,
Mesmo consciente, tentando enganar,
Vem uma vontade enlouquecente
Dizendo: "Vai lá."
O olhar, antes acanhado, agora é desejo;
O frio na barriga, apenas um lampejo.
Na mente, a vontade ardente
De estar ao seu lado,
O toque no braço,
A ânsia dos teus abraços.
Eis que aquele pensamento da manhã,
Antes consciente,
Agora é desejo ardente
De me entregar.
Me entregar aos teus abraços,
Aos teus beijos molhados,
Ao teu cheiro suado,
Meu corpo cansado
Quer no teu repousar.
Segundas…
A UM AUSENTE
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1.º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...
Sobre as linhas invisíveis que tecem a roupa de nossos destinos;
Roupas tortas, trapos rasgados. Feios.
Costurados um dia por mãos tão habilidosas com a agulha, capazes de juntar aleatoriedade em forma, em moda.
Vestimos um ao outro com as almas e usamos nossos sonhos acessórios.
Até que, no final, nós cansarmos de nos usar, para aderir a uma nova tendência, mudarmos de estilo. Doarmos. Entregar aquilo que um dia nos serviu tão perfeitamente para outro usar (ou jogar fora).
Queria lhe vestir por muito mais tempo.
Quando eu pensei que estava tudo acabado...
Percebi que só estava começando, e eu teria que enfrentar aquilo e levar a vida adiante.
O que eu deixei de perceber foi que a vida adiante é cheia de surpresas. E a única coisa que acabou, foi uma fase.