Coleção pessoal de koppe
Passo a passo caminhamos
Em seguidas direções
Às vezes forçando os sentidos
Com pretensas motivações
Para chegarmos a um destino
Do imaginário desconhecido
E pelo caminho tolhidos
De algumas ilusões.
Um jacu entrou na minha casa
Pobre jacu,
Assustado gritava como alma condenada
Via ali o seu trágico fim
Perdido, não encontra a saída que existia
Grande, indicando a liberdade
Mas o bicho desesperado não percebia
Até que,
Atirando-se como se suicida fosse
Rompe asas nivelando o voo,
Veloz e retesado
Rompendo os fios da cerca do jardim
E,
"Salvo por um triz"
Deve ter pensado.
Do comunismo tenho medo
Porque me tira a liberdade
Extirpa meus direitos
Sufoca minhas motivações
Ceifa meus sonhos
Com sua foice e seu martelo
Símbolos da opressão.
Hoje, pouco há de novidades
Em relação ao ontem
Ontem, também poucos encantos trouxe
Espero o amanhã
Que mesmo sem mudanças
Será um novo porvir
E isso sempre me encanta.
Jamais soube de um governante socialista ou comunista que não vivesse em ricos e suntuosos costumes. A miséria é somente para o povo.
A utopia socialista se vale das populações mais atrasadas, cultural, científica e materialmente para vender a idéia de que o sucesso pessoal pode ser alcançado pela transferência do patrimônio dos outros para o Estado "o grande provedor de todas as necessidades do povo."
O homem comum não tem a paciência da discussão e logo se exalta defendendo suas ideias em contraposição as ideias do seu interlocutor. O sábio, ao contrário, procura escutar atentamente mesmo não concordando, e só ao final dá sua opinião, já processada e enriquecida com o que acaba de compilar.
O papel da imprensa deve ser o papel da indignação, da cobrança por soluções, da informação criteriosa e discutida, da parceria com a sociedade, da exigência, da perseguição dos resultados, da defesa das leis, da crítica às leis, do processo construtivo de uma organização social aprimorada... e não o papel medíocre, passivo, abestalhado, desinformante e irritante que se traduz em lançar sobre cada cidadão todas as mazelas pútridas dos governos e dos criminosos comuns, sem ao menos um manifesto de amparo, de apoio à boa sociedade. A imprensa brasileira é como um vento que vira as páginas de um livro antes que se possa interpretar, traduzir e criticar o que nelas está escrito.
Às vezes o céu me parece cair sobre a minha terra, negro como negro de fumo, obstruindo todo o fluir de meus sentidos, paralisando minha alma e meus pensamentos, parecendo um quarto escuro, um vazio absoluto, a espera de um novo sol e de um novo entendimento.