Coleção pessoal de Koowah

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Saudade é como um pouco de fome:
só passa quando se come a presença.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

Tenho várias caras. Uma delas é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.

Com perdão da palavra, sou um mistério para mim.

E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço.

Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.

Sinto a falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.

E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.

O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.