Coleção pessoal de ketantonio

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⁠Melhor que me amem num asilo, do que me tratem como um saco de entulho dentro de casa. Pois abandono é abandono e, quem não se importa, abandona até quando mora junto.

⁠Muitas pessoas têm preconceito em relação a asilos, ou com os familiares que deixam seus idosos em asilos... Eu mesma não via isso com bons olhos, mas mudei meu conceito.
Têm idosos que são fáceis de lidar, mesmo quando chegam na fase em que voltam a ser criança ou que tenham alguma comorbidade típica da idade. Mas têm idosos que são muito teimosos, colocando-se em riscos constantes quando estão entediados e sozinhos; ou que possuem alguma patologia difícil de tratar, seja pela dificuldade da doença em si ou pela falta de experiência da pessoa responsável, entre outras razões... Acabam então se tornando um fardo para os familiares, que muitas vezes se esforçam, mas não conseguem cuidar da forma ideal.
Nesses casos, eu não vejo problema na decisão de dar um abrigo mais apropriado para o idoso. Ao contrário, penso ser melhor o idoso estar em um lugar com mais segurança e preparo, onde poderá ter mais qualidade de vida acima de tudo, e quem sabe até mais felicidade.
Não estou aqui querendo vender asilos, mesmo porque sei que nem todos são bons, tem uns que sequer deveriam existir. E sim, ainda penso que o melhor lugar do mundo - para qualquer pessoa - é no seu seio familiar. Mas sei que há muitos idosos em situação de completo abandono com sua própria família.
E aí, como faz? Deixa-o a própria sorte, mesmo quando ele poderia estar sendo melhor assistido, por causa de um preconceito bobo? Abandono é abandono e, quem não se importa, abandona até quando mora junto. E há "estranhos" que têm mais consideração e amor que muitos parentes.
Maltrato não tem a ver só com violência física... Há muitos idosos sendo explorados, agredidos psíquica e moralmente, morrendo aos poucos de tristeza na solidão do que deveria ser um lar junto a certos filhos.
Já soube de filhos desejando a morte de um pai ou mãe na velhice, pelo fato de darem trabalho. Assim como já soube de filhos que por necessidade levaram - aos prantos - seu pai ou mãe para viver em asilo, e foram mais presentes na vida deles do que se morassem juntos.
Enfim, queria trazer esse assunto um tanto polêmico para a reflexão de todos. E está aqui, falando sobre isso, uma pessoa que não precisou visitar avós e pais em asilos; e que também não colocou filhos no mundo para ter quem me carregue na velhice.
Como dizia minha mãe: "eu prefiro morrer a me tornar um fardo para alguém". E eu acrescento: se não estiverem comigo porque me amam, então prefiro que não estejam. Melhor que me amem num asilo, do que me tratem como um saco de entulho dentro de casa.
Não julguem antes de saberem sobre as dificuldades e necessidades das pessoas.

⁠Têm futuros que não chegam, assim como têm passados que não passam.

Enquanto algumas pessoas só conseguem notar a presença de Deus nas vitórias, no sucesso e nos momentos de alegrias, eu vejo Deus em cada tragédia pessoal que já passei e que ainda passo.
Eu vejo Deus em cada questionamento humano que faço, em cada lágrima que escorre no meu rosto ou mesmo nas que não caíram, em cada grito que sufoquei ou em cada desabafo que fiz, em cada silêncio ou em cada atitude impulsiva que consegui conter.
Eu vejo Deus inclusive em muitos lugares ou situações que Ele "nem poderia" estar...
Eu vejo Deus nas pessoas que me cercam, nas ações verdadeiras daqueles que me amam, em cada amigo de perto ou de longe que se sensibiliza com as minhas histórias e ora por mim.
Sou grata a Deus, mesmo nas respostas que ainda não tive ou nas que eu não gostaria de ter. Sou grata pela minha paz de espírito, ainda que vivendo uma guerra. Sou grata pelas pessoas que perco e pelas que ganho. Sou grata por todos que fazem o bem em minha vida (Deus sabe seus nomes). Sou grata inclusive pelos momentos de angústias em que passei ou que passo, pois é quando eu mais recebo amor dos que me amam, e é quando eu mais tenho a chance de ser o melhor que consigo, mesmo para os que são os piores pra mim. Afinal, éfácil ser feliz sem ter tristezas, ter paz sem ter conflitos e ser forte sem ter confrontos.
Não importa o que me aconteça... Não importa quantas batalhas eu tenha que travar, quantas tempestades eu tenha que enfrentar, e quanto mais ainda podem me tirar... Nada nem ninguém terá o poder de acabar com a minha fé, de apagar a Luz que habita em mim, de destruir a minha essência e me reduzir a uma existência de desumanidade.

⁠Prefiro mil vezes quem fala verdades duras com palavrões, do que os hipócritas que falam bonito, manso e dão tapinhas, seguidas de punhaladas, nas costas.

⁠Quando me converti a Cristo, percebi que passei a sofrer mais. Mas não porque deixei de ter paz e alegrias, e sim porque deixei de fazer todas as minhas vontades de forma instintiva.
Acontece que os meus maiores conflitos não são com o mundo, pois estes eu não posso controlar.São comigo mesma. Porque o fator primordial de um caráter cristão é o domínio próprio.

⁠Os bons se ajudam.
Os maus se encobrem.

⁠Quando você "se acha", é quando você se perde.
Não queira se encontrar no que você não é, ou no que não pode ser.

⁠A cor da pele não nos define. As atitudes, sim.

A moral e a ética são os "diplomas" mais importantes que uma pessoa pode ter.

O caráter é a "certificação ISO" do ser humano

Você pode ser perito, mestre ou doutor... Pode ter anos de experiência e uma coleção dos melhores cases na sua área de atuação.
Mas se você não for alguém de confiança e não tiver integridade, todo o resto se dissolve por completo e perde o valor.
A moral e a ética ainda são os "diplomas" mais importantes que uma pessoa pode ter, assim como o caráter é a "certificação ISO" do ser humano.

OS QUE NÃO PARAM, PARA QUE "EU POSSA" PARAR

Os professores e coordenadores não pararam, tiveram que se reinventar para a educação não parar... Cientistas, médicos, dentistas, veterinários e enfermeiros não pararam... Coletores de lixo não pararam... Taxistas, Uberistas e motoboys, poucos foram os que pararam... Cozinheiros e faxineiros, muitos não pararam... Padeiros não pararam... Caminhoneiros não pararam... Agricultores não pararam... O pessoal da farmácia, do mercado e da horta, não parou... Policiais, seguranças, vigias, porteiros não pararam... Indústrias, comércios e outros serviços essenciais não pararam...
(Se houver algum setor ou profissional que me esqueci de citar, me desculpe).

Como podem ver, nem todos pararam, porque nem todos PODEM parar.
Parar e se isolar é um luxo, para os que conseguem viver bem, com as contas pagas e comida a vontade em seu isolamento.
Porém, para quem não poderia parar - porque parar é sinônimo de passar fome - para estes o isolamento é tão cruel quanto a ter que ir pra rua sabendo do risco de se contaminar.

Mas, por mais que a gente se isole, tendo que dar essa pausa forçada e sem previsão do retorno da normalidade, a vida não pode parar... E muito do que a maioria ou grande parte consegue parar, se deve a esses que não podem.

E daí eu vejo pessoas desrespeitando as orientações e protocolos. Vejo gente vivendo normalmente e despreocupada, visitando parentes, fazendo festinhas e reuniões familiares, batendo perna na rua, andando por ai sem proteção e solicitando auxílio do governo sem precisar... Pessoas egoístas que pensam apenas nos próprios sacrifícios, dificuldades e vontades.

Infelizmente, o mundo pós-pandemia não será outro... Será exatamente o mesmo!

Quem é individualista e indiferente aos outros vai continuar sendo... Quem é egoísta, mesquinho, ganancioso e oportunista vai continuar sendo... Quem é político, vai continuar fazendo política... Quem vive de corrupção vai continuar corrupto... Quem é assassino vai continuar matando...
E todos os profissionais essenciais (esses que não param para que você e eu "possa" parar), vão continuar sendo desvalorizados, mal remunerados, desprezados... Pois o futebol, QUE ESTÁ PARADO, vai voltar e *os jogadores vão continuar sendo os heróis da pátria, recebendo os melhores salários e benefícios para chutar uma bola.

Um momento como este não transforma as pessoas, apenas revela o pior e o melhor delas.

Obs.: Coloquei os jogadores, com asterisco *, pois sei que nem todos recebem o mesmo tratamento, e nem todos que são supervalorizados, são inúteis e imbecis.

Independente de qual seja a sua posição e condição nesta pandemia, seja grato fazendo sua parte. Pois muitos estão, neste exato momento, se sacrificando, se reinventando, se esforçando, tendo que ter uma força mental e emocional sobre-humana, para que você possa estar o mais seguro possível na sua casa e para que sua vida continue com a máxima normalidade possível.

Os caridosos, os religiosos que gostam de abençoar pessoas, os que tem condições de ser generosos... A hora é agora, de não somente orar ou rezar, como também de ser e agir.

Sobre a pandemia:

Responsabilidade é uma coisa, neura é outra.

Responsabilidade gera disciplina, já a neura, enlouquece.

Cuidado para não perder a vida, tentando protegê-la de forma extrema.

Uma boa amizade é aquela que quando o encontro acaba a gente faz "ahhh" e não "ufa".

Na aritmética da amizade, uma boa relação é aquelaem que as diferenças mais agregam do que subtraem.

Quem matou Jesus?

- Os judeus, que escolheram Barrabás?

- Pilatos, que "lavou as mãos"?

- Os fariseus, que denunciaram e levantaram falso testemunho?

- Judas, que demonstrou sua ganância com um beijo?

- Os apóstolos, que não fizeram nada para impedir?

- O soldado romano, que fincou a lança?

- O diabo, que fez a cabeça de todo mundo?

- Deus Pai, que entregou seu Filho como cordeiro? Ou o Deus Filho que se entregou como sacrifício?

Ao meu ver, nenhuma dessas alternativas está correta.

Afinal, quem matou Jesus?

A desobediência de Adão, seria a minha resposta. Pois se Adão tivesse obedecido, nada do que está descrito acima teria acontecido.

Fé sem ação é fé em vão.

Precisou vir um vírus para nos lembrar da importância de um simples abraço e de uma conversa pessoalmente entre amigos.
Precisou uma pandemia para nos fazer valorizar o nosso lar, um momento em família, nossa reconexão com quem mais amamos.
Nesse momento de necessidade de resguardo, temos a oportunidade de renovarmos e fortalecermos nossos laços mais íntimos.
É tempo de desacelerar. De olhar em volta e dar valor para as coisas mais simples e preciosas da vida.
Que desse caos, brote a humanidade nos corações egoístas e maldosos.
A todos nós, que fique a lição: Não somos máquinas, nem semideuses.
Somos frágeis. Somos pó.
E nossa casa não é uma prisão. Prisão é ter de respirar através de um aparelho, sem saber se haverá a chance de ao menos um adeus.
Os que podem ficar em casa, fiquem por aqueles que não podem.
Os que não podem, se cuidem o quanto puderem.
Vamos conter esse vírus!

A estrada até pode ser longa, mas quem te acompanha tem o poder de suavizar o caminho.