Coleção pessoal de KaduCosta

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Olhos Negros
5 de abril de 2013 às 22:49


Quando os olhos do poeta não agüentar mais enxergar realidade
E ao ver velhos amigosvisionários fustigados pela dor...

O poeta então reinventa a roda do brincar fazendo que ossonhos se misturem novamente as meias verdades... “Verdade”.

Razão, emoção e imaginação brincando em uma eterna gangorra,
A morte sutil das palavras e o pulsar do coração.

Seu único desejo! Poder voar...

O poeta cria asas com linha e algodão, tecendo os caminhos de uma vida errante...
Ele gira a roda, gira a roda para refletir em silêncio.

Pois, somente em seus olhos carrega o mundo e um cemitério daqueles que amou...



Kadu Costa

Fragmentos diluídos
12 de janeiro de 2013 às 22:42

Que guerra fútil sem sentido
Que o herói se esconde e se destrói...
Qualquer compaixão será abrigo,
Da ilusão, que alívio!

Que a vida sem caroço
Que se consome e não constrói,
Qualquer amor será traidor
Do âmago que se rói.

Que ignora e nada dói,
A saudade tudo mói...
Qualquer árvore será remorso.

Que fútil,
Qualquer mudança será útil...
Da esperança que não se calcula,
Vivemos além!
Que tua memória carregue teu dia...

Da Vida que não se corrói!
Fragmentos diluídos – Kadu Artes – Ready Made

Espelho
4 de janeiro de 2013 às 14:12
Espelhos que refletem a velha imagem
Sente o tempo em todas as linhas do seu rosto
Quanto tempo mais? Para devorar o que ainda resta...
Sinto que o tempo é curto.

Porém não quero chorar!
Estou feliz diante de você, não tenho medo nem tão pouco arrependimento.
Quero apenas o silêncio neste instante, apenas uma pausa para reflexão. Posso?
Minha vida toda diante dos meus olhos, como pude enxergar e mesmo assim não conseguir ver nada. E tudo está tão claro e limpo...

Consciência, onde está consciência porque não te escuto mais...
Estou tão leve quanto o ar, “consciência”.

Talvez tudo isso possa ser um sonho, não me recordo de homens poderem voar?
E meus amigos onde estão neste momento:_ Família, cachorro, casa...
Onde estão todos?
Por que não consigo vê-los? Aos poucos estou esquecendo tudo!
Esquecendo, esquecendo, esquecendo... “Morrendo”
E novamente nascendo...

Kadu Costa

Tributo a Yoko
4 de janeiro de 2013 às 14:03
Imagine uma mulher
Imagine uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas...

Imagine não haver países
E nenhuma religião também
Nada para matar ou morrer...

Imagine essa mesma mulher, observando seu tempo e espaço
Vivendo para o hoje, compartilhando com o mundo o seu olhar sensível
Pois mesmo com a agulha em sua alma, enfincada por um louco atirador...

Criou uma das mais belas de suas obras, A janela para o céu...
Imagine um portal imaginário, longe de ser conceitual, moderno, ou contemporâneo.
Uma arte mais que espiritual, ligando dois mundos paralelos entre o amor e a dor!

Imagine a força dessa mulher, pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu?
Abre teus braços essa grande fonte de sensibilidade, pra somar com sua arte o que as pessoas só pensam em dividir...

Imagine um mundo sem guerra?
Imagine todas as pessoas vivendo em paz... Já imaginou?
Essa mulher sim! “Yoko Ono” não só imagina, mas com sua arte luta por um mundo melhor e pela paz. E você. O que faz com sua arte?


Kadu Costa

O BOBO DA CORTE
5 de janeiro de 2013 às 11:52
Na intenção de fazer o Rei sorrir,
O bobo da corte veio se apresentar...
Com seus acordes dissonantes e seus gracejos disparates.

Leva a rir a multidão.
Intrigante e muitas vezes privilegiado, começa a olhar desconfiado...
No salão principal fotos da criadagem e suas caras de fome!

Envolto a tantas meias verdades lembrou-se o “Bobo”.
Da tristeza que carregava em seu coração.
E em uma luta desumana entre alegria e tristeza,
Que travava seu coração...

O clown começou a chorar diante da corte,
Que logo percebia que sua maquiagem multicolorida escorria...
A feiúra que divertia então o Rei cedeu espaço para uma deformação...

Foi quando ouviu um grande grito que vinha debaixo da coroa real.
_ Que insulto, um palhaço com rosto de gente que ao invés de nos divertir
Chora pela fome de rostos desconhecidos!

Morte é seu destino...

O Bobo em seu último suspiro suplicou sem ao menos se preocupar com o rumo
Que sua vida ia tomar.
E aproveitando toda liberdade de ação, exclamou bem do fundo de seu coração uma das poesias mais belas, dizendo que era seu ato final.

O Rei cruel, mas curioso e cordial... Deixou o Clown se expressar...
Mal sabia que esse era seu erro!

E no ato solene e polêmico recitou sua poesia dirigindo seu olhar ao Rei.


O Rei dos Bobos
Passou a estudar e a conhecer
As fantasias, anedotas por vocação...
Carregava algumas moedas que ganhava ao cantar.

Era feliz,
Pois nunca havia presenciado a tristeza no olhar.
Seu defeito foi sentir emoção,
E o suplicio no ventre

A arte iria completá-lo,
Mas ainda sim pareceu banal
E sem forças pra continuar a recitar...

Olhou para o céu e pasmou-se com tantas cores,
Pediu em oração...
Sob a proteção de sua companhia,
O insolente que não podia chorar...

Permitiu-se nascer para fazer rir,
E antes mesmo que acabasse a cantoria.

Faça-me o favor completo.
Mande enforcá-lo um quarto de hora antes de me fazer mal.
"Já perdi muito tempo com poesia".

Kadu Costa

Canção pro Ar
12 de janeiro de 2013 às 23:57
Nuvem passageira
Alma perdida nos céus de redemoinhos,
Tentando esconder o Sol que habita antes de ti...

Vem com o vento forte de maus presságios
Tolos, loucos e aflitos.
Percebem suas tranças além dos sentidos.

Faz declínio no infortúnio,
Quando ouve seu chamado
Nuvem passageira

Segue em frente
Imutável pensamento,
Varrendo a poeira suja do ar...

Kadu Costa

O dia da cor
6 de abril de 2011 às 21:43
Estou vendo estrelas em um céu rosa e anil...
Dentro de mim não ouço nada, totalmente calmo onde hábita o velho altar...

Olhares infindos buscando e somando um espaço vazio
Tudo permanece cheio de poeira cósmica, e o corpo vaga longe da alma...

A cada passo um novo sabor, o rosto se esconde no seu próprio alvo de rotação
Além da humanidade e insanidade que "nois" cultura a cultuar...

Vejo nas entranhas o cancer de objetos jogados no próprio egoismo
Homens, mulheres uma infinita plantação de algodão, devorada pela essência da traça humana

O resto a ser consumido
Vinde a mim, carneiros, e olhem o meu sacrifício!

Ovelha desgarrada, casulos de obras e dor...
Olhe dentro do sepulcro
Então novamente estarei por perto! Consciência... Onde está consciência?

O não pensar!
1 de maio de 2011 às 00:55
Seria bem mais fácil ser um ignorante e assim poder rastejar diante dos intelectos malditos... Porém minha cabeça está cheia como rio, que urina de pernas bem abertas para um oceano de tamanha compreensão humana.

Seria bem mais fácil ser alienado ao invés de ser um questionador, diante do ódio e contos de cantos, sem liberdade de expressão... Ao contrário deste ser de usinas, que só conseguem raciocinar enquanto moem suas canas. E assim vão moendo e remoendo todo seu sugo, caldo ardiloso, e infecto mental...

Seria bem mais fácil ser você em mim, diante de mim a coragem de serem vocês em nós, ou seja, nós em nos! Como pessoas civilizadas e comuns, fazendo sua parte nessa imensa corrente social, contribuindo para o velho e novo mundo, mais um caso de intolerância desprovida de riquezas absolutas.

Construa sua própria engrenagem, e deixem que as pessoas em paz! Para que possa ser produtos massificados desta mesma indústria individual de egos...

Às vezes é preciso ter a força e coragem para criar sua própria engrenagem, e no decorrer de todo o processo ainda abstrato reconheceremos o sabor amargo que tem o caldo da cana.

Eles estão por todos os lados e beiradas, como uma porta de fachada. Máquinas de moer ideias, sem embasamentos científicos, uma mera ilustração de revista em suas “Caras”, Máquinas de moer, nunca irão pensar por si só!

Enquanto não tiver gente pra colocar a cana serão apenas ideias insanas. Seguiremos em frente com esta grande fornalha voluntária, gerando todo processo intrínseco em defesa do meio ambiente!

O não pensar encontra-se em um estado sólido para o gasoso, preocupando-se apenas com consumo e diversões, verdadeiros instrumentos calados, mudos e surdos.

Seria bem mais fácil ser ignorante...

Kadu

Tempo de Espera
9 de junho de 2011 às 21:26
Desde que a mente revela o que deveras
Sente
A mente que mente desde que sente o senão
Sente
Desde que persistentemente à custa justamente
Sente
Nem sempre
Sente
O tempo do verbo finito que desde a dor crescente
Sente
Ele próprio descontentemente, porém
Sente
O desconforto doente de rios insolentes, que principalmente
Sente
A morte!
Sente
O tempo que resta...
Somente...
Kadu Costa - Alma Livre

Pedaços - Trabalho em palavra
29 de junho de 2011 às 21:28
Então, respeito a dimensão quando podemos abrir a porta!
Na verdade, uma questão concreta e cotidiana...
Só é um visto por mim,
que sou um eu;
mas visto de si mesmo.

Ele não é tu, é um eu, mas visto de nos...
porque esse nos entre todos em si.

Perceber isso?
Quando somos conduzidos a pior das ideias inferiores...

É preciso que tudo seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
Que essa capacidade de perceber, esse equipamento em deslocamento
Seja capaz de reter a rara exceção...

Kadu Costa - Filosofia em fragmentos

Provocando-se
6 de julho de 2011 às 13:08
Embora marcado pelo silêncio de constâncias...
Do contrário isso não significa uma linguagem clara e direta.

Talvez por isso seus diálogos sejam espontâneos de dimensões vividamente satíricos...
Ainda que lhe reste pormenor espontaneidade a autocrítica, sua precoce compreensão social é...

De variadas fantasias solene harmonia de formas, leitura corrida, contos diversos e sucessivos. E este olhar fixo em outros momentos de ironia as falsas aparências.

Basta um olhar mais atento para descobrir que a maior influência vem das notas musicais para o título que não encontramos...

Outras explicações foram escritas como dialogo e a cada andar desse edifício literário me encontro cada vez mais experimentado, numa linguagem subversiva e muito específica, em que “a estética é uma simples peça do meu guarda roupa”...

Tente correr para dentro de mim. Esta densidade de emoção interamente analítica que, se modifica a todo o momento. Que vai a puras descobertas empíricas...

Seja como for, para todos os efeitos, “Eu” soube criar a sua própria realidade dentro desta caixa vazia realizando o milagre evidente entre...

Eu e Você


Kadu Costa

Saudações ao Criador Part I
6 de julho de 2011 às 21:27

Mantemos eternamente um diálogo equilibrado
A bebida, o bar, neste universo marcado de credos
Transformações provocadas pelos desmazelos sofridos

E como forte depoimento reza minha oração
Do influxo sujeito simples e composto
Que de certa forma em torno desta grande marginalização

Fixa em contos de lágrimas tamanha incerteza de dia melhores
Porém este pano de ações vem compondo e produzindo a boa poesia
Marcado pelo sangue e suor do trabalho, venho atingir muito presente minha realidade

Perfeição – É este microcosmo de partículas situadas na memória
Diante de ti mestre, efetivamente estes versos podem sumir no espaço e tempo
Uma maneira totalmente autônoma, embora ao final constitua este grande sanatório de ideias, como um pensamento longínquo “universo urbano”.

Enfim como um ser privilegiado, não desejo pedir justamente
E com a velhice da queda enxergo que o orgulho sente a morte que deverás sente
A morte fielmente e outras mortes

Peço humildemente, pois sei que não estou diante do “escritor”
Na verdade "Criador" tudo isso me fez com os olhos postos na mente
O modo peculiar na construção e comportamento desta personalidade poética

Que toca profundamente o abismo do intelectualismo, desde logo tamanha ficção que provém de todos nós...

Procurei em toda galáxia este enredo simples, mas ao mesmo tempo complexo que as eiva de mil e outras histórias.

Em tempo de espera – Os sonhadores estão vivos! E vivamente desde sua estréia...

Saudações ao Criador

Nada
29 de agosto de 2011 às 20:42
Com a agulha em minha alma e o cérebro cheio de dor, apenas hoje consigo enxergar que as Guerras e todas as atrocidades são frutos do nível cultural dessas pessoas, que vivem em apenas em um corpo “O Corpo Sensível”, ou seja, Nós. O grande nada que somos, completamente nada, vermes, pequenos diante do que é puro e divino, do que é extremo, do que é ser vivo, do que é ser racional, do que é ser humano! E não me venha falar da moral, pois sinceramente eu caguei em cima desses hipócritas representados neste grande contexto social... Esta é minha Arte e se chama "O Nada".

Saudações Ao Criador
1 de setembro de 2011 às 18:54

Desplugado - Foi assim que me senti quando me vi sem você./ Me vi um ser virtual, navegando pela rede sem qualquer conexão...
Do meu total desespero, sem melodia, sem tom e sem qualquer harmonia, descobri que sem você da pane/ em cadeia universal...
Só você evita o caos dessa existência do tempo, voltando a me socorrer, me plugando ao seu amor/ refazendo a história de onde tudo começou...
Vou te guardar dentro de mim e de mim guarde o que vivemos/ tudo que no universo represente intensidade absoluta do amor...
E quando nos reencontramos após longa viagem, só quero agradecer ao Senhor...
Obrigado Pai - Por me fazer instrumento de vossa paz! Onde houver ódio que eu leve ao amor...

A rima, o verso e a nota
3 de janeiro de 2012 às 22:31
Como perdemos tempo com coisas que não lembramos,
Com coisas que não rasgamos...

Como a rima, o verso e a nota...

Semeando campos de circunstâncias inferidas...
Além do que diz certas palavras caminha de cor letiva a curetasse os embotados...

A fim de torna-se menos cortante, menos sensível com coisas que não nos fere...

Atenuar a ociosidade enfraquecendo o ânimo.
A força com que perdemos nos lembrou que esquecemos...

A nota, o verso a rima como rima o verso e a nota...

Descobrimos palavras no quadro embutido pelo botão direito...
Capazes de atenuar o tempo de coisas que rasgamos, esquecemos, findaram ou enlouquecemos...

Enlouquecemos, enlouquecemos... Não sentimos não nos lembramos de coisas que perdemos ou coisa que não rasgamos.

A nota que esqueceu, lembramos da rima e não sentimos o verso...
O verso, a nota e a rima...

Simplesmente esquecemos... Por que enlouquecemos!

Kadu Costa - Alma Livre

A morte dentro de tudo que achei...
18 de janeiro de 2012 às 22:00
Há mantimentos dentro dos alforjes,
Ouça sou um homem realmente paciente...

Um pouco descontente. Não é mesmo?
Então vejo que tenho visto para me dizer que está havendo...

Algum perfume novo?
Ouça eu realmente sou um homem paciente...

Um pouco crente e descentemente terreno,
Mas, sabe, há mantimentos dentro dos alforjes...

Esperando pela traça que eivas do tempo,
O vinho enchendo de poeira.

Ó frio que embala minhas noites e realmente me sinto paciente,
Para me dizer que visto naquele instante...

Nunca pensei que pudesse sobreviver!
Por um instante achei tudo que temia dentro de mim...

Porém sou uma pessoa paciente e clinicamente destinado a estar morto...

Se você não terminar com as explicações deixo de me arriscar e não explico nada,
Enquanto terei que me decidir e jurar que tudo que acredito existe nesse mundo que ainda teria que me decidir...

O ferimento foi superficial e nada que ameaçasse minha vida...
Eu desconheço o apreço de tudo que sei, mas que passa pela cabeça que não tenha importância pelo resto da vida!

Não foi bem uma ordem...
Mas quem me deixou a morte entrar e mexer no meu alforje,
Poderia jurar por tudo que existe nesse mundo que sou um cara paciente...

Agora me diga. Quem deu a ordem para que eu fosse abandonado?

Kadu Costa - Alma Livre

Ressuscita-me
18 de janeiro de 2012 às 22:51
ENCHA-ME DE VERDADE,
DAS VERDADES NÃO DITAS...

DAS VERDADES QUE SOU CAPAZ DE SUPORTAR,
DAS VERDADES QUE CORROEM E DILATA A QUAL SE NEGA.

DAS VERDADES FEITAS DE MENTIRAS INACABADAS,
DO MODELO PADRÃO E OBJETIVO.

DAS REPRESENTAÇÕES,
DOS MOLDES,
DAS PODUÇÕES,
DAS PARTES QUE REFINA,
DOS DESEJOS,
E POR TANTOS OUTROS...

ENCHA-ME DE VERDADE
DAS VERDADES NÃO DITAS...

QUE ME SATISFAÇA,
QUANDO NOS AFASTAMOS.

DAS CENAS, ENFIM.

ENCHA-ME DE VERDADE OU DE ALGUMAS PALAVRAS...

DAS PALAVRAS ESCRITAS E AS NÃO DITAS,
ENFIM, DAS PALAVRAS QUE NÃO SÃO ESTRANHAS...

DAS PALAVRAS MODERNAS E CONTEMPORÂNEAS
DAS PALAVRAS QUE MOLDAM E UTILIZAM FORMAS...

DAS PALAVRAS QUE SUBLIMA, QUE PARA NOVOS CAMINHOS,
DAS PALAVRAS QUE CONTÉM VERDADES QUE SÃO ADMITIDAS...

DAS VERDADES, DAS PALAVRAS QUE CONDUZEM PARA FORA DO LIMITE...
DAS VERDADES E PALAVRAS EDUCADAS QUE NÃO SE PODEM CONFIAR,
ENCHAM-ME DE VERDADES, PALAVRAS CONTRADITÓRIAS E INEFICAZES.

KADU COSTA – ALMA LIVRE

O Mago do Manto Negro
9 de outubro de 2011 às 13:31

Palmeiras Reais e Faisões,
Os tigres Imperiais vieram depois...
E mesmo roendo seu pescoço, nada do grande "mago" se mexer!
Ele ficou ali sentado o tempo todo esperando, esperando, esperando, esperando...
Só não seio o quê?


O grande mago do manto negro
guardava consigo o segredo
em profunda meditação...

e mesmo com as feras premeditando o bote
e mesmo com todo o ouro do mundo num pote

não perdia a concentração...

concentrado em que???

nada o seduzia
e nada o fazia temer...

pedaços de nós
16 de janeiro de 2012 às 17:44
o papel em branco, é como o corpo nu de uma mulher virgem
um alvor sem mácula

Mas logo vem as palavras no papel
e o que a mulher pensa ser o céu
... é na verdade o dente sedento por sangue do conde Drácula

que profana os lençóis
que derrama as letras
e que fere a caneta
um pedaço de nós.

Fragmentos de uma noite multifacetada
1 de abril de 2014 às 20:10


Sempre achei que a frustração é a causa do inacabado, imperfeito que se acha bom!

Achar é uma condição fantasma sem verdades tão ruins quanto aos pensamentos e a falta do que falar...

Algumas vezes é preciso espirrar sangue sobre as linhas ou usar esses espaços em branco para finalidades tão vãs...

Escrever com agulha na alma, pedaços de sentimentos enfurecidos pelo cotidiano das pessoas vazias de si mesmas...

E por mais, que, tiramos da gaveta nossa coleção de máscaras... Prefiro ainda a que fica bem escondida entre todas... Aquela que ao fundo sorri para minhas lentes oculares... E fala ao meu consciente!

“Vai cuidar da sua Vida”!



Terrorismo Poético - By Kadu