Coleção pessoal de kaaykefox
Seja um sonhador, e se alguem um dia lhe falar: Você não pode fazer isso, responda: Sim, eu posso. Seja um sonhador
Era um domingo cinzento, pássaros há voar nos céus de Montevidéu, logo chegaria a tarde e com ela acompanhava se
A noite, do topo do morro eu via uma população com casacos
De pele de animais, esperava alguem, mas acho que ela
Esqueceu que alguem estava há lhe esperar, por fim a noite
Veio e com ela o frio intenso, agasalhei me e acendi um
Cigarro, você chegou, era 19h34 horário local, você disse
Que não sabia oque queria e também não queria mais saber,
Eu queria ver como tudo é lá fora, mas você ainda não me deixa entrar, com medo de também querer, mas se é isso que
Você quer, eu posso tentar ser feliz lá fora, tenho alguns
Cigarros, casaco e uma bota.
Eu me vi perdido em ecstasy, me vi arruinado por
Barreiras que eu mesmo escrevi, em um parâmetro
Eficaz ao óxido, tudo era tão familiar, parecia que
Eu já tinha passado por essas sensações.
Então você apareceu, era fevereiro, carnaval de 85,
Me convidou para dançar frevo, eu não sabia, me
Chamou para dançar forró, também não sabia, e
Você me perguntou, tu danças ? Siim. Oque ?
Tango, é isso que eu sei dançar
Entre o nevoeiro da madrugada fria, o barulho
Da solidão se encaixa sobre o sereno e o céu
Escuro e um imenso vazio, deparo me sobre um
Banquinho de madeira e uma casinha no quintal,
Onde a fumaça do meu cigarro toma conta ao
Meu redor e a minha única certeza, é que eu ainda
Estou aqui.
Verdadeiro eu chamo àquele que entra nos desertos vazios de deuses... Nas areias amarelas, queimadas de sol, sedento, ele vê as ilhas cheias de fontes, onde as coisas vivas descansam debaixo das árvores. Não obstante, a sua sede não o convence a tornar-se como um destes, habitantes do conforto; pois onde há oásis aí também se encontram os ídolos
As vezes a melhor opção é seguir em frente,
Por mais que seja doloroso o desapego, por
Mais que seja intrigante a solidão, por mais
Que seja difícil olhar pros lados e não vê
Alguém, siga em frente, no final da rua
Haverá uma porta azul e é nela que está sua
Composição.
Se algo der errado, não culpe o destino, ele não
Tem culpa, se estivesse, você não existiria mais,
Nois já carregamos o leito de morte consigo
Mesmo, esse é o único destino. O fim da vida.
Em meio ao nevoeiro, no sul da Transilvânia, especificadamente no vale do silêncio, habituado sobre o caís de Madelline, embaixo do cálice de fogo, na quarta porta acentuada a direita, de número 777…
Encontrasse um poeta na esquina da luz, comemorando o hanukä e observando a aurora boreal.
Nos vamos chegar lá, mas antes deles chegarem
O mundo dará uma reviravolta e vão se depararar
Com a beira do abismo, mas vão encontrar o lugar
De volta, e quando isso acontecer, eu não estarei
Mais vivo, mas vou estar esperando por vocês.
Na nossa casa...
As memórias demoram a apagar, enquanto isso
Eu me perco em um quarto dentro da minha cabeça
Ouvindo uma canção triste, fumando meu último
Cigarro, e tomando a tristeza dentro do meu copo
De Whisky.
A mudança do estilo é uma coisa natural,
A coragem de ser diferente, é uma espécie em
Extinção. Seja quem você quer ser, seja uma
Pessoa, seja um camaleão
Um dia eu acordei bem cedo, era uma manhã fria,
O sol brilhava entre as janelas frias dos prédios,
Enquanto se escorria o sereno das estruturas dos
Arranhaceis, o céu era cinzento, aliás São Paulo
O céu nunca é azul, pessoas passavam a toda
Hora por mim, vinha do norte e do sul, do leste
E oeste, carros com todo tipo de modelos e cores,
Brancos e pretos, sedan e ret, na avenida um
Barzinho que sempre tocava blues estava fechado,
Até que eu estranhei, o senhor Valdeci sempre
Abria as 5 hrs.
Mais tarde passei em frente ao mesmo barzinho,
E ele ainda há de estar fechado, no dia seguinte
Uma faixa preta como se fosse de luto, estava
Na faixada do barzinho, seu Valdeci havia partido
Desta vida.
Deixou um filho e uma filha, Marli e Osmar, e sua
Esposa vilva Dona Iracema, Marli se formou a
Pouco tempo, Osmar faz meditação no parque a
Procura do seu " eu " e a sua esposa vilva, a Dona Iracema continuou no barzinho todas as manhãs,
Tocando sempre aquele mesmo blues.
Agora sei o motivo de sempre tocar aquele blues,
Era a música deles.
Abro os olhos pra ver se enxergo algo em minha
Frente, mas não vejo nada, sou apenas uma simples
Alma no escuro, condenado a vagar por essa estrada
O frio me acompanha e a noite me serve de parada,
To perdido em um infinito que deve ser a minha casa
Ouço uma música sonolenta e sinto uma grande dor
Intermitente, enquanto um azul com faicas duroradas
Se rezumi em minha frente.
Alma sem muros
Tenho minhas teorias e sei que elas são bem
Diferentes das suas, por isso que elas fazem
Tanto sentido.
Nunca saberemos ao certo, oque existe no centro
Da terra, oque habita nas imensidões das galáxias,
Ou se o céu está acima ou abaixo de nós.
Somos apenas sobreviventes de uma explosão
Estelar. Mas... Uma coisa é certa, sempre
Viveremos na fronteira entre o céu e o inferno