Coleção pessoal de Ka120180
Apenas triste, isso não é nada de mais. É apenas alegria invertida. Já não vejo mais tanta diferença entre rir e chorar. Penso que os sonhos são indeléveis, e não pude esquecer meu maior sonho. Se iludir é bom, desilusão é fatal! Me sinto esquisito, tenho a estranha sensação de que os paraísos artificiais de minha imaginação nada mais foram que pesadelos. Só não quero falar com ninguém agora, quero sentir meus erros devorando minha alma em silêncio. Isso é apenas introspecção.
Apenas triste, e todos que estão visualizando isso já se sentiu assim. Não tem explicação e todos querem saber os motivos, isso vai passar. No fundo a tristeza me alegra, é sinal que aguento a barra para rir de minha depressão e zombar de minhas crises de consciência. Sim eu errei e não consertei, mas nem todos os problemas tem solução. Então eu fico na minha curtindo meu estado mórbido de infelicidade até que isso passe naturalmente.
O que leva alguém a querer mudar algo em sua vida? É tão difícil deixar alguns vícios para trás! As piores 48 horas já passaram, e estou focado em algo que me dá força, quando a crise de abstinência é grande, penso nisso. Sei que nunca vou conquistar meu objetivo, mas tentar não custa nada.
Ei menina! Preste atenção, todo sacrifício é válido, só não vou cavar um buraco no fim do arco-íris, pois o que busco não é um pote de ouro, mas é tão mais valioso do que isso.
Não preciso provar inteligência, não preciso ganhar dinheiro, dinheiro somente o suficiente para alimentar minhas filosofias, e inteligência o suficiente para poder me indignar com o seu materialismo.
Não tenham medo de quando eu abrir minha boca, minhas palavras são inofensivas. Tenham medo quando eu me calar, meu silêncio é letal.
Ainda espero o inesperado, inesperado acaso onde tudo possa acontecer. De repente é só um devaneio, de repente pode ser um furacão.
Na minha mórbida perseverância ainda crio ilusões. Minha utopia é válida, pois creio em algo, e crer é sinal de oxigênio. O ar que passa pelos meus pulmões, também passam pelo meu cerebro.
Quem me julgas pelo que escrevo. quem me julgas pelo que faço. Quem me julgas quando me calo? Enfim, sou sempre réu, mesmo inocente. Sou sempre réu, mesmo culpado.
Tenho medo da morte, não por si só morrer. Morrer faz parte da vida, e começamos a morrer desde o momento da concepção. Acredito em dons, destinos, Karmas e similares. Acredito em um propósito, ou será que vivemos uma vida sem rumo? Acredito nos Maias, Aztecas e Incas, acredito em verdades absolutas ou mentiras substânciais, afinal sou humano e tenho que acreditar em algo. Se bem que muitos me consideram um Extraterrestre, por não me conformar com a incoformável aceitação de todos. Aceitação de um mundo que está prestes do fim, esse fim que vem desde o começo dos tempos. Mas o meu maior medo, é aquele que vem de dentro de mim, não devia dar ouvidos ao meu coração, a cada batimento ele sufoca minha razão. E se minha razão morrer, o que sobrará de mim????
Sabe quando aquele pensamento concreto se desfaz? Quando você se rende a um rosto bonito. Isso é a perdição de um homem.
As Pessoas valem muito mais do que ganham, valem muito mais do que o lugar que ocupam na sociedade, as pessoas valem o quanto pensam, as pessoas valem o quanto agem.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre e para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.