Coleção pessoal de jvscamoes
Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
A história sozinha cria estereótipos, e o problema com estereótipos é que não é que eles não são verdadeiros, mas que eles são incompletos. Eles fazem uma história se tornar a única história.
O príncipe não deve ter a bondade como fundamento de suas ações, mas deve saber ser bom ou mau conforme a necessidade política. Se puder, deve ser bom, mas se necessário deve usar da maldade, evitando sempre o meio termo. Deve evitar ficar em cima do muro e pender hora para um lado hora para outro, pois isso seria sua ruína.
O príncipe que desejar ter sucesso em seu empreendimento deve partir da regra de que as pessoas são más e que na primeira oportunidade elas demonstrarão essa maldade, geralmente traindo o seu superior.
Palavras são, na minha não tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de ferir e de curar.
(Alvo Dumbledore - Harry Potter e as Relíquias da Morte)
Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses.