Coleção pessoal de JuniorOliveiraRJ

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A vaidade


Muitos relacionamentos desfeitos, muitas oportunidades perdidas, o ponto inicial da arrogância, fortalecedor do orgulho, e o princípio da queda de um homem é a vaidade que o tem.

Parece inofensiva ter uma vaidade dita saudável, mas é apenas um mostro em sua infância.

Há quem confunda ambição com ganância, e boa autoestima com vaidade.

Quem tem autoestima elevada, não necessita de vaidade, que se valida na impressão do outro.

em pobres palavras, quem sabe quem é de verdade, não toma atitudes para que outras saibam disso, sua própria compreensão lhe basta.

tendo o controle, não precisa mostrar que estar no controle, muito menos prejudicando-se, machucando e humilhando pessoas para evidenciar isso.

A sabedoria derrota a vaidade, mas sabedoria não se adquire com o tempo de vida, senão todo idoso seria um sabio, e sabemos que não.

ah! Se esse diálogo interno fosse constante: eu preciso fazer isso? o que ganho com essa atitude? vale a pena machucar alguém por micros segundos de reações dopaminergicas ?
preciso dessa satisfação?

Encontramos o verdadeiro valor de outra pessoa, quando estamos conscientes do nosso próprio valor.

Quem se enxerga além daquilo que é, dificilmente valorizará seu igual.

Um conselho que serve de cura ou vacina, é tratar a todos como gostaria de ser tratado.

Com o passe do tempo, aquilo que era uma sentença para solidão, será vista como uma mera descartável vaidade.

⁠Você pode passar a vida olhando para o que não pode fazer, ou descobrir o que consegue.

⁠O desejo de ajudar uma pessoa, não pode ultrapassar o limite de sua liberdade.

⁠ E se?....

Excluído-se espiritualidade, misticismo, qual voz ecoa dente de você?

Sempre que temos algo importante a realizar, um diálogo interno ocorre naturalmente.

Neste diálogo, temos nós consciente e um interlocutor que pode apoiar, concordar ou apresentar os "e se?"

E se não der certo? e se chover? e se ninguém aparecer? e se rirem? e se não gostarem da solução? e se der um branco? e se acabar? e se te deixarem? e se você falhar? e se não der tempo?

Essa mesma voz vem disfarçada de cautela, mas nada mais é, que a voz do medo, voz da dúvida que impede a fé.

Medo que te faz duvidar, para que nem tente fazer o que queria muito realizar.

Sendo esse tipo de voz que você ouve, sem te conhecer, sei muito sobre você.

Sei que se arrepende por perder oportunidades.

sei que lamentas por não ter continuado.

sei que as vezes tem raiva de si mesmo.

Por outro lado, quem ouve uma voz que apoia, concorda ou silencia, acumula conquistas, mesmo que tenha falhado muitas vezes, traz na memória o prazer do crescimento.

A voz negativa quase nunca é o diabo, somos nós mesmo, digo, quem está virado para o Polo negativo, mas é possível mudar isso, te digo como.

Com a aceitação, respondendo a tal voz com um: tudo bem....

tudo bem se ninguém for; tudo bem se nem todo mundo gostar; tudo bem se rirem; tudo bem se acabar.
tudo bem pois ao menos tentei.

Faz parte do jogo, a vida é assim, nem tudo que nos propusermos a fazer seremos bem sucedidos, mas existe crescimento em cada tentativa

Tentar melhorar, já é ser melhor.

Todo fracasso nos leva a outro nível, ao passo que desistir sem tentar cria ou alimenta a frustração8

⁠Pensando aqui

As vezes me questiono sobre que vejo no cristianismo.

Parece, que valorizam mais a presença do público, do que o Deus presente.

Penso que, se o foco for ele, pouco importa a quantidade, na verdade é um evento coletivo de experiências pessoais.

Sozinho ou com muita gente, nossa entrega faz a diferença do que sentimos.

Sabemos que Deus é onipresente, por isso o culto começa quando acordamos, se nos limitarmos a eventos de dias e hora marcada, somos os mais hipócritas do mundo.

Deus é Espírito, e são duas as formas de interação com ele. A espiritual, através da oração e adoração, já na forma física, nos relacionamos com Deus amando nossos irmãos.

Alguém perguntará sobre propósito, e a Bíblia responde isso: Que fomos criados para sermos da forma que Deus nos Criou, ou seja a sua imagem e semelhança.

Amar como ele ama, ser misecordioso como ele é, olhar para as pessoas como ele as olha, Perdoar como ele perdoa, Ajudar os pobres, oprimidos e necessitados, como Deus o faz.

Em resumo, o propósito é ser sua imagem e semelhança para os outros homens, ao ponto de verem Deus em nós.

⁠Somos rotulados pelo que fazemos,
mas somos de verdade aquilo que
pensamos

Somos a nossa primeira Resposta.
Primeiro pensamento,
Primeira reação,
nosso agir automático revela
a nossa real natureza.

Metanóia, não é mudança, é transformação.
#evoluir é preciso.

⁠ Conversão


Você não muda de vida para ser salvo.

Você muda de vida porque crê que foi salvo.

Uma vida angustiante e frustrada, vive aquele que tenta obter ou manter sua salvação por esforço próprio.

Como é algo impossível, viver assim pode ser um flagelo para quem vive.

A dor da incerteza, de se estar salvo em um momento, já em outro sem salvação, gera confusão mental ao ponto de encontrarmos irmãos que não sabem responder se estão salvos ou não.

Estamos Salvos pela graça, que é um favor imerecido, ou seja não fizemos jús a isso, não é por meritos nossos, não é pelo esforço, é por fé.

8Porquanto, pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; 9não vem por intermédio das obras, a fim de que ninguém venha a se orgulhar por esse motivo. Efésios 2:8-9


O medo de perder a salvação, demonstra que não conhecemos a plenitude do Deus que nos chamou.

¹⁸ No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor
1 João 4:18


A diferença de quem quer mudar para ser salvo, e quem muda porque já é, está na motivação.

Enquanto que um, o foco é se salvar ou manter sua salvação e por isso, evita o mal e o pecados por medo, o outro sabe que é salvo e deseja ser igual àquele que lhe salvou, isso chama-se amor.

Amor que pensa em agradar quem ama, por ser e se sentir amado.

Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.


Subestimar o sacrifício perfeito de Jesus na cruz, leva crentes a querer contribuir nesta obra perfeita e consumada de Deus. Nosso papel é crer.

talvez pela interpretação equivocada que alguns fazem sobre o reino ser tomado por esforço.

O texto é claro, e apesar de temos outras explicações teológicas sobre a tradução de algumas palavras, mesmo do jeito que a maioria de nós aprendemos, não resta dúvida que Jesus indica o início de um novo tempo, Uma nova era , uma nova aliança,

João era voz clamava no Deserto, que preparava o caminho do Senhor. até aquele momento era de um jeito.

Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele. Pois todos os Profetas e a Lei profetizaram até João.
Mateus 11: 12-13

Até agora, até antes de Jesus se manifestar, morrer na Cruz e mudar a história.

há quem diga, uma vez salvo, salvo para sempre.

Eu não usaria este termo, mas uma vez adotado, filho para sempre, um filho quando erra a gente corrige, não devolve para o orfanato, a adoção ocorre quando cremos.

Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu Nome;
João 1:12


Quando alguém ler isso, e supõe que o texto sugere uma vida de qualquer maneira, ou apologia ao pecado, Não compreendeu a questão.

Quando mudamos porque entendemos nossa posição em Cristo, chamamos isso de transformação, ao passo que mudar para ter ou manter a salvação, chama-se interesse.

Captou ?

Seu filho, ou melhor, o ser humano melhora quando é castigado, ou quando é conscientizado de seus erros?

Deus não quer crentes controlados Deus quer filhos transformados.

Mudança pode ser algo temporário, a transformação não tem volta.

É muito mais que não praticar o ato ilicito , é nem ao menos cogitá-lo.

A questão é ser como criança, puro sem malícia, voltar a inocência.

Isso é possível porque temos já temos em nós a essência de Deus, nosso espírito.

Nosso espírito está pronto, mas a carne atrapalha, devemos mortificar a carne.

Circuncidar o coração, tirar a parte que atrapalha que a essência de Deus em nós apareça.

O Espírito Santo, comprova que somos filhos de Deus, Ele testifica com nosso espírito.

Somos seres espirituais em um corpo físico, nosso espírito é imagem e semelhança de Deus.

O novo nascimento, nos leva a andarmos em espírito, pois não nascemos por vontade humana, mas de Deus.

Assim como em nosso primeiro nascimento, quando nascemos pela água na barriga de nossa mãe, assim nascemos nova criatura no batismo.

O Batismos não salva ninguém, batismo é para os salvos. por isso mesmo nossa transformação não é para alcançar a salvação, a transformação é o resultado de quem entende que já foi salvo.

Crer é diferente de acreditar, mas isso é assunto para outra ocasião. Quem Crê em Jesus, já está salvo.

Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida
João 5:24

Perceba que o verbo está no presente, não é algo que dependa de nossos ações, é pela fé.

Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo; Romanos 5:1

Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
Romanos 3:28

Somos constrangidos, não obrigados, o genuíno arrependimento, que no original significa mudança de direção, é motivado pelo Amor de queremos agradrar aquele que nos ama, e nunca pelo de uma condenação.







⁠Terminalidade

Uma das razões de estresse, é ter diversas tarefas a concluir ao mesmo tempo.

inadequadamente, interrompemos a tratativa de um problema, para nos engajar na tratativa de outro.

Tornando-se, por vezes uma bola de neve, uma situação favorável ao estresse.

Devido Mecanicidade, muitos acabam acumulando tarefas que se transformam em problemas, por não saberem distinguir o urgente do prioritário.

Tudo pode ser igualmente urgente, mas aquelas que, se não forem concluída a tempo lhe causarem maiores danos, desconfortos ou prejuízos, são as prioritárias.

Portanto Conclua as prioritárias e só depois passe para as urgentes e as demais.

As vezes, não se trata de volume de soluções encontradas, mas quantas prioritárias foram deixada pra trás, pois São essas que geram estresse.

⁠união de nós dois


Em um lugar bem distante em que uma princesa linda vivia, havia um homem que procurava encontra-la, sem saber que ela existia.

Foi quando o acaso premiou de sorte dois belos destinos.

E um lugar comum, artificialmente produzido, promoveu a chance de seus olhos se encontrarem.

Na conversa havia sintonia, e por isso em pouco tempo, pareciam íntimos.

Reações químicas revelaram afinidade já no primeiro encontro, e antes que se beijassem havia chamas nos olhos que se encaravam.

A princesa, de boca formosa e um sorriso lindo, era magerrima e esbanjava graciosidade no caminhar.

Dona de uma voz doce, suave e extremamente única, o encantava por cada palavra que dizia.

O homem, dividia sua atenção, ora contemplava a boca, ora contemplava os olhos , enquanto a ouvia.

havia uma diferença na idade dos dois, mas igualmente a altura, que em nada prejudica, a diferença etária não lhes era impeditivo.

Nesta fase, o romance dos dois durou pouco, mas a amizade adquirida permanecia.

Houve um afastamento necessário, mas mensagens de amizades voltaram a serem trocadas com o tempo.

A amizade era sincera, mas eventuais encontros, pareciam flashback do romance que existiu.

A química era recíproca e indisfarçável, coisa que aguçava o imaginário dos dois.

Aquele homem se sentia grato a princesa, por ela ter sido importante em um deserto difícil que o tal homem atravessou.

Movido de gratidão, certo dia resolve a amiga presentear.

Chocolates e guloseimas, mimos que fariam a princesa se alegrar , pois para o homem, vê-la sorrindo, o fazia bem ficar.

Certa noite, a distância de alguns anos era rompida por uma ligação que antecedia o encontro físico dos dois.

Como era linda a princesa da boca formosa, que trazia um sorriso lindo que brilhava na mesma intensidade de seus olhos.

Na noite de um domingo, depois de uma prazerosa conversa durante um lanche, um novo flashback do antigo romance, ou uma prolepse do que iria surgir, aconteceu no carro com beijos que precediam a despedida dos dois.

Novos encontros foram marcados, e presente em todos eles, uma chama que preexistia de uma química não deletavel pelo tempo.

Em um desses encontros a força da Natureza bloqueou estradas, criando caminhos para uma intimidade desejada.

Uma nova fase se iniciava, e os encontros tornaran-se mais frequentes, ao passo que a paixão dos dois só crescia.

Muitos lugares juntos conheceram, passeios, diversão e romantismo tem feito parte desta jornada.

Ela, o faz sorrir, e ele a deixa encantada, declarações, flores e chocolates são privilégios de casais apaixonados.

Sempre que um final de semana se aproxima, cresce a vontade de ter a distância diminuída.

E quando ocupam o mesmo espaço, os corações falam através de olhares, e as vozes se calam por intensos beijos.

A lei da física é desafiada, sente-se a expansão do corpo, proporcional ao fogo que se espalha.

Um novo e lindo casal é formado, a princesa, que é uma morena linda e o homem que a procurava.

Nessa história ainda há muito que se contar, os dois unidos, há muito fogo, e não falta lenha pra se queimar.

Saíram de seus mundos para um novo mundo, juntos formarem.

E a bela e linda princesa, fez do homem o seu príncipe encantado.

⁠ Receituário

Nada foi por acaso! Tenha certeza disso, tudo foi necessário, e em vez de tentar entender, melhor dar um novo significado.

Nós escolhemos em que acreditamos, e isso torna-se verdade.

Vejo pessoas casando para serem felizes, e outras divorciando em prol da felicidade.

Enquanto buscam fora, mais distantes ficam e pioram suas realidades.

Parece, que sabemos os ingredientes da receita, só não temos o manual de preparo.

Ouvimos muito da receita pronta, poucos dizem o passo a passo.

Se pudesse enumerar, começaria com gratidão, e a mesma não se adquire, precisa ser exercitada.

Escrever em um caderno, tudo aquilo que te faz grato, e externar ao mundo o motivo de sua gratidão, agradecendo a tudo e a todos que são ou foram os responsáveis.

Exercer generosidade seria a segunda enumerada, há quem associe está palavra a dinheiro, estão completamente equivocados, vide o dicionário.

Não tem a ver com dar o que não lhe fará falta, mas sacrificar seus próprios interesses em benefício de outra pessoa.

Desapego, sem dúvida entraria nesta lista, tudo aquilo que muito seguramos tendemos a perder , ou nele nos perdemos.

Desapegar não significa descartar ou abandonar, mas perder a dependência.

Amor próprio, também é algo que não pode faltar, não existe felicidade para quem não sabe se amar.

Bem mais que que um slogan, ou uma frase de impacto, conhecemos quem possui, não é pelo que falam, pois quem possui amor próprio, dele não fala, vive.

Aceitar as pessoas como elas são, sem tentar mudá-las, evita decepções e desgastes desnecessários.

O ato de Amar não traz felicidade, pode até ser doloroso, quando não há reciprocidade.

Felicidade em sua plenitude só por amor não é alcançada, todo amor do mundo não muda nada para pessoa que não se sente amada.

Pela lista percebemos, que felicidade só depende de nós mesmos, quando mudamos por dentro, muda a forma que enxergamos tudo por fora.

Não é receituário, são princípios de vida, quando ajudamos alguém, sem perceber, estamos sendo ajudados.

O elogio faz bem a quem recebe e também àquele que o faz.

Quando melhoramos nossa autoestima mais estimulamos a de quem está ao nosso lado.

É prazeroso permanecer próximo de quem nos faz sentir valorizado.

Portanto ter as atitudes de uma pessoa feliz é o caminho mais curto para se alcançar a felicidade.

Propositadamente, coloquei alcançar e não obter, pois de fato, todos a temos, só nos falta reconhecer, e pôr-lá em prática.

⁠A melhor escolha para sua vida, é sempre a sua!

e a maneira certa de pensar, é a forma que você pensa .

Se sua base de estudos for pautada em apenas um viés, em uma só corrente de pensamentos, você não foi instruido, foi doutrinado.

⁠ Você pode estar certo,
sem que o outro esteja errado.

Fico meio perplexo quando ouço ataques de irmãos a outros irmãos, por terem entendimento e comportamentos diferentes aos que por eles, são considerados certos.

O inimigo tá lá fora!

Investe-se tempo combatendo falas e opiniões, enquanto o verdadeiro inimigo avança destruindo relacionamentos familiares, pela sutil e perene influência em nossa vida cotidiana.

A todo tempo, somos massivamente bombardeados com diversas técnicas que visam mudar nosso modo de pensar, e mesmo que o efeito seja pequeno em nossa geração, tem logrado êxito nas gerações recentes.

Aquilo que nos provocava aversão, já é aceito por nossos filhos. O considerado errado na geração passada, é cada vez mais normal.

Não é Negacionismo, sabemos que a evolução é natural e não há como impedir a mudança homeostática que o século impõe.

A sociedade está em constante mudança, mas a questão é, quem está direcionado esta mudança?

Estamos mudando para pior, e nos afastando do conceito de humanidade, ao passo que a empatia torna-se cada vez mais rara, e a intolerância exacerbada.

Os vínculos afetivos estão cada vez mais frágeis, facilmente desfeitos por questões políticas e ideológicas, e o conceito de respeito passa longe, daqueles que para si respeito pedem.

Machando a passos largos, avança encontrando pouca resistência.

Em um mundo em que 70% da população só leem o título das notícias, a manipulação não encontra dificuldade, de forma incrível, em um mesmo veículo de imprensa, temos matérias que contradizem as manchetes.

A grande mídia, sugere uma luta pela igualdade, mas cancela quem pensa diferente.

Há uma agenda de inclusão social, que seria boa, se não houvesse seletividade, só tem lugar de fala, quem está alinhado ideologicamente, mesmo que pertença a minoria, seu direito é relativizado

Aos poucos, atraídos pelo sentimento de pertencimento, a causa ganha novos adeptos que por emoções repetidas e leitura de conteúdos de mesmo viés são convencidos ou doutrinados a pensar da maneira que eles pensam.

Estamos perdendo a batalha, não por medo, mas por ignorância.

Atiramos para o lado errado e enfraquecemos porquê, dividimos ao invés de nos juntarmos.

Focados em equívocos grosseiros, banalizamos os ataques mortais que chegam de forma sublime diariamente em nossos lares.

A culpa e o medo, são elementos fundamentais para a manipulação. Quando devidamente introduzidos, obtém-se o que quiser do manipulado.

Não há resistência, pessoas agem contra a razão, ignorando a lógica, de maneira robótica seguem sem questionar as orientações recebidas.

Os poucos que questionam, são tratados como ameaça, e assim revivemos o mito da caverna de Platão.

Não há diálogo coerente, não seguem a lógica habitual e todos os seus aliados são descartáveis, pois não buscam senso comum, apenas a imposição.

Está batalha se ganha reforçando os vínculos familiares, acolhendo a fragilidade de quem se sente oprimido sem o empurrá-lo para margem.

Não é combatendo o que se fala, mas ensinando e dando exemplo do que se acredita.

Ganha força, aquilo que mais pensamos e falamos, quando muito se fala do problema, sempre o tornamos maior do que de fato é.

Se você quer que alguém te ouça, ouça essa pessoa primeiro, te dará mais atenção, quem de você atenção recebeu.

Dizer que Deus é a solução, não resolve essa equação.

Não adianta dizer que conhece a Deus e nele acredita. Não praticar o que ele ensina, é a maior prova ele lhe é desconhecido.

Faça as pazes consigo mesmo, e reate laços familiares, dê atenção a quem está a sua volta, exercite a empatia, fale menos e faça mais, demonstre em obras suas ideias e lute pelo que é certo, invés tentar apagar vários incêndios busque um meio de evitá-los, pois bem melhor que o antídoto é nunca ter provado o veneno.

⁠Você pode estar certo,
sem que o outro esteja errado.

Fico meio perplexo quando ouça ataques de irmãos a outros irmãos, por terem entendido e comportamentos diferentes aos que por estes, são considerados certos.

O inimigo tá lá fora!

Investi-se tempo combatendo falas e opiniões, enquanto o verdadeiro inimigo avança destruindo relacionamentos familiares, pela sutil e perene influência em nossa vida cotidiana.

A todo tempo, somos massivamente bombardeados com diversas técnicas que visam mudar nosso modo de pensar, e mesmo que o efeito seja pequeno em nossa geração, tem logrado êxito nas gerações recentes.

Aquilo que nos provocava aversão, já é aceito por nossos filhos. O considerado errado na geração passada, é cada vez mais normal.

Não é Negacionismo, sabemos que a evolução é natural e não há como impedir a mudança homeostática que o século impõe.

A sociedade está em constante mudança, mas a questão é, quem está direcionado está mudança?

Estamos mudamos para pior, e nos afastando do conceito de humanidade, ao passo que a empatia torna-se cada vez mais rara, e a intolerância exacerbada.

Os vínculos afetivos estão cada vez mais frágeis, facilmente desfeitos por questões politicas e ideológicas, e o conceito de respeito passa longe, daqueles que para si respeito pedem.

Machando a passos largos, avançam encontrando pouca resistência.

Em um mundo em que 70% da população só leem o título das notícias, a manipulação não encontra dificuldade, de forma incrível, em um mesmo veículo de imprensa, temos matérias que contradizem as manchetes.

A grande mídia, sugere uma luta pela igualdade, mas cancela quem pensa diferente.

Há uma agenda de inclusão social, que seria boa, se não houvesse seletividade, só tem lugar de fala quem está alinhado ideologicamente , mesmo que pertencença a minoria, seu direito é relativizado

Aos poucos, atraídos pelo sentimento de pertencimento, a causa ganha novos adeptos que por emoções repetidas e leitura de conteúdos de mesmo viés são convencidos ou doutrinados a pensar da maneira que eles pensam.

Estamos perdendo a batalha, não por medo, mas por ignorância.


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⁠"...todas as coisas cooperam para o bem..."

Compreender e viver esta afirmação, faz a diferença entre uma vida infeliz, triste e derrotada, e uma vida Feliz e próspera.

Não somos influenciados pelo que nos acontece, mas pela forma que enxergamos o que nos acontece.

Nossas atitudes e comportamentos são resultado de como nos sentimos no momento, desta forma, as ações adotadas no presente, rascunham nosso futuro.

Você pode se considerar uma vítima azarada, ou alguém abençoado, sendo cuidado ou treinado por Deus.

Pensando de qualquer uma, das duas formas, você estará certo, e teu futuro te mostrará isso.

O desanimado não próspera, e quem muito resmunga, tende a ficar solitário, e uma vez vitimizado em tudo que lhe acontece, sempre procurará um culpado, e fadado está para infelicidade.

Ao passo que quem entende por treinamento, ou esape, que recebeu pelo cuidado, se porta com alegria e motivado, atrai sorrisos e pessoas ao seu lado, que o deixa feliz e encantado.

Nossa vida em perspectiva, os dias das nossas maiores lutas, tendem a serem lembrados com muito mais alegria.

⁠Porque somos do jeito que somos?
O assunto é bem complexo, mas vou detalhar para fácil compreensão,
Para entender perfeitamente precisamos ter em mente como somos formados.
A criança herda de seus pais algumas de suas características, entretanto essa herança genética representa apenas um percentual na formação do indivíduo.
A herança genética fornece algumas de nossas características físicas e mentais, e é capaz de predispor doenças, traços de personalidade e até vícios, porém não é determinante, ou seja, estará propenso a desenvolver, e não condenado a ter ou ser.
Isso porque o meio externo, que é o ambiente em que ela está sendo formada desde a ventre materno até as fases de sua infância e sua adolescência, exerce grande e forte influência.
Quando falamos em ambiente, abrangemos toda a vivência experimentada pela criança, o amor, atenção e carinho recebido, hábitos familiares, alimentação, e a maneira como essa família se relaciona e interage com o mundo externo.
Contamos também com a epigenética, que a grosso modo, é a maneira como reagimos a tudo isso.
Cada um de nós possuímos uma sensibilidade pessoal, a medicina chama isso de vulnerabilidade, por esse motivo, duas crianças inseridas em um mesmo ambiente familiar e recebendo sem distinção os mesmos cuidados, desenvolvem particularidades distintas.
Um exemplo que costumo citar, supõe que duas crianças podem presenciar a queda de um avião em seu quintal, e uma delas adquirir uma fobia e nunca conseguir entrar em um avião, mesma em sua vida adulta, já a outra pode ficar fascinada por aviões e dedicar-se em ser um piloto.
Portanto a epigenética possibilita que eventos traumáticos idênticos provoquem traços de personalidade e aptidões distintas na formação do indivíduo, a depender de sua vulnerabilidade e sensibilidade pessoal.
Em uma abordagem do ponto de vista comportamental, podemos afirmar que estes três elementos determinam nosso modo de agir e pensar, determinam nossa personalidade e a formação do caráter.
É na infância, e principalmente em nossa família de origem que nossa estrutura interna se molda, na infância é que aprendemos como é a vida.
Trazemos muitos traumas, e questões mal resolvidas, todo adulto tem uma criança emocional e muitas vezes, bastante ferida.
Aquilo que lembramos, ainda que seja uma memória dolorosa, lembrar pode provocar dor, mas se lembramos facilmente não é o que lhe causou o trauma.
No evento traumático, a dor é quase insuportável e por isso é enterrada para que não haja lembranças.
Fica tudo guardado no inconsciente, para que possamos viver sem problemas, mas há um fato em questão.
A maioria de nossas decisões e atitudes são tomadas por este inconsciente.
Há uma máxima que diz: se compararmos a direção da vida com um cavaleiro em seu cavalo, o cavaleiro é o inconsciente, o consciente é apenas o cavalo.
Talvez você já tenha visto a representação da nossa mente demonstrada como um iceberg, onde o topo, parte aparente, é o consciente, e o inconsciente a área submersa.
Falava-se de que 90% é inconsciente, e só 10% racional, ou seja consciente, Entretanto tenho más notícias, com o avanço da neurociência, já acredita-se ser apenas cinco , ou seja 95% e 5%.
Qual é o problema disso?
é um grande problema , causador da situação, onde se querer fazer uma coisas, e acabamos fazendo algo totalmente diferente.
Os conflitos estão bem dentro da gente, podemos mudar o ambiente ou o parceiro atual, sem resolver nossas questões internas, teremos sempre resultados iguais.
Muitos dos nossos comportamentos são a repetição daquilo que fizeram conosco.
"Se você não curar sua ferida irá ferir quem não te fez mal"
Ninguém gosta de sofrer, apesar disso, temos a tendência de se aproximar daquilo que nos fez sofrer, pois é algo conhecido.
Os três maiores medos da humanidade são: medo da morte, medo de falar em público, que nada mais é que o medo da opinião dos outros, medo de ser criticado, e o terceiro medo é o medo do novo.
Esse medo do novo nos faz procurar algo conhecido, isso nos traz segurança, mesmo não sendo algo bom.
Desta forma o ser humano busca familiaridade, somos guiados pelo inconsciente a um caminho conhecido.
Perceba como nosso inconsciente direciona nossas escolhas, de forma associativa relaciona o presente com experiências vividas.
Essa busca por familiaridade remete a sensação de segurança, já que o novo sempre desperta medo, anseios e incertezas, por esse motivo, de forma inconsciente somos levados a situações dolorosas, relacionamentos problemáticos, a sofrimentos parecidos ou iguais aos que tivemos na infância, uma vez que já aprendemos a conviver com os mesmos.
Quanto mais problemática tenha sido suas experiências passadas, mais propenso a desejar relações problemáticas essa pessoa terá, e uma guerra é travada, já que de forma racional, ou seja consciente, ela não quer esse sofrimento, mas o deseja de forma inconsciente, é o conflito entre o coração e a razão, ou seja o inconsciente e o consciente.
Como falado acima, todos temos uma criança emocional, umas muito feridas, outras pouco feridas, e algumas raras exceções com quase sem ferida alguma, entretanto ninguém saiu ileso, por esse motivo a terapia é recomendada a todos.
Comportamentos limitantes, auto sabotagem, procrastinação e emoções desproporcionais desencadeadas por gatilhos, tem muito que ver com nosso inconsciente.
Todo comportamento agressivo possui mais de uma causa, ou seja, a forma como reagimos em um evento atual, tem a ver com o que vivenciamos no passado.
A irritação do ser humano, tem mais a ver com ele mesmo, do que com o que ele se diz irritado.
Digo e repito, o problema nunca são os outros, o problema, sempre é a gente!
Muitas vezes não são os defeitos dos outros que nos incomodam, mas são nossos traumas que não nos permitem suportar tais comportamentos .
Para termos uma vida plena, o autoconhecimento é fundamental, por meio de terapia podemos entender nosso modo de agir e corrigir padrões de pensamentos prejudiciais a nossa vida e a nossos relacionamentos.
Tente tornar consciente o motivo dos seus atritos, escreva detalhes para descobrir os gatilhos que lhe deixa irritado, reconheça suas limitações, e caso precise, busque ajuda especializada.
Saúde mental é nosso melhor investimento, pois tudo começa e termina na mente, portanto precisamos conhecê-la e cuidar dela.
Psicanalista, terapeuta e escritor
Júnior Oliveira


Como mudar o coração

A mente é o cérebro em ação, e o que chamamos de coração é na verdade o nosso subconsciente.

Nossa razão, ou seja parte consciente da mente, representa apenas 5%, o restante é nosso "coração", o inconsciente.

Tudo que fazemos repetidas vezes, ou eventos com grande impacto emocional são armazenados no subconsciente, coração.

Quando alcançamos um nível de consciência em que identificamos algo que nos faz mal, e decidimos rejeitar, parar ou abandonar.

Nesta hora, uma luta desonesta do coração versus a razão é travada na mente.

As situações experenciadas na infância, em nossa familia de origem, quer seja por eventos que se repetiram várias vezes, ou por acontecimentos, ainda que únicos, mas que tiveram forte impacto emocional constituem nosso "coração", e este "coração" provoca em nós um desejo de repetir de forma inconsciente aquilo que nos é familiar, isso nos empurra a vivenciar experiências dolorosas, mesmo não as querendo de forma consciente.

Desta forma, repetimos os mesmos erros do passado, e muitos vivem a mesma realidade que viveram seus pais, ainda que não queiram. De fato temos de nossos pais muito mais que desejamos.

Já reparou que as notícias dos telejornais são em sua imensa maioria coisas ruins? não é por acaso, o ser humano é atraído e dá mais atenção aos fatos ruins.

Pense nesta hipótese, suponhamos que você se produza para participar de um evento, onde você recebe nove elogios e uma crítica, muito provavelmente será sobre a crítica que você irá pensar.

Por ser assim, as experiências negativas ficam registradas como que em alto relevo, de sorte que, quanto mais conturbada for a infância de uma pessoa, mais relacionamentos conturbados ela irá procurar em sua vida adulta, arrastada pelo seu coração.

Observa-se que meninas que sofreram com um pai adicto em sua infância, na vida adulta tendem a se aproximarem de homens com algum tipo de vício.

isso ocorre basicamente por duas razões, a primeira é o sentimento de conforto por algo já conhecido, ainda que doloroso é menos assustador do que a insegurança e o medo do novo.

a segunda razão, é a extrema vontade de corrigir o passado, como na infância não foi possível ajudar o ente querido naquela situação, na vida adulta de forma não consciente sente-se que conseguirá "salvar" o companheiro, ou seja, dar um outro fim, uma nova versão à história que viveu na infância.

Da mesma sorte, aqueles que sofreram abandono emocional, ou que precisavam mendigar atenção quando criança, é propenso à buscar um parceiro que reproduza a mesma experiência, resultando em relacionamentos abusivos.

O mesmo ocorre com pessoas que não se sentiram amadas e valorizadas na infância, com isso, não se valorizam na vida adulta e se envolvem em relacionamentos com pessoas que não lhes dão valor.

Como foi a forma de amor que ela aprendeu, há um desconforto e estranheza em relacionamentos funcionais, a pessoa sente que falta algo, e não sabe explicar o que é.

Dedo podre, sem sorte no amor, só atraio o que não presta, são exemplos de pensamentos equivocados, a verdade é que tal pessoa está procurando por exatamente isso, de forma que após um rompimento, sempre leva a novas escolhas de mais do mesmo.

O bem que quero fazer, não faço, mas o mal que não quero, esse faço!

Trata-se de um ciclo de autossabotagem. todos, sem exceção, possuímos um nível de autossabotagem, desde uma leve procrastinação até mesmo a compulsão a repetição.

Freud sugere que a busca pelo prazer é uma constante humana, entretanto essa busca é superada pela compulsão a repetição, que pode nos levar a situações dolorosas e comportamentos destrutivos.

Nosso modo de sentir, pensar e enxergar o mundo, resulta da estrutura neural formada através de nossas experiências, especialmente até os sete anos de idade.

Não é nada virtual, ao contrário, trata-se de um complexo e fisiológico sistema, acionado por meio de reações químicas capazes de proporcionar a neuroplasticidade do cérebro.

Em pobres palavras, nossos emoções mudam nosso corpo físico.

É um grande equívoco sugerir que um indivíduo possa descartar uma crença com facilidade, como alguém que cospe, uma vez que elas fazem parte de nossa estrutura neural, é mais difícil e mais doloroso que arrancar uma mecha de cabelo de uma só vez.

Não cabe falar em desconstruir, como se fosse uma obra de alvenaria. assim como ninguém consegue para de pensar, crenças e hábitos são substuidos.

Suponhamos que eu lhe diga para parar de pensar em uma maçã vermelha, e insisto, pare não pensar em maçâ vermelha, nem com casca nem sem casca; perceba em que você acabou de pensar?

Então te digo: Pense em uma banana amarela semidescascada, banana amarela com a metade sem a casca.

Naturalmente a maçã vermelha só saiu de seus pensamentos quando a Banana passou a protagonizar.

A maneira mais eficaz de eliminar um vício, é substitui-lo por um bom hábito.

Da mesma forma, por desuso antigas crenças são descartadas, quando adquirimos novas crenças.

Segundo a ciência, o ser humano só muda radicalmente sua estrutura cerebral, ou seja seu "coração " através de um grande e forte impacto emocional.

A dor de uma perda, a descoberta de um câncer, um divórcio doloroso, uma falência, ou um grave acidente que deixa a pessoa entre a vida e a morte, são exemplos de forte impacto.

A adoção de novos hábitos, reforçados por boas experiências emocionais contribuem para mudança.

O meio em que vivemos, influi positivamente ou negativamente na construção de nova estrutura, se cercar de pessoas positivas, que nos motivem a sermos melhores, é fundamental.

Recentemente a ciência revelou o impacto da oração no cérebro humano, a interação do lobo frontal e o sistema límbico, resultando em momentos em que o cérebro funciona de forma diferente da normal.

Consequentemente, mudanças são percebidas ao longo do tempo. a repetição deste processo resulta na introjeção de bons sentimentos, esperança e otimismo.

Mudar o "coração" é mudar sua forma de sentir, pensar e enxergar o mundo, de fato, a beleza está nos olhos de quem vê, sendo bons nossos olhos, há esperança para o mundo, mas se forem maus , tudo é sem graça, e não há jeito nem pra nós mesmos.

Mudar o "Coração" tem muito que ver com mudar nossa forma de encarar as situações adversas da vida.

Não é possível mudar, sem antes nos conhecer, o autoconhecimento é essencial neste processo.

Quanto mais nos conhecemos maior é nossa empatia.

Somente tendo a dimensão de nossas vulnerabilidades conseguimos expressar o encantador sentimento chamado de misericórdia.

Quanto as demais situações entrelaçadas com o que vivemos e aprendemos na infância, que nos arrastam a situações dolorosas, são neutralizadas apartir da identificação dos padrões.

Ao torná-los consciente, estes, são suprimidos por processos voluntários de condicionamento para nova realidade, uma vez que o cortex frontal é capaz de dominar o sistema límbico, quando sabemos o que estamos fazendo, é a razão dominando as emoções.

Somos o resultado da percepção que temos de tudo que nos aconteceu.

Uma vez que nossa percepção é transformada, uma nova realidade é criada apartir das atuais experiências, ainda que sejam similares às anteriormente vividas.

Portanto, mudar o coração não é tarefa fácil, mas é totalmente possível.





⁠Intolerância disfarçada de intelectualidade.

Grande é quem se faz pequeno para entender a realidade alheia.

Não compreender um raciocínio por considerá-lo inferior, é uma justa prova de que se está no mesmo nível daquilo que se despreza.

A habilidade de usar uma linguagem adequada aos interlocutores e transmitir de forma clara seus pontos de vista sem ofender aos que lhe ouvem , é uma das principais características de um intelectual.

A capacidade de manter um diálogo, sem se exaltar, e acolher argumentações sem considerá-las como ataques pessoais, conduzindo-as no campo das ideias, evidencia um intelecto elevado.

Negar-se a ouvir quem pensa diferente, é a confirmação de que mesmo que se tenha estudado muito, não se aprendeu nada.


Como mudar o coração

A mente é o cérebro em ação, e o que chamamos de coração é na verdade o nosso subconsciente.

Nossa razão, ou seja parte consciente da mente, representa apenas 5%, o restante é nosso "coração", o inconsciente.

Tudo que fazemos repetidas vezes, ou eventos com grande impacto emocional são armazenados no subconsciente, coração.

Quando alcançamos um nível de consciência em que identificamos algo que nos faz mal, e decidimos rejeitar, parar ou abandonar.

Nesta hora, uma luta desonesta do coração versus a razão é travada na mente.

As situações experenciadas na infância, em nossa familia de origem, quer seja por eventos que se repetiram várias vezes, ou por acontecimentos, ainda que únicos, mas que tiveram forte impacto emocional constituem nosso "coração", e este "coração" provoca em nós um desejo de repetir de forma inconsciente aquilo que nos é familiar, isso nos empurra a vivenciar experiências dolorosas, mesmo não as querendo de forma consciente.

Desta forma, repetimos os mesmos erros do passado, e muitos vivem a mesma realidade que viveram seus pais, ainda que não queiram. De fato temos de nossos pais muito mais que desejamos.

Já reparou que as notícias dos telejornais são em sua imensa maioria coisas ruins? não é por acaso, o ser humano é atraído e dá mais atenção aos fatos ruins.

Pense nesta hipótese, suponhamos que você se produza para participar de um evento, onde você recebe nove elogios e uma critica, muito provavelmente será sobre a crítica que você irá pensar.

Por ser assim, as experiências negativas ficam registradas como que em alto relevo, de sorte que, quanto mais conturbada for a infância de uma pessoa, mais relacionamentos conturbados ela irá procurar em sua vida adulta, arrastada pelo seu coração.

Observa-se que meninas que sofreram com um pai adicto em sua infância, na vida adulta tendem a se aproximarem de homens com algum tipo de vício.

isso ocorre basicamente por duas razões, a primeira é o sentimento de conforto por algo já conhecido, ainda que doloroso é menos assustador do que a insegurança e o medo do novo.

a segunda razão, é a extrema vontade de corrigir o passado, como na infância não foi possível ajudar o ente querido naquela situação, na vida adulta de forma não consciente sente-se que conseguirá "salvar" o companheiro, ou seja, dar um outro fim, uma nova versão à história que viveu na infância.

Da mesma sorte, aqueles que sofreram abandono emocional, ou que precisavam mendigar atenção quando criança, é proponso a buscar um parceiro que reproduza a mesma experiência, resultando em relacionamentos abusivos.

O mesmo ocorre com pessoas que não se sentiram amadas e valorizadas na infância, com isso, não se valorizam na vida adulta e se envolvem em relacionamentos com pessoas que não lhes dão valor.

Como foi a forma de amor que ela aprendeu, há um desconforto e estranheza em relacionamentos funcionais, a pessoa sente que falta algo e não sabe explicar.

Dedo podre, sem sorte no amor, só atraio o que não presta, são exemplos de pensamentos equivocados, a verdade é que tal pessoa está procurando por exatamente isso, de forma que um rompimento sempre leva a novas escolhas de mais do mesmo.

O bem que quero fazer, não faço, mas o mal que não quero, esse faço!

Trata-se de um ciclo de autossabotagem. todos, sem exceção, possuímos um nível de autossabotagem, desde uma leve procrastinação até mesmo a compulsão a repetição.

Freud sugere que a busca pelo prazer é uma constante humana, entretanto essa busca é superada pela compulsão a repetição, que pode nos levar a situações dolorosas e comportamentos destrutivos.

Nosso modo de sentir, pensar e enxergar o mundo, resulta da estrutura neural formada através de nossas experiências, especialmente até os sete anos de idade.

Não é nada virtual, ao contrário, trata-se de um complexo e fisiológico sistema, acionado por meio de reações químicas capazes de proporcionar a neuroplasticidade do cérebro.

Em pobres palavras, nossos emoções mudam nosso corpo físico.

É um grande equívoco sugerir que um indivíduo possa descartar uma crença com facilidade, como alguém que cospe, uma vez que elas fazem partr de nossa estrutura neural, é mais difícil e mais doloroso que arrancar uma mecha de cabelo de uma só vez.










....⁠.somos o que acreditamos ser...

Afortunados

Sempre fui uma pessoa de sorte. Tudo começou que ele me escolheu.

Não me livrou de momentos difíceis, mas os usou para me ensinar.

Também não impediu que chegassem as crises, mas me fez enxergar oportunidades em todas elas.

Todo o meu choro regava a semente que ele havia plantado em mim, e por isso tudo de ruim me foi favorável.

Me fez encontrar pessoas ingratas, para que eu me alegrasse com tudo que tenho.

Percebi que Deus é bom para todos, mas nem todos o vê como ele é.

Isso também me gera alegria, por isso lhe agradeço todos os dias.

De fato sou uma pessoa de sorte, Não apenas eu, mas, todos que pensam assim, e assim todos deveriam pensar.

Nunca foi, e não é por nada de fora, a questão sempre é, de dentro da gente.

.... somos o que acreditamos ser......

⁠Pense nisso!

Quase tudo que nos estressa só persiste porque teimamos em tratar os efeitos, e não a causa.

Na imensa maioria das vezes a questão não é saber o que fazer, é deixar de fazer o que já se sabe!

Não existe Crise no mundo que vença a paz interior de alguém bem resolvido.

Em toda escolha há uma perda, quem quer ganhar tudo, acaba sem nada.

Podemos até dizer o não sem pensar, mas o sim jamais.

Vivemos duas vidas na terra, a segunda começa quando entendemos que só temos uma.