Coleção pessoal de jucsom
Assim como o lutador, o guerreiro da luz conhece sua imensa força; e jamais luta com quem não merece a honra do combate.
Gosto de pessoas ousadas e atrevidas aquelas que me desafiam e conseguem extrair do meu interior aquilo que as vezes tento esconder.
Despi-me perante os olhos atrevidos da vida, e sem nenhum pudor ou vergonha pus-me a seduzir o tempo.
Existe um tempo para ousadia e um tempo para cautela, e o homem sábio sabe o momento de cada um deles.
Sou aquele sujeito, ora simples ora composto; e às vezes, não por regra, um indefinido suposto.
Sou de fácil escrita, rimas de um poeta enobrecido. Quase sempre um belo resumo para qualquer novo conhecido.
No sigilo das entrelinhas estão meus incansáveis infinitivos. Tenho muitos verbos, mas só torno-me próprio nos adjetivos.
Sou como o Vento !
Tem dias que acordo brisa... Calmaria.
Em outros desperto tempestade... Furacão!
Meu temperamento
e humor vai de acordo
com o que sinto
com o que vejo
com o que me dá prazer no momento ...
Ou não !
Como vou Amanhecer amanhã?
Deus é quem sabe
É Ele quem comanda o meu coração!
Essência cósmica
Sou como o vento
forte, ruidoso, furacão;
às vezes brisa, calmaria.
Sigo à frente meu momento,
passageiro e condutor.
Noites escuras, lindos dias.
Passos largos, riso franco.
Explosão em cores e dor,
vermelhos, rubros, raivas;
azuis, argentos, carícias.
Assobio nas copas e nas taipas.
Assobrado, assobrador.
Sigo o rumo das correntes,
que me levam longe e perto.
Subo e desço por vertentes,
sem paradas, sem descanso;
ora em gritos, ora manso,
mas sempre sou eu, essência,
daquilo que represento,
em vidas que fui,
e em vidas que serei.
Devemos ressignificar certos conceitos e desvendar o que é certo e errado para cada um de nós! A realidade dos outros não precisa ser a nossa. Não reforcemos barreiras erguidas por pessoas perdidas do passado, temos a liberdade para criar nossa própria história, nós somos as asas do futuro!
A nossa história, meio que sem começo, conta como estamos ligados por querer a mesma coisa e mesmo assim continuamos separados só porque tememos coisas tão diferentes! Tenho medo de perder minhas asas enquanto você continua cortando as suas.
Eu, dentro da corrida do tempo, vivo e existo um instante de cada vez; não há como fazer ou ser diferente!
Depois que cansei de procurar
Aprendi a encontrar.
Depois que um vento me opôs resistência
Velejo com todos os ventos.
Quantas vezes preferimos sorrir para não ter que explicar?
Quantas vezes nos calamos por não ter as palavras certas para definir o que sentimos? Viciamos em pequenas fugas e quando percebemos, estamos longe de tudo, longe demais!
Tornei-me essa fera que rosna constantemente para qualquer um.
Essa marra disfarçada de raiva, mas que na verdade é uma dor incomum.
No fundo sou só um bichinho medroso e sem esperança,
Tremendo de medo das demasiadas lembranças.
No fundo somos todos flagelados usando máscaras enobrecidas.
Por baixo desses grandes sorrisos encontram-se almas falidas.
Mesmo que haja brilho nessa casca constantemente polida,
Perdemos nosso endereço. Somos labirintos sem saída…