Coleção pessoal de Jrjuniorphoto
Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras.
Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão: todos estão convencidos de que a tem de sobra.
Eu entendo que um homem possa olhar para baixo, para a terra, e ser um ateu; mas não posso conceber que ele olhe para os céus e diga que não existe um Deus.
A essência da filosofia liberal é a crença na dignidade do indivíduo, em sua liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades de acordo com suas próprias escolhas, sujeito somente à obrigação de não interferir com a liberdade de outros indivíduos fazerem o mesmo.
Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia.
A conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira que, por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação.
Longe do marxismo ser a ciência da infelicidade operária e o comunismo a filosofia imanente do proletariado, o marxismo é uma filosofia de intelectuais que seduziu frações do proletariado e o comunismo faz uso dessa pseudociência para atingir seu fim próprio, a tomada do poder.
Se a tolerância nasce da dúvida, que nos ensinem a duvidar dos modelos e utopias, a recusar as profecias da salvação, os arautos de catástrofes.
O liberal é humilde. Reconhece que o mundo e a vida são complicados.
A única coisa de que tem certeza é que a incerteza requer a liberdade, para que a verdade seja descoberta por um processo de concorrência e debate que não tem fim. O socialista, por sua vez, acha que a vida e o mundo são facilmente compreensíveis; sabe de tudo e quer impor a estreiteza de sua experiência – ou seja, sua ignorância e arrogância – aos seus concidadãos.
Quando uma 'Revolução' se torna mais importante do que aprender a ler e escrever, significa que o resultado dela não será desfrutada pelo povo.
O comunismo não é a fraternidade; é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens; é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do evangelho, bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá trégua à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador.
Parece que estamos rumando em direção a uma sociedade onde ninguém é responsável pelo que faz, mas todos nós somos responsáveis por aquilo que outras pessoas fizeram, no presente ou no passado.
Numa discussão, o incapaz é invencível. Nenhum argumento infundirá jamais na cabeça de ninguém a capacidade de compreendê-lo.
O Capitalismo é o sistema mais excludente que o ser humano já criou.
Ele exclui o fraco, o preguiçoso, o chorão, o malandro, o folgado, o esperto, o molenga, o puxa-saco, e toda corja que busca enriquecer ou sobreviver sem trabalhar.
Ele só permite a inclusão de um tipo de pessoa.
O trabalhador.
Por isso ele é demonizado por tantos.
"Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós. O comunismo não é uma doutrina porque é uma antidoutrina, ou uma contradoutrina. Tudo quanto o homem tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é de civilização e de cultura —, tudo isso ele inverte para formar a doutrina que não tem."