Coleção pessoal de jpriscilla
A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.
A árvore e a vara
Uma árvore que crescia lindamente, erguendo em direção ao céu sua copa de tenras folhas, reclamou da presença de uma vara de madeira velha e seca que estava ao seu lado.
- Vara, você está perto demais de mim. Não pode chegar mais para lá?
A vara fingiu nada ouvir e não deu resposta.
Em seguida, a árvore virou-se para a cerca de espinhos que a circundava.
- Cerca, você não pode ir para outro lugar? Você me irrita.
A cerca fingiu nada ouvir e não deu resposta.
- Linda árvore – disse um lagarto, levantando sua sábia cabecinha para olhar para a árvore – você não vê que a vara está mantendo você reta? Não percebe que a cerca está protegendo você contra as más companhias?
Qualquer tolo inteligente consegue fazer coisas maiores e mais complexas. É necessário um toque de gênio – e muita coragem para ir na direção oposta.
Chega uma hora em que a mente alcança um plano mais alto de conhecimento mas nunca consegue demonstrar como chegou lá.
Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir.
Tenham foco, vocês tem que escolher em algum momento. Escolham aquilo que são bons e que gostam de fazer, porque aí vocês vão conseguir fazer bem. Todas as pessoas de sucesso que conheci eram focadas.
Se as pessoas são boas só porque temem a punição, e esperam a recompensa, então nós somos mesmo uns pobres coitados.
Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido.
Deus está morto: mas, considerando o estado em que se encontra a espécie humana, talvez ainda por um milénio existirão grutas em que se mostrará a sua sombra.
No Brasil, cultivamos o estranho hábito de analisar Música sem conhecer Bach, de discorrer sobre Filosofia sem ler Nietszche, de tratar do Capitalismo sem avaliar Marx, de preceituar Direito sem observar Celso Bandeira de Mello, de elucubrar sobre Educação sem estudar Paulo Freire, e, sobretudo, de discutir Política sem entender Orwell ou Galeano.
Logo, enquanto preferirmos a mídia aos livros, como fonte de informação, restaremos fadados ao analfabetismo político.