Coleção pessoal de jozedegoes
A DISPUTA DE PODER NA PANDEMIA
E o que foi o comportamento de algumas pessoas durante a pandemia?
Eu vi, com os meus próprios olhos, e senti na pele, o esforço de alguns NA DISPUTA DE PODER COM O VÍRUS corona.
Assim, no seco: enquanto a gente tentava manter uma proximidade com o equilíbrio, outras agiam para que isso fosse "ponto de impulso" para a ação das suas mentes doentes.
O final do ano de 2019 trazia ameaças da chegada de um vírus mortal, no ano de 2020 tivemos a concretização disso, acompanhado de muito medo, insegurança, solidão, fome para muitos e choro espalhado pelo planeta.
E os maus ficaram assustadoramente maus!
Confesso que tive muito medo do vírus e muita compaixão dessas pessoas e como escudo pesado, usei apenas o silêncio, enquanto me desviava das artimanhas.
Eu só acredito mudança que troca o ego pelo alocentrismo.
Ninguém precisa mudar para continuar escravo de si.
Quarentena: dia 431
O recado do tempo é desacelerar: se a pademia tivesse durado apenas seis meses ou um ano eu teria retornado "ao normal" como se não houvesse amanhã, tirando o atraso do isolamento, talvez.
Fique Zen, adapte ao seu "né me quitte pas" ou se deixe raptar para uma cama boa.
Mas, o que fazer com as bactérias em formato humano que ficam mais evidentes e fazem par com o vírus pandêmico espalhando dissabores? escolha não associar-se a eles, modo soneca neles até que se autodestruam, fodam-se entre si, redundatemente, os maus darão sempre no próprio peito o último tiro. Paciência!
Não é sobre cessar fogo, é sobre nunca ter dado o primeiro ou segundo tiro e apenas desviar-se dos ataques.
A solitude é o azimute da vez e é preciso ficarmos bem de corpo, mente, consciência e alma consigo até que venha a nova era pós pandemia, com novas surpresas.
Só por hoje atraversiamo, acreditando na loucura da alegria e da paz, com ou sem voz!
A pior dor não é do abandono, mas de quem te largou à beira da estrada e descobre que, em nenhum momento, fez falta alguma.
Mas vai passar, e quando passar, ao lembrar, vai doer de novo...
Consciência e Paz:
Se alguém desesperada porque tentou te destruir e quer a qualquer custo "lavar roupa suja", silencie!
É mais um golpe para te arrancar a paz.
“Eu não assimilo o amor que aprisiona.Amor, quando se compartilha, ele se multiplica, invade as entranhas, toma os olhos e aí sim,irradia, ilumina ao redor a felicidade vive. Para amar, é preciso refletir sobre asas e sobre liberdade. “
A Porta:
Acordei com mais uma notícia sobre amigos que se foram por infecção de corona vírus.
De forma literal, hoje, eu só queria ter acordado e conseguir abrir uma porta qualquer e encontrar do outro lado aquele velho mundo, com aquele "corre corre" gostoso, com o barulho da segunda-feira que sempre abafa o silêncio de domingo à noite, voltar a ter a expectativa da quinta-feira pra dizer: sextou!
Do outro lado da porta, não quero mais acordar na quinta ou na segunda e achar que estou no sábado.
Quero acordar e ao olhar pela janela, ouvir o som do carro do ovo ou da pamonha, e reclamar, quem sabe, ou sorrir, ou descer pra comprar, se tiver algum dinheiro "trocado"...
Eu quero sair de casa preocupado apenas por ter deixado o guarda-chuva ou não ter trocado o sapato apertado.
Quero que a notícia daquele amigo sumido tenha sido por uma viagem de última hora, sem avisar para não dar carona. O outro, que sumiu do boteco, por causa da namorada nova. E aquela amiga que está se recuperando, nada demais ou grave, foi a sua quinquagésima reparação de Botox.
Volta vida normal!
Volta e vem dar serviço ao "zigomático maior", aquele músculo que trabalha para o sorriso. Ele dorme... e vem dá sossego aos outros músculos que expressam a tristeza e a ruga.
Eu quero abrir uma porta que dê para a nossa correria, uma porta por onde todos possam passar e do outro lado, enfim, a gente volte a respirar e se abraçar, sem máscaras, sem vírus.
Do outro lado, pode deixar o metrô lotado, do mesmo jeito de antes.
O elevador pode continuar parando em quarenta andares, eu não vou reclamar. E não esqueça de manter os chatos quando eu acordar feliz, aqueles que não respondem bom dia no trabalho e na rua...
Dia 371: Quarentena por corona vírus.
Quando alguém tentar te afastar das pessoas e do seu habitat natural não tenha dúvidas: depois da dominação, virá um grande golpe!
As pessoas até avisam, mas você não escuta....
Quando todos os seus amigos e colegas de trabalho disserem que uma pessoa não presta, obedeça.
Caso contrário, vai ter que encará-los depois de cair do cavalo, se ainda tiver ficado algum ao seu lado!
O "ser" é que dá a velocidade da tua sorte que virá... por isso, escolha ser bom a cada momento que você poderia ser mau.
Escolha fazer o bem, quando seria mais fácil fazer (ou falar, ou pensar, olhar) o "mal".
esqueça o ter...
A quarta repete a segunda, que foi igual ao último domingo, que será igual a semana toda.
Na quarentena todo dia a gente luta com essa rotina entre quatro paredes...
Uma pessoa monstruosa será sempre isso. Não caia em armadilhas, evite, silencie, dobre a esquina, mude de cidade! Ela, por si, se destruirá...
O que parecia ser uma provocação, um insulto, hoje vem como um manto de paz sobre mim: como foi libertador, apesar do preço, ficar longe de alguém nocivo.
Carrega em si a autodestruição.
Memórias que trazem paz, fatos que trazem lucidez e libertação de alma.
A alma voa leve!
Escrever não é fácil... é necessário pesquisar e ter muitas décadas de leitura.
Mas o que melhor poderia proporcionar à "maturação literária" de um autor é a experiência naquilo que ele escreve.
Não necessariamente ele tenha vivenciado uma história, mas o convívio com diversos tipos de pessoas e formas de vida pode abrir muitas janelas de criatividade.
Tem escritos tão reais, tão semelhantes à realidade que alguém até poderia encaixá-los num plágio, mas ao fazer um comparativo com o real, quantos milhares de situações presenciamos ou avistamos pelos caminhos da ficção, tanto na literatura como a representação cênica em teatros, cinemas e televisão.
É preciso ainda estar sensível a todos os estímulos ao seu redor e exercendo a autoria de peças ou livros ter a capacidade de se deixar levar pelos estímulos da ação dramática dos seus personagens, mesmo em papéis antagônicos.
E escrever sobre a própria história? uma autobiografia vilanizada ou vitimizada poderia levar o enredo a um clichê literário em certo ponto da história, por isso, a sua estrutura há de ser muito bem planejada antes do seu início, para uma boa condução durante o seu desenvolvimento.
Escrever sobre si não parece muito interessante, a não ser que você tenha vivenciado algo como uma tragédia romântica onde você tenha as suas emoções saqueadas ou você tenha arrancado alguém de um castelo sombrio e ter proporcionado à sua amada(o) o paraíso na terra.
Escrever não é fácil mesmo, é uma força que corre pelos dedos vindo da sua imaginação e nada poderá lhe deter...
É possível falsificar o silêncio de alguém? Legalmente pode ser...
Mas o barulho fica na consciência do falsário. Não há argumento que possa parar aquela tempestade de sons que virão à sua cabeça todas as madrugadas, fazendo com que os espinhos da cama e o fogo do seu travesseiro de penas de ganso embale a pulsação frenética por todo o corpo.
Nem pensamentos opostos conseguirão mascarar todo o mal que você causou, não, adianta sentir raiva da sua vítima e nem mesmo autopena conseguirá aplacar as chibatadas da sua consciência: sim, são chicotadas que impedem um sono tranquilo.
Eu durmo bem... apesar de ter me sentido usado e experimentado, sei que não fui o único, pelo contrário, eu fui apenas a bola certa para o "strike" dos pinos que você não conseguiu derrubar totalmente, em suas jogadas anteriores, e eles sabem disso...