Coleção pessoal de JoseRicardo7
Pendências Poéticas
De fato, aqui estou.
Mas ao mesmo tempo, não estou..
Estou fora de mim, por aí, sei lá, não vejo... em algum lugar, remando ou flutuando no ar...
Querendo ou não, contínuo aqui, mas sem saber que estou...
O que me fortalece, são as pendências poéticas que insistem em sair das gavetas.
Ficar em um lugar sem saber onde é e como é, não é para muitos...
Reciclo-me, entre o nascer e ao por do Sol.
Mereço, desmereço, me desenrolo com precisão, inventando algo que vem na imaginação...
Afinal,
Estou respirando...
Na ilusão, declamo.
Na inspiração, rasgo os panos e dou brilho com com novos planos.
Me considero um Poeta, Voador.
Mas é claro,
Tenho angústias, tenho dores, tenho sentimentos...
Tenho algumas feridas incuráveis...
Para acalmar, preciso compor.
Não sou doutor, sou uma pessoa, e ela, realmente voa....
Tenho facilidade de entrar em um coma ilusório e ficar em estado plácido por dias.
Não me viram e ninguém me vê.
Sou um ser totalmente dependente do meu pensamento e do meu olhar...
E em alguns momentos, não são eles que me dominam.
Minhas asas!
Amigas asas inseparáveis....
Carregamos juntos,
Muitas miragens.
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Instinto de Poeta
Queria ter o dom de adoecer toda doença, mata-las e elimina-las....
Queria ter o dom de digerir tudo que minha alma sente....
Queria ter o dom de cultivar na terra, a matança da fome, a falta de fé, a falta de reciprocidade e tudo que não faz bem aos humanos...
Guardo comigo, revoltas, muitas revoltas...
Por dentro, sou o que só o soberano sabe...
Por fora, sou dor, sou poeta, sou uma vírgula desencantada...
O que o meu coração expressa, a poesia não exala...
Tenho um instinto destranquilizado.
E um poema, não é capaz de explicar..
Um livro pra mim, é somente um punhado de folhas unidas...
Os capítulos que minha inspiração carrega, vão além, muito além dessas rugas que estão,
na minha cara....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Manutenção Poética
Acordei-me bem cedo,
Recebi uma orientação de minha ilusão
Ativei em mim, alguns implantes.
Meu sistema inspirador, na madrugada
teve um colapso.
Analisei tecnicamente os fragmentos.
Desmontei meus equipamentos poéticos e percebi,
Tantas inspirações ainda sem atividades.
Tantas dúvidas, tantas perguntas, tantas respostas sem nexos...
Como sou curioso, me esclareci.
E para desvendar tudo isso, me formei em técnico em composição...
Para alcançar esses objetivos, está sendo muito trabalhoso, eu sei..
Minha viola, meu olhar, minha imaginação, minha alma, meu coração, a natureza e um precioso café.
Instrumentos perfeitos,
Parece sinistro, mas,
Substituí as peças removendo os versos problemáticos....
Em campo aberto, vi o Sol..
Debaixo do luar, beijei a aurora.
Esperei incansavelmente o relatório.
Revisando, sentei-me e me veio uma saudade.
Comprometido em ir ao além,
Me reprogramei com o básico..
Sem pressas, e muita calma nessa hora.
Manutenção perfeita..
Ilusão reformada,
Inspiração reprogramada.
Imaginação, reestruturada..
Benéfico para mim.
Benefício bom para os amantes da poesia.
E parte desse relatório me dizia;
No próximo dia,
Acorde ainda mais cedo e transforme-se em uma nova,
poesia.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O caipirinha
Ocê mi dá um abraçu
Só um tiquim
E um beijim
Pamode ieu matá a vontadi
Ocê nu sabi o quanto sunhei cum issu
Ti prometu qui só é um tiquim
Um nini beijim
Mi dá?
Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Foto Poética
Se tua foto é poética,
O que esperas de mim?
Versos vazios?
Palavras soltas no ar?
Poemas sem nexos?
Poesias livres ou censuradas?
Imaginação fúteis?
Inspirações sem brilhos?
Que eu feche meu olhar?
Mocinha!
Ninguém!
Ninguém é capaz de segurar ou de eliminar o que tenho para você e o que posso fazer por você e com você..
Ninguém...
A brisa que me toca, vem de você.
O ar que respiro, é você.
Não sou o que muitos querem que eu seja.
Passei a ser, o vento que te fomenta.
A ilusão que te domina
A melodia que te encanta
O acordo dos seus lençóis, e o travesseiro que te faz dormir...
Entenda,
Teu caminho é desvendado por mim
Com a minha vida, dou-te uma nova vida.
Eu sou assim...
Aprendi,
Aprendi a te fotografar com os olhos do amor.
Permitindo-me nesse ou em outro voar, te amar além dos limites da poesia...
Comigo, será assim, não mudarei nada em ti,
Só ajustarei a tua vida com minha vida...
O meu vôo, é apaixonado, e não precisa tomar cuidado..
Pois,
Deixe que cuido, de ti...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nasci poesia
🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
Todos os sentimentos, moram comigo, e eu com eles....
Mas nem todos ceiam comigo.
E nem eu ceio com muitos deles.
Uns, me chamam de Poeta,
Outros, me chamam de escrita.
Quando eu não os escrevo, eles me escrevem..
Minhas fraquezas, todos eles conhecem.
Minhas forças, muitos são como o vento, de repente, eles as levam..
Nasci poesia, vivo a poesia, e ela vive em mim...
Somos assim,
Nossa aliança, é desde a minha chegada ao mundo....
Minha ilusão, não vem do hoje e nem do agora...
Vem das sementes que joguei por essa vida de ilusão,
dos dias de outrora...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Um presente para Jesus
Jesus,
Tenho um presente para lhe dar.
Eu sei que não é dos melhores,
Mas o SENHOR é o único que não se importa com o valor e sim com a sinceridade que esta no coração.
São eles:
Todos os pecados meus.
Tentei ao menos falar um pouco deles para algumas pessoas e começaram a me apedrejar.
O SENHOR os aceita?
Como acompanhante, irei eu junto,
Pois não quero mais aqui ficar.
Se eu ficar, ainda poderei pecar.
Estou cansado...
O SENHOR aceita?
---Aceito filho meu.
Aceito-te e ainda lhe afirmo.
Convide também seus irmãos, que a todos eu quero perdoar.
Obrigado Jesus🙏🙏🙏🙏
Muito obrigado🙏🙏🙏🙏🙏
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Amor de Papel
Amor, meu amor, Volte!
Volte para que eu possa continuar com minha missão.
Declamei para ti, na TV e na rádio difusão.
Declamei para ti, poemas de amor vindo do meu coração.
Volte!
Renunciei-me de alguns arquivos, para inspirar-te com devoção..
Confesso, por dentro, me despi, para dar-te tudo de mim.
Observe,
Hoje esse amor de papel está nos fazendo mal...
Eu te escrevo, eu te desejo e para te reencontrar eu constantemente pelejo...
Fala,
Fala que vai voltar, fala...
Te entendo,
Você não se expõe como eu nesse assunto de cartas...
Olha,
Não me julgue quem sou....
Sou esse,
Nasci assim, cheio de defeitos querendo me consertar...
Se renuncia, antes que acabe o dia...
Ja articulei tantos versos pra te presentear, sabia?
Ja narrei até o desconhecido verso...
Acho que nesse jogo, sou o réu.
Réu do amor, prisioneiro em sofrimentos...
Minha menina, volte.
Não me deixe só nesse tribunal...
Pareço ser até um condenado, nas grades da ilusão...
Diga-me,
Diga que não, largue tudo e volte, volte para os meus abraços...
Antes que eu morra com essa profunda, solidão.......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
E agora Peão?
E agora Peão?
Como vais fazer?
Décadas se passaram...
Sobre a mesa, se alimentou, choraste, dormistes e os pratos caíram...
Viajaste em um mundo que não é dessa esfera.
E agora?
De madrugada, não dormia;
Pelas manhãs, tinhas valentia;
Pelas tardes, bebia...
Fostes em festas que ninguém havia.
Peão! peão!
Chegou sua hora, leve sua história, conte e cante antes do cair da aurora.
Abra as porteiras sem demora.
Gente que é gente segue em frente.
Não fique trancado, levante-se antes que o Sol se ponha....
Teu peito é de seda hortelã, arde e resfria.
Se segure no lombo desse touro e veja se não caía, pois tens o os punhos de aço....
Teu instinto tem verbos,
Com eles faça seus versos.
Bata forte nesse violão.
Ele te afronta até em duplo refrão.
Tua franqueza não tem nome,
Tuas forças são segredos que não se revelam...
Vai na mão, vai no pé.
Tens o dom de rimar,
Tua tristeza não atinge o teu coração...
Eu vi e tu viste...
Inspirou-se em alguém que dessa arena saiu...
Segue teus conselhos no palco esse show.
Debaixo desse céu, lindo véu que é o nosso Deus, quem nos deu.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa....
Diário de um Caminhoneiro
Com sede, com fome, fica as lembranças,
E prossigo....
A carga, é extra pesada,
De partida, ja sinto a emoção fazer o seu papel..
Volante ajustável,
Inspiração variável, porém, vulnerável.
Meu diário, te escrevo na boleia do meu caminhão;
Acelero-te com minha alma e com minha imaginação.
Asfalto antiderrapante.
Livre, solto na estrada como motorista versejante....
Olho pelo retrovisor, nem me lembro se deixei dores, rumores ou saudades.
O desejo de levar a mercadoria adiante fala demais;
O desejo de acelerar, toma conta dos meus pés;
O desejo de levar amor, me faz sofrer e compor.
Minha voz, ja nem sinto e nem ouço mais.
O Poeta fala na banguela, esquece do freio e olha pela janela, só vultos e solidão.
Sozinho, vou traduzindo minha coragem;
Sozinho, vejo relvas e pastagens.
Oh, Sina!
Máquina bruta, Eis aqui o teu comandante.
Aflito por um mistério, coadjuvante de uma profissão com muito privilégio.
No labirinto aberto falo, voa caminhoneiro, voa...
Voa nas asas desse brutão;
Vai com suas ilusões e com suas sensibilidades, vai...
No poema, és o tema.
Na poesia, tuas lágrimas irradia.
Teu parabrisa é de cristal.
Deixe que as gotas serenas lavem seu astral.
Te seduza, te reluza...
Deixe que sua imaginação te conduza, pelos mais belos e floridos caminhos desse mundão, estradão..
Carroceria, vai esbanjando mel, fogaréu.
Coberta de telhas feitas de cordeis.
Matriz conjugada, com a neblina e a serração.
Faróis lampejadores, oh! fina tradução..
Os pneus chiando no tapete breu...
Adeus, vai voando com a turbina que ecoou.
E o diário foi escrito, por poeta,
Condutor....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Tramitando com a inspiração
Não sou poliglota.
Sofro alegre desvendando línguas e sotaques.
Versejo em busca dos mistérios escondidos.
Sou alfa, sou alça, sou a coxia que caiu do trilho.
Sou a janela que escancarou e a fenda que se fechou.
Na Matriz, faço rimas.
Na sofrência, escrevo carências.
Minha inspiração sangra.
O desejo de amar, aumenta;
O desejo de escrever , triplica.
O Poeta fala o que vem na mente.
Estou aqui, bem longe de lá ou daí...
Aos poucos, vou conhecendo a real liberdade.
O meu labirinto é aberto e minha imaginação sofre variedades.
A sensibilidade as vezes vai pela contra mão.
E a meu modo de ver,
Nesse Teatro Poético, minha alma é o artista principal.
Na poesia e no poema, sou coadjuvante ou figurino.
Sedução, redação, declamação, melodia, melancolia, busco uma drogaria que tanha um remédio para me livrar das dores que não são dores, é difícil explicar, ok leitores?!
Me Perdoem senhoras e senhores 🙏🙏🙏 por não saber isso em mim desvendar.
Vivo em uma aldeia solitária,
Vaiado por alguns, aplaudido por outros.
Admirado, amado e excluído, bem visto ou mal quisto, vou me envolvendo nas tramas por mim montadas.
Minha cartola é aberta, o cachorro que late em mim não tem mandíbulas, tem dribles.
Na plateia, as vezes fico sem as ideias.
A poesia é cobiçada e não se copia.
Minha ilusão tem dona, e minha inspiração não dorme com qualquer tipo de sono.
Fato que,
Nesse presente ou em um antigo passado,
guardo marcas,
Sorrisos, surras, angústias, aventuras e desventuras...
Tudo que me inspira, está na novela ou no cinema.
Se ligarem o rádio e não me ouvirem, vejam-me no vinil, no CD ou Hd e se mesmo assim não me ouvirem, é porquê estou tramitando em algum satélite...
O que sinto, está além disso aqui.
Versos sobre verbos, verbos sobre um Poeta que não passa de um... Não sei, ja esqueci!
E também não sei o quanto dói,
Só sei que dói!
Dói... como dói!
E não sei quando isso irá parar de doer.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Poeta e a Poetinha
Amorzinho!
Hoje senti saudade do dia que te conheci rsrs,
E pensando bem, foi muito engraçado.
Inspirando, escrevo sorrindo, lembrando, choro quietinho.
Né!
Bateu a saudade.
Conseguimos num único dia, ser diferente um do outro em tudo.
Delicadeza, de minha parte não faltou..
Da sua, não citarei aqui...
Teve importâncias muito significativas.
Nossas vidas se uniram,
Os opostos se atraem.
No meu colo, dormistes.
Risos de graça, abraços de graça, tudo de graça...
Tua tristeza, passou.
As minhas, sumiram.
Fomos duas crianças, e se analisarmos bem, ainda somos.
Bonito astral.
Tua beleza foi descoberta por mim.
Em teu olhar desconhecido, me vi em um equilíbrio total.
Minha menina,
Mudei tua vida com meu lado romântico.
Teu estado foi transportado para os meus aposentos, para minha alma e para o meu coração...
Quê momento.
Regida pela minha imaginação, te escrevi e ainda te escrevo
No primeiro olhar, tu não me viu, mas eu te vi....
Realmente, foi diferente,
Marcou a vida de um poeta e uma poetinha..
E por sinal, muito lindinha...
Paguei a conta de uma desconhecida,
Mas eu sabia que seria o amor da minha vida.
Me fizestes teu prisioneiros, teu herdeiro.
Herdeiro dos teus problemas, herdeiro de suas dívidas...
Teus pecados, com meu beijo todos apaguei.
Teu passado, com meus abraços te fiz deles esquecer...
Para você ver,
Parece coisas de pai para filho.
Errou,
Venha cá filho meu, sou teu pai e jamais te abandonarei...
Foi mais ou menos assim,
Eu sei......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Coração Inspira>>>Dor
Coração genuíno
Tua escrita, é legítima.
Teu tórax é robusto.
Teu diafragma é valente, persistente.
Bate ardendo abrindo janelas e quebrando os batentes...
É infectado, mas é transparente
É óbvio, alguém o infectou.
Coração de menino
Maculado, espremido e retorcido
Coração inspirador!
Já está explicado,
Inspira->>>Dor...
Nascestes assim, sonhador, aspirando flores, transpirando dores..
Dores incalculáveis, dores indestrutíveis..
Já que é para sofrer,
Então escreva,
Escreva tua história, você conhece mais que ninguém tua trajetória...
Escreva!
Mesmo sendo atacado e corrompido, escreva.
Mesmo que ninguém te entenda, rabisque-se, deleite-se em sua lenda..
Se for atacado novamente, escreva, peleja e se veja...
Deixe tudo de lado, mate sua sede.
Somente escreva, verseja...
Mas não, se rasteja....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sonhos,
Adeus sonhos!✋😪
Fundei para ti, a poesia nunca lida e nunca sentida, a canção nunca cantada...
Organizei o teu verão.
Te cobri do inverno, eliminei de ti o inferno, para te dar o meu amor eterno...
Te desenhei e idealizei nos meus outonos só para te alimentar com meus carinhos.
Abrilhantei as primaveras para te ver florir.
Construí um Castelo de Rainha.
Plantei sementes,
Como não sabia amar, fui treinar um amor solo para te dar o meu, me resguardei...
Com o amor acumulado dentro de mim, me despi para você...
Só um apaixonado como eu seria capaz de fazer o que eu fiz...
Busquei, garimpei pedras preciosas, entre elas,
Joias, e dei um fino acabamento na sua banheira de shampoo com água morna.
Comprei, investi em livros, novelas, filmes românticos e li um a um para ser o seu nobre homem romântico...
Me basiei em romantismos nunca vividos, ornamentei, e nem orçamentos eu fiz.
Só aquele que está dentro de mim, eu, sabe de tudo que engenhei...
Esqueci do meu mundo para viver no seu.
Fostes num repente embora, sumiu..
Hoje, pensei que em ti eu tinha deixado saudades.
E quem sofre, sou eu...
So escrevo isso para que saibas que tudo que fiz, não fiz nada além de te amar, só fiz porquê te amei.
Fiz, e faria tudo novamente.
E para testar minha capacidade e o tamanho do seu orgulho...
Mas,
Vejo que ele é duro demais dentro de ti.
E parece ser pedra bruta, difícil de lapidar...
Esse lápide, machucou e ainda machuca minha imaginação.
Não sei, não sei de quem foi o erro,
se foi seu ou meu....
Nunca,
Jamais imaginei que seria capaz de construir em detalhes, esse reinado que para ti levantei...
Te ver como Rainha, não saia dos sonhos meus, era noite era dia, eu te imaginava nesse castelo vestida de monarquia...
Te amei, te amo,
E acho que para sempre, te amarei...
Tente, tente ao menos uma vez destruir esse aço do seu coração, tente....
Se conseguir, e se não me ver mais por aí.
Não chore, viva como se não existisse o ontem e nem o amanhã...
Viva só o teu mundo, o teu momento.
Eu, eu estarei em ti sem você perceber...
Estarei dentro do teu pensamento, e em teu deleite sem me notar...
E por favor,
Não viva de saudades minhas,
Onde eu estiver e onde você estiver,
Deixe que eu viva ela, por você...
Adeus..!😪✋
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Não é atoa
Não é a toa,
Não escrevo por escrever
Escrevo sem me sentir
Escrevo quando choro, e quando termino acabo sorrindo
Escrevendo, sinto como se estivesse me esvaziando
Nesse vazio, busco algo que me alimenta.
Quando estou cheio, escrevo novamente para me esvaziar...
É como se eu fizesse uma liquidação de estoque..
Precisando recompor as prateleiras para inovar minha imaginação.
Curam minhas dores, tumores, abrem meus sorrisos...
Conforta até a minha arcada dentária, mastigo como um leão faminto...
Sinto abraçado por alguém que não estou vendo.
Machuca o meu intestino,
Tomo água, e deito em um ombro amigo.
Estremece minhas mãos, como febre em ambiente aquecido....
Arrepia dos cabelos até o meu tornozelo.
Um encanto sufocante, que me sinto lembrado e esquecido.
Previne minhas dores, e a cabeça para de martelar...
Libera proteínas,
E vai criando novos substantivos...
E vem de mão beijada,
muitos, muitos adjetivos...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Abraçando todos através da Poesia
Abraços se dão, aos que nunca foram abraçados.
Abraços se dão, aos que foram excluídos e abandonados
Abraços se dão, até para os nossos inimigos.
Eu tenho aqui, muitos abraços acumulados.
Abraços se dão, aos esquecidos meninos.
Sabemos que temos um dom, e ele vem do senhor Jesus Cristo...
Temos que adora- lo, e aos olhos dele, todos somos humanos perfeitos..
Abraços se dão, aos que nos odeiam
Abraços se dão, aos que na terra vagueiam
Abraços se dão, aos que sentem fome
Abraços se dão, aos que não tem tetos e nem nomes
Eu quero também, por alguém ser abraçado
É tão bom abraçar,
Acho que é bom demais, ser por alguém bem abraçado....
Eu queria abraçar todos nesse lindo dia.
Mas como estou longe, abraço todos com essa poesia....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Pequeno Poeta
É pequeno Poeta!
Observo que tuas origens depredam o teu presente.
Elas insistem, elas te atacam.
Elas desacatam tua intuição, tua ilusão, tua inspiração, tua imaginação até atingir os segredos do teu coração...
Elas te afrontam e por muitas vezes te desmontam...
E parecem não ter muito trabalho.
Para elas, isso é mais que um prazer...
Te ofendem, te deixam doente, um ser, sem ser...
Até quando irás aguentar, suportar?
Vejo que és fraco e não tens a coragem que muitos tem.
Você,
Você pequeno Poeta, és ainda muito pequenino, um menino...
Quando cresceres, se é que um dia vais crescer,
Sairás por esse mundo, sorrindo....
Ah! Pequeno Poeta....
Esse teu violão,
Será ?
Será que é ele o teu maior vilão?
Será?
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Cadê as poesias que eu fiz pra você?
Cadê as poesias que eu fiz pra você?
Cadê?
Não sabe responder?
Ok, tudo bem...
Acreditei que você tinha dom de guardar as coisas..
Agora, eu observo que és adepta as coisas materiais, joias, relógios,sapatos....
Olhe,
Tudo que ti dei, não chega nem perto do que escrevi para ti, mas parece que nem ler você leu, simplesmente as jogaram ou rasgastes....
Tudo que te dei, um dia acabará...
Chorando de amor, eu ansiava dia e noite escrevendo-te em meus poemas...
Chorando, corria atrás das melhores palavras para descrever em sonhos a melhor poesia e te entrega-las
Passei por redemoinhos, construí vários ninhos, só para te ver deleitar...
Para a minha sorte, tenho entre as milhares, todas as frases guardadas...
Guardei uma cópia,
Faça-me um favor?
Aliás,
Faça-nos?
Esqueça que um dia você me conheceu, esqueça...
Mude seus episódios, não leve ódio nem de ti e nem de mim....
Leve somente esses bens materiais,
Se você tivesse as lidas,
Se surpreenderia com presentes ainda mais valiosos que esses...
Iria ganhar o dobro do que já tem.
Lamento, e demasiado.
O tempo de te ver sorrir, passou..
Um cópia é minha,
As originais, você as jogaram...
Pagarei uma a uma, e se o destino me apresentar alguém...
Farei de conta que nunca dei a ninguém.
Darei para esse amor, eu , as poesias, e muito mais além...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Neste natal.
Nesse Natal
Não tenho muito para lhes oferecer.
Não tenho bolos
Não tenho panetones
Não tenho presentes
Não tenho ódio
Não tenho raiva
Não tenho ganância
Não tenho arrogância
Não tenho churrascos
Não tenho pernil e nem azeitonas
Não tenho lasanhas e nem molhos
Não tenho macarronadas
Não tenho bacalhoadas
E nem almofadas...
Mas posso lhes dar tudo que tenho.
Inclusive, tenho de sobra...
O meu respeito...
E toda felicidade desse mundo
Muita fé...
Tenho minhas orações
Lhes desejo muita saúde
Ofereço também á todos o meu perdão
e minha compreensão.
E que em suas casas, na cama, na rua ou no quintal...
Vocês tenham uma paz sem igual...
E que suas confraternizações,
Acima de tudo, vocês tenham Jesus no coração....
Com ele...
Não precisamos de mais nada...
Nem de guloseimas...
Muito menos, de decoração....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O sopro de Deus
O homem, conserta sorrisos, abre lacunas, fecha fendas, constrói rendas,
Rasga panos, remenda-os...
Derruba, levanta, voa no espaço, no chão caminha de pé, manca e quebra as costelas e ainda diz que não dói nas ancas...
Enfim,
A inteligência do homem não se discute.
Mas,
O sopro de Deus, é o sopro...
Quando ele sopra, provoca, reconstrói as biribócas....
Fecha covas e aí daquele que não o aprova..
Quando ele sopra, abre caminhos e ninguém os fecha.
Quando ele sopra, ele tranca e não há ninguém que descubra esse seu segredo..
Segredo de segurança, nos dado de graça como herança.....
Fica isso, como lembrança....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa