Coleção pessoal de joseni_caminha_1
o Homem ao ver as belezas que a natureza consegue escupir, deveria enxergá-la como um organismo vivo, para então, quando fosse agir sobre ela com o único propósito de satisfazer seus desejos, percebesse o quão ele nega a sua propria racionalidade, destruindo-a e se destruindo recíprocamente.
Não há nada que não possamos tentar realizar, o não conseguir é apenas um detalhe que faz toda a diferença na próxima tentativa.
O absurdo do capitalismo é escravizar o homem ao consumismo, criando no seu âmago a ideia de satisfação diante da realização de desejos que não seus, mas de um mercado que precisa, cada vez mais, de consumidores para a sua sobrevivência.
O tempo é um amigo que resolve alguns problemas, mas não nos permite mudar o que já foi feito, entretanto, ao olharmos para trás, podemos fazer diferente mais adiante, pois o que passou é de extrema importância para nos guiar por um caminho mais satisfatório.
Eu sonho com um dia em que os entes queridos não tenham necessidades de buscar suas realizações distante uns dos outros, onde o estar próximo seja o maior bem que possamos preservar, pois assim poderíamos garantir o maior proveito da convivência efêmera que a vida nos permite.
Quando passamos muito tempo olhando para a vida do próximo, esquecemos de ver como está seguindo a nossa e por isso não conseguimos enxergar que podemos ser injustos em nossos julgamentos.
A felicidade, muitas vezes, está muito perto, tão perto que não conseguimos enxerga porque estamos olhando para longe.
O que para você não tem sentido, pode ser o motivo que o próximo enxerga como a oportunidade de estar feliz.
Vivemos a contradição de uma busca obstinada no por uma felicidade construída em prol de saciar os desejos que são insaciáveis.
Não procure entender a vida, porque você pode passar muito tempo procurando respostas que não as encontrará e assim pede a oportunidade de viver.
A verdadeira felicidade é aquela cujo o sorriso brota do coração e não dá necessidade de mostrar que está feliz.
Vivemos a era da informação
sob o poder obstinado da burrice,
onde a pseudo ideia de sabedoria
se confunde com o lapso temporal,
de sua consciência que fere e é ferida.
Somos seres por vir
e nessa condição de
constante construção
aprendemos a cada día
uma nova compreensão
de nossa realidade,
por meio de uma reconstrução contínua
do que verdadeiramente importa
e assim resignificamos o nosso viver.