Coleção pessoal de JoseCerejeira

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⁠ais...

quando o nevoeiro
pulveriza o Outono
o bosque desmaia
em ais d'espanto!...

-- josecerejeirafontes

⁠''Às folhas, tantas''...

Meus passos voejam
nos caminhos do bosque,
e, minh'alma se acalenta
pelo murmúrio das folhas
que forram o chão...!

-- josecerejeirafontes

⁠'Oiçam'...

O silêncio do bosque
tem resposta pra tudo!

-- josecerejeirafontes

⁠Tá frio...

Com este frio de rachar,
nem lembra ao pato nadar !

-- josecerejeirafontes

⁠Assim vai o rio Ave

Apesar de todo o que de mal te fizeram...
As tuas margens, para nós, continuam sorrindo!

-- josecerejeirafontes


Poesia 'nada' Bucólica

Porque, a vida é feita de pequenos 'nadas',
'que por sua vez'... o são tudo!

-- josecerejeirafontes

⁠Perfume ao vento

No chão do jardim,
dormem pétalas de Magnólia,
que o vento atirou pra dançar...!

-- josecerejeirafontes

⁠Certamente...

O caudal do rio Ave a descer,
a temperatura do ar, a subir !

Quando a primavera vier,
estará o Inverno a ir !

-- josecerejeirafontes

⁠Absorvendo

Cheirando o ambiente,
em silêncio, em paz e perfumes...

No 'murmurejo' das cores,
as pétalas da Magnólia
abraçam a relva
e embriagam os sentidos
dos eternos sonhadores !

-- josecerejeirafontes

⁠Flor Aristocrata

Com Magnólias a florir,
o jardim de Primavera
se vai vestir !

-- josecerejeirafontes

⁠Luz alquebrada

Eis que uma luz plena de esperança
Emergindo do monte assim de repente
Trouxe consigo uma voz, uma lembrança
A primavera chegará, rapidamente!

Neste sussurro silêncioso que lavra
Onde, quase tudo o vento levou...
Veio um sonho que não tinha passos
Abeirou-se do mal... e o derrubou !

Haja fé...

-- josecerejeirafontes

⁠(Nem frio, nem nada...)

Era uma noite de breu
estava um frio de rachar!
Não se via vivalma,
nem um gato a miar!
O vento apareceu,
me queria acompanhar!
Não perdi tempo,
um casaco fui pegar!
Abeirei-me do carro
chaves fora do lugar!
Procurei todos os bolsos
não as consegui encontrar!
O frio tive d'esquecer
e o assunto olvidar!
Quando vinha embora
ouvi-as a tilintar!
Penduradas ao pescoço
num fio a balançar...!
(...só um pensamento!)

-- josecerejeirafontes

⁠A cachoeira

Numa linda cachoeira
as gotículas d'água,
beijam as pedras do rio
louvando a natureza
... em cio!

-- josecerejeirafontes

⁠Vibração...

Neste silêncio absoluto
o espírito da nostalgia
soçobra em sílabas de pó!

A melancolia é profunda, e
acorda sentimentos copiosos!...

-- josecerejeirafontes

⁠Vozes em Ruínas

Eu sou dor que ninguém vê
Um amor que já fora amado
Triste alma que já nada crê
Fumo de um fogo apagado!

Sou sofrimento impossível
Que ninguém quer compreender
Dor e tristeza intangível
Cada vez mais a crescer!

⁠Árvores

quando -beijadas- pelo vento
chovem folhas dos galhos,
que se plantam no solo, como
flores na erva fresca...

-- josecerejeirafontes

⁠A natureza pinta como ninguém
Meus olhos miraram-te com demora,
nessa correnteza de folhas em valedoiros tons,
ainda que à terra presos...
-- josecerejeirafontes

⁠belo fim de tarde

sob a ténue luz do entardecer...
sopram versos na brisa a me tocar...

quero teu sorriso agradecer...
e quarta-feira, voltar...

-- josecerejeirafontes

⁠'Maria'

⁠'Maria' Magnólia,
Jardim de meu andar...

Apesar da falta do sol,
Gostei do teu olhar!
-- josecerejeirafontes

⁠Calmaria
Aqui, neste porto seguro,
pacífico, delicado, sem palavras, sem vento...
Deixo o silêncio chegar,
nesta bonança que me invade o peito,
e me toca a alma com ternura!
E o tempo passa, irremissívelmente progressivo...
-- josecerejeirafontes