Coleção pessoal de jose_custodio_1
Conhecer
Tristezas não pagam dívidas,
Alegra-te meu coração no meu peito,
Eu sei que ninguém é perfeito,
E há frases que nunca são lidas.
Não são lidas soltas ou em livro,
Que têm graça fazem pensar,
Algumas até nos fazem chorar,
Como nos faz um bom amigo.
Um amigo nos diz na frente,
O que nós não queremos ouvir,
E mais tarde nos faz sorrir,
E nos magoa a língua de muita gente.
Esta gente não é amiga nos atraiçoa,
Esta gente nos ataca por trás,
E pela frente mostra-nos a paz,
Esta gente não é gente boa.
Boa gente é aquela que nos faz chorar,
Pela verdade que só nos quer bem,
Pelo amor que esta gente nos tem,
E nós condenamos, a entendemos mal.
Mal é palavra apenas, pela ação conhecemos,
A gente que nos faz rir com tanta graça,
Mas pelas costas nos espeta a faca,
Pelas suas palavras nos embevecemos.
Nos embevecemos por não conhecer,
A falsidade de um falso amigo,
Não percebemos que é um inimigo,
Que nos fez rir na frente sem perceber.
Perceber, às vezes é difícil, nada vemos,
Na mente dos outros não conseguimos entrar,
Na frente nos abraça e nos quer mal,
E só mais tarde é que percebemos.
No meu tempo em que vou sonhando.
Neste planeta todos vivemos num mundo global separados por muros, barreiras e vedações que é cego e todos viemos exatamente dele que se divide em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo e as pessoas más divertem-se muito mais, mas o mundo não é o causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois quando vê colidir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.
As lágrimas do mundo são inalteráveis. Para cada um que começa a chorar, em algum lugar outro pára. O mesmo vale para o riso. E será julgado pelas crianças, pois o espírito da infância julgará o mundo, pelo bem e pelo mal que se faz para crescer dentro dele.
Todas as coisas do mundo conduzem a um encontro ou a um livro que alguém escreve quando pára para pensar e usar a sua imaginação, inventando histórias que se passam e outras que nunca se hão-de passar que fica para a posteridade onde se guardam as histórias de grandes feitos e de grandes mal-feitos.
Não considero o mundo como uma hospedaria, mas como um hospital; não como um lugar para se viver, mas para morrer e entre a vida e a morte se vai vivendo com as ambições de cada um de nós e os mais ousados e talentosos deixam as suas marcas da sua inteligência e força de vontade, mas o mundo criado não passa de um simples parêntesis na eternidade, dentro de uma gaiola de loucos. E se todos ocupassem do que lhe diz respeito, o mundo andaria mais depressa, mas a pressa que vai neste mundo da evolução é estonteante e preocupante, porque ele anda cada vez mais depressa e a inteligência humana através da ciência, vai fazendo evoluir o mundo e destruir-se a si próprio.
Ninguém pode achar que falhou a sua missão neste mundo, se aliviou o fardo de outra pessoa, pois cada um faz aquilo que pode com a sua inteligência e o seu talento e assim se distinguem as pessoas umas das outras. Toda a gente tenta vencer mais a si mesmo do que a fortuna e tentam mudar os seus desejos mais do que a ordem do mundo com a ganância de querer mais do que aquilo que pode ter e geralmente quando assim é caem na desgraça.
O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer, formando apenas uma planta de observação para se divertirem com o mal que acontece, mas nem todos são assim, pois o mundo também tem pessoas cheias de amor de bom gosto que se importam com os outros, mas pouco valor os outros lhe dão, mas os vencedores da aplicação do bem para com os mais fracos, são os verdadeiros heróis que muitos não querem reconhecer por inveja. É assim que o mundo pode terminar, não com um estrondo, mas com uma choradeira quando uns querem o mundo só para si e outros não deixam e os inocentes é que pagam.
O mundo pertence aos que querem possui-lo, e é desprezado por aqueles que o deviam possuir, mas o mundo é este planeta onde todos vivemos que não é nosso e cada um quer agarrar o seu bocado e dividido podem acabar por destrui-lo para a vida. Será que alguém pensa que tudo o que fazemos neste mundo não se leva para o outro? Tudo o que se faz neste planeta ou este mundo está à mercê da sua rotação e tudo o que nele se fez em toda a vida, num abrir e fechar de olhos tudo pode desaparecer.
Ninguém pára para pensar que a vida neste mundo é passageira e que a devíamos aproveitar com amor repartido por todos.
Tudo vem e tudo passa,
Com tudo o que já vivi,
Mas não foi só para mim,
Sempre com a minha graça,
Mas muita graça não tenho,
Olhos tristes sempre tive,
Mas o meu corpo assim vive,
Desde que nasci pequeno.
Tudo vem e tudo para lá vai,
Tudo passa por aqui e por ali,
Vou aprendendo com o que já li,
E com a educação de maus pais,
Pois sem eles não teria nascido,
Se foi com amor eu não sei,
Mas com tudo o que já pensei,
Assim me sinto válido e vivido.
Tudo vem e tudo passa,
Vem o futuro para o presente,
E o presente para toda a gente,
Cada um com a sua palavra,
E eu vou usando as minhas,
Para mim e para conviver,
Mas eterno sei que não vou ser,
Nestas minhas poucas linhas.
Tenho inteligência para pensar,
E também para algo fazer,
Mas para alguém não vou dizer,
Nem os meus segredos revelar,
E eu vou passando pelo tempo,
E o tempo vai passando por mim,
Para o passado vai o que já vivi,
Para o futuro vou com o meu talento.
Talento que é da minha inteligência,
E da minha própria vontade,
Com ela eu procuro a felicidade,
Com a minha própria ciência,
E assim tudo vem e vai passando,
Ganhando o meu conhecimento,
Aplicando o meu pensamento,
No meu tempo em que vou sonhando
A alegria de viver tem de continuar, na vida deve-se viver mesmo assim, porque com alegria também recordamos o passado e vamos usando o futuro, caminhando sempre em frente com um grande gosto de viver, vencendo as barreiras que surgem para demonstrarmos o nosso valor.
Mas a nossa vida não é assim tão simples de viver, pois não se vive só para comer e a comida vem do trabalho que é pago pelo que fazemos para outros que precisam de nós e nós precisamos deles. Nesta cadeia de vivência ninguém faz nada sozinho, nem ninguém consegue saber tudo, mas quem pensa que tudo sabe, não é sábio é burro, pois quanto mais se sabe mais há para aprender e eu até troca tudo o que sei por tudo o que ainda não sei. Por isso o saber é infinito, tal como o infinito celeste, quando mais se sabe mais se esquece e quem não dúvidas, nada aprende, por isso eu sou aluno da vida para ir aprendendo até morrer, mas para o outro lado nada levo.
Agora vou escrever um poema que veio da minha cabeça que é diferente desta peça.
Agora vou mudar a agulha do meu pensamento para outras direções que são puxadas por mim, vindas do meu pensamento, estando bem satisfeito com o meu cérebro, apesar de velho continua ativo e mais sabedor e com mais vontade de arquivar mais sabedoria, mas muitos pensamentos que tenho quando me deito ficam no outro dia esquecidos, com a preguiça de não me levantar da cama para os escrever, mas também não posso escrever tudo o que penso, mas sim apenas aquilo que eu acho que não devo perder e gravo no papel ou no meu computador, para recordar mais tarde ou para ficar para os meus para além de mim.
Felizmente ainda não perdi a vontade de escrever, de pintar, de ler e de ter outras criatividades, ações que despertam os meus neurónios para continuar a fazer o que gosto e que me dá ânimo de viver. A reforma é uma paragem definitiva do que estamos habituados a fazer todos os dias, para termos a vida com que sonhamos, mas nem sempre se consegue. Por isso mesmo, quando me reformei já tinha tudo preparado com antecedência para dar continuidade ao trabalho por conta própria e ainda aqui estou seguindo em liberdade, sem horários a cumprir e sem ordens a receber, mas como não quero parar vou continuando a fazer o que gosto e ao mesmo tempo dedicando a dar continuidade continuar a aprender e com tudo aquilo que aprendi, sempre ganho mais qualquer coisa para fazer férias de vez em quando que nunca fiz quando trabalhava. Vou usando o meu futuro e guardando o meu passado que nunca o poderei esquecer, serve-me de muito da sabedoria que ganhei para ir seguindo em frente, atualizando-me sobre a evolução que no mundo vai aparecendo, para que a ignorância não tome conta de mim na totalidade. A força de vontade de continuar a trabalhar e aprender nunca quero perder enquanto a minha mente estiver saudável. De vez em quando penso que se um dia a minha mente se for abaixo, não preciso do meu corpo para nada, prefiro morrer, mas não sou eu que mando e eu não quero ser um estorvo para ninguém, ficando dependente de outros. Se deixar de pensar, vivo, mas já não sou eu, sou um corpo sem fim lucrativo e assim sendo, como já não sei quem sou nem sei o que faço aqui, o melhor processo é deixar de respirar e assim acaba tudo, dando lugar aos mais novos, pois eu já vivi e já desempenhei o meu papel, mas ainda me sinto útil para a sociedade humana, mas o Estado é que não deve gostar muito, porque quando mais vivem os velhos mais dinheiro gastam com eles, sem retribuição, são um peso morto para a economia, mas ninguém é eterno , todos passamos pelo mesmo.
Mas o que eu penso ninguém me pode tirar nem fazer pagar impostos, mas a continuação da minha atividade salvou-me a vida e a paixão pelo trabalho faz-me sentir o que sou sem perder o prazo de validade.
Aprendi a ter paciência que me tem servido para a minha vida que é como uma planta amarga que dá frutos doces. Os amargos de boca também existe e fazem-nos sofrer quando os outros não nos compreendem e nos ofendem por dizermos a verdade que para mim é um fruto doce e para outros um fruto bem amargo.
A internet, segundo as previsões dos entendidos está a provocar milhões de desempregados em todo o mundo pelas vendas on line, pondo os cidadãos em contato com as redes sociais, blogues, sites, etc, eliminando intermediários, Em vez de se chamar um táxi ou alugar um quarto de hotel ou a comprar um jornal, cada vez mais as pessoa, estão a contratar diretamente os carros e as casas de outras pessoas e a receber notícias de todo o mundo dadas por outras pessoas através das redes sociais.
A UBER é a maior empresa de táxis do mundo que está destruir o negócio dos táxis, em 2019 tinha 24000 empregados, estando a dar cabo de um negócio que alimenta 17 milhões de pessoas graças a algoritmos que gerem milhões de condutores, sem necessidade de supervisão humana.
As pessoas em vez de irem para um hotel, as pessoas alugam diretamente através da intrnet a casa de qualquer cidadão a preços muito inferiores.
Uma cadeia de hotéis, a Sarwood tinha 170 000 empregados em 2017, juntando os empregados de outras cadeias grandes e pequenas, negócio que dá emprego a dezenas de milhões de pessoas. Assim sendo cerca de 3000 pessoas estão a curto-circuitar um negócio que dá emprego a milhões de pessoas. Os jornais estão a desaparecer, porque as preferem as redes sociais, pondo em causa o desemprego de milhões de pessoas. A Airbnb é a maior cadeia de alojamento do planeta e não tem um único alojamento.
Tudo isto assusta porque vai provocar desemprego em massa, grande talvez uma grande revolução por causa do desemprego, gerando uma guerra social, porque poucos estão a tirar o pão da boca a muitos.
Comecei a ler o livro Anjos e demónios, de Dan Brown, um romance ligado à ciência que eu gosto muito.
Quando cheguei a um capítulo que fala sobre Roma, um personagem observou que o Coliseu Romano tinha as paredes destruídas e hoje não é mais nem menos que uma das grandes ironias da História. Agora é um respeitado símbolo da ascensão da cultura e da civilização humanas, fora construído para servir de palco a séculos de eventos bárbaros – leões esfomeados a despedaçar prisioneiros, exércitos de escravos lutando até à morte, violações em massa de mulheres exóticas trazidas das terras distantes, além das decapitações e castrações públicas. No coliseu faziam-se as antigas tradições de selvajaria e eram revividas todos os outonos… multidões enlouquecidas a reclamar por sangue numa cruenta batalha.
A Basílica de S. Pedro foi uma coisa que Miguel Ângelo fez bem feita.
O Vaticano é o pais mais pequeno do mundo onde S. Pedro sofrera uma morte horrível, crucificado de cabeça para baixo naquele preciso local. Repousa de cabeça para baixo naquele preciso local construído pelo famoso Miguel Ângelo que nem sonhava que o seu edifício hoje admirado mundialmente se fizesse tal barbaridade.
S. Pedro sofrera uma morte horrível e repousa agora no mais sagrado dos túmulos cinco pisos abaixo do nível do chão, exatamente sob a cúpula central da Basílica.
A luminosidade da capela é habitualmente salpicada de longos e coloridos raios de sol que rasgam a escuridão como lanças vindas do céu.
A grande castração - fora uma das mais horríveis tragédias sofridas pela arte da Renascença. Em 1857, o Papa Pio IX decidira que a representação exata da forma masculina poderia incitar à luxúria dentro do Vaticano.
Portanto, pegara num cinzel e num malho e decapitou os órgãos genitais de todas as estátuas masculinas da cidade do Vaticano e desfigurou deste modo as obras de Miguel Ângelo, Bramante e de Bernini. Recorreu-se a folhas de videira de gesso para tapar os estragos. Centenas de estátuas tinham sido imaculadas.
Pegando nestas atrocidades descritas, penso o que terá acontecido com tantos outros monumentos históricos construídos por escravos a chicote e sujeitos a tantos sofrimentos desumanos e hoje todos nós admiramos esta arte como se nada tivesse acontecido de bárbaro na sua construção.
Hoje não é com muita vontade que me apetece escrever o que me vai na alma, mas sim, apenas por necessidade que me assiste, para não estar de braços cruzados, olhando para o céu, esperando que o tempo passe. Não gosto de estar parado sem fazer nada a não ser quando estou a dormir. Fora do sono, ora escrevo, ora leio, ora pinto, ora escrevo ou faço outra coisa qualquer. Habituei a estar sempre com ocupação, para não ficar a pensar quando tempo me falta para terminar a minha carreira neste mundo dos vivos.
Não gosto de estar assim, embora não faça nada de extraordinário, mas quero fazer o que penso, o que a minha vontade deseja e algumas vezes não quer, mas eu a contrario para não ficar de olhos fechados, à espera que a preguiça tome conta de mim.
Quero viver, gostando de viver, mas não ficar inerte, deixando morrer os meus neurónios, estando sujeito a ficar sem pensamento e isto eu não quero, quero fazer exercícios mentais e físicos para não perder o meu tempo sem fazer nada.
Os meus pensamentos que eu achar que são válidos para mim, não os quero perder, escrevo-os, embora seja só para mim, é a minha distração quando não tenho nada que fazer. Como eu gosto muito de recordar o que já vivi em todos os momentos da minha vida, interrogando-me algumas vezes, se fui eu que escrevi o que recordo.
A minha vontade de escrever não se esgota, umas vezes é forte e outras vezes mais fraca, mas o caminho é sempre em frente, é a forja do meu pensamento que me faz escrever o que vai na alma em qualquer momento. O pensamento diz-me que estou vivo que posso caminhar para o futuro que vai passando por mim e eu o vou usando consoante os meus sonhos e estes não são mais do que os meus próprios desejos que quero para mim, mas não quero os maus desejos, sim os bons, tal como não perder o amor que sinto por mim e pelos outros. Os maus desejos não os quero pensar, mas sim afastá-los de mim, do meu ser, da minha alma, da minha mente que é o meu farol e o meu guia para toda a vida.
Não sou diferente de toda a gente, tenho maus e bons desejos, mas quanto a estes eu penso muito bem primeiro antes de agir e geralmente nunca os aplico, porque fazem sofrer e eu não quero, quer antes os bons desejos, como fazer bem sem olhar a quem, dizer não à vingança, ao crime, à guerra, à violência e se algumas vez sentir vontade de aplicar os maus desejos, aplico-os em mim e não nos outros, para sentir o mal que faz e deitá-los borda fora.
Pessimista não quero ser, só deixa ver o aspeto mau da vida, desbaratam o tempo como se fosse coisa de pouco valor.
Quem vê sempre o lado mau da vida, não pode ser boa pessoa, porque na vida existe um e outro, mas os dois estão no nosso pensamento.
Há momentos na vida, ocasiões em que desejo deter ou retardar a marcha do tempo, mas é apenas ilusão, porque o tempo ninguém o pode agarrar, vai sempre na sua marcha e todos nós seguimos atrás dele, por isso eu desejo gravar no meu coração que o dia de hoje é o melhor dia do ano. As horas são as peças do seu delicadíssimo mecanismo que se pode ressentir do roubo das horas que o ócio lhe fizer.
Por vezes me lamento que são tão rápidos os dias meses e anos e, no entanto, desperdiço momentos preciosos que tão bem poderia aproveitar, principalmente na minha idade de hoje já velha, mas que devo pensar que na minha idade também tenho dias bons e alegres que não os devo desperdiçar, aproveitando sempre o tempo e deixar-me de lamentos que só prejudicam o meu coração.
Às vezes olho para o meu relógio e penso no tempo que leva o ponteiro dos minutos a dar uma volta completa ao seu mostrador, para verificar que sessenta segundos que compõem um minuto decorrido, dão tempo de sobra para eu poder fazer tantas coisas, cuja execução parece impossível, pelo conceito vulgar e falso que formo do minuto antes da observação.
Não é possível comprar nem vender nem subordinar o tempo, pois o mendigo mais infeliz, dispõe das vinte e quatro horas do dia da mesma forma que um ricaço. A diferença está que cada um fizer dele.
Às vezes olho para uma fotografia que tirei aos treze anos e comparo com outra que tirei agora e no meu pensar penso que na primeiro o tempo parou, mas sou na imagem, porque tenho a outra de agora em que sou tão diferente do que era e assim vejo que o tempo não parou na realidade, porque viver é andar atrás do tempo até ele nos barrar o caminho, mas no entanto ele continua sempre sem dó nem piedade.
Toda a obra que fazemos não é produto duma única geração, mas de todas as gerações que por este planeta vão passando. Não devemos empregar o nosso esforço em modelar figuras de neve que, dentro em pouco o sol derreta, mas engrossar a sua bola de neve que role pelas montanhas do poderio humano.
Os vencedores das batalhas da vida são doas seres humanos perseverantes, que sem se julgarem génios, se convenceram de que só pela perseverança no esforço poderiam chegar ao almejado fim.
Educar não é dar um modo de vida, mas temperar a alma para vencer as suas dificuldades e foi isto que eu sempre fiz para me livrar do mundo danoso onde a fome tantas vezes me quis matar.
Eu não me considero um ser humano completo, embora também chegado até aqui pelo próprio esforço à posição em que me encontro que não é nada de extraordinário, mas foi até onde o meu modo de entender por muito alta que seja a posição social que um ser humano ocupe, conquanto o tenha levado até onde o seu próprio esforço e a sua inteligência abraçada à sua vontade, embora lhe pareça muito integral a sua auto-educação, não há nem pode haver neste mundo, um ser humano completo, no sentido de possuir harmonicamente todas as qualidades e reunir todas as circunstâncias que requer a sua perfeição.
Um ser humano completo só pode considerar-se aquele que, em relação ao ponto em que está ou à profissão que exerce, cumprir satisfatoriamente os deveres do seu cargo.
E como nunca será perfeito, apesar do seu esforço, nunca deixará de ter algum defeito a corrigir, algum ponto fraco a robustecer.
Há seres humanos de talento natural de feliz disposição e notáveis aptidões, para tal ou qual espécie de atividade que nobremente se esforçam por abrir caminho para a vida que reúna as qualidades para poder triunfar e no entanto, tudo quanto empreendem lhes sai ao contrário dos seus desejos, quando não tropeçam com uma morte a breve trecho.
No entanto, o grande problema do ser humano o que há-de ocupá-lo em toda a sua vida e o que o berço dá a tumba leva, ditado aliás tão falso como a fixidez das estrelas, cujo movimento escapa à simples observação.
No entanto, o grande problema, o que há-de ocupá-lo durante toda a sua vida, deve ser o modo de se aperfeiçoar, de se melhorar constantemente, da infância à juventude, da juventude à virilidade e da virilidade à velhice, apurando sempre o material de que dispõe até lhe dar o seu máximo valor, e utilizando-o para prestar, com a sua vida, os maiores serviços ao mundo, segundo a sua mentalidade que infelizmente algumas vezes os presta muito mal.
A nossa vontade não é capaz de impedir a digestão do alimento ingerido; mas o que pode é escolher o alimento que há-de ingerir.
Há outros materiais que, pela sua grande tenuidade, não chegam a ser percebidos pelos nossos sentidos externos e que, apesar disso, são tão suscetíveis de aperfeiçoamento como o organismo corporal.
Esta matéria quase imponderável, se a compararmos com a densidade do corpo, feito de carne, ossos nervos e sangue, é a que vibrando sob os impulsos da vontade no seu aspeto inferior de desejo ou de apetite, gera os abalos sentimentais e os pensamentos, cuja influência é evidente na vida de relação, pois é por meio de pensamentos e sentimentos expressos pela linguagem, que comunicamos com os nossos semelhantes.
Por outro lado, os sentimentos e os pensamentos influem poderosamente no corpo. Os sentimentos e os pensamentos podem ser de boa ou má qualidade.
Os primeiros produzem um efeito favorável ao nosso organismo; os segundos são-lhe prejudiciais.
Um mau sentimento produz no ânimo uma comoção má, isto é, faz vibrar morbidamente a subtil matéria do corpo sentimental.
Pelo contrário, um bom pensamento suscita um pensamento harmónico, saudável e alegre.
Os pensamentos ruins e os maus sentimentos têm por causa motriz o desejo, que é a vontade tortuosamente dirigida, se bem que, às vezes, por insuficiência das nossas expressões, se dê também o nome de desejo à persistente ação da vontade retamente aplicada.
Por sua vez, o desejo dimana do contato dos sentidos corporais com os objetos do mundo exterior que incitam ao prazer, e assim disse o sábio que – nem o olho se farta de ver nem o ouvido de ouvir.
Mas a vontade, convenientemente educada, tem poder de sobra para dominar os pensamentos e os sentimentos, de modo que sejam sempre de índole harmónica e produzam efeitos saudáveis no organismo.
Além disso, tudo o que fazemos no decorrer da vida, as nossas ações diária, o modo como procedemos, as obras que levamos a cabo não são mais, se bem repararmos que efeito material ou moral, conforme os casos dos nossos pensamentos e sentimentos habituais.
A água e o ar continuam sendo água e ar, em qualquer dos três estados, sólido, líquido e gasoso e a sua essência não se altera. Só se modifica o seu estado.
Todos os seres humanos, desde o mais rude selvagem ao sábio mais culto têm idêntica natureza espiritual, são essencialmente iguais e possuem as mesmas potências e faculdades e os mesmos meios ou instrumentos de manifestação e expressão. A desigualdade entre os seres humanos não é de essência, mas de grau de evolução. No sábio as potências mentais, no santo, as morais e no atleta as físicas, desenvolvem-se com bastante vigor para ultrapassar em alto grau a média comum da humanidade, ao passo que no ignorante, no malvado e no fraco estão latentes e à espera de desenvolvimento, como a semente que, no embrião, contém todas as partes da futura planta.
Portanto, a obra da auto-educação é a obra de toda a vida e consiste em aperfeiçoar o mais possível as potências e as faculdades próprias.
Para aproveitar bem o tempo é necessário trabalhar com método e ter sempre um livro à mão. Muitos desperdiçam o tempo, porque quando se desocupam durante quinze minutos, não têm nada em que empregar aquele quarto de hora.
Quando era jovem incorria no erro de pensar que, para meu adiantamento, bastava-me o trabalho usual de cada dia; contudo, pelo que ao aperfeiçoamento individual diz respeito, as minhas horas de ócio são ainda mais valiosas que o trabalho quotidiano, pois o que semeei nos momentos desocupado durante alguns anos vou colhê-los depois em frutos mais valiosos que cetros e coroas.
No decorrer do tempo não há hora nem minuto insignificante. Todos são preciosos como a própria vida. A diferença entre aproveitar ou desperdiçar os meus momentos desocupado constitui também a diferença de ser alguém ou nada ser nesta vida..
Alguns minutos empregados diariamente na leitura e na criatividade, assim como no estudo, convertem a minha ignorância em proveito disciplinado.
Ouvi dizer muitas vezes que as ocupações habituais da profissão, não deixam tempo livre que possa empregar noutra coisa, mas isto é tão falho de razão, como se dissesse de que nada serve forrar dinheiro num Banco, porque basta pouco para satisfazer as necessidades de cada dia, mas quem não começa por poupar o pouco, como há-de ganhar o muito?
O hábito de gastar tanto quanto se ganha perdurará, por muito aumentados que os ganhos sejam, pois, como regra geral, quem não sabe economizar um pouco também não saberá limitar-se com muito.
A diferença entre aproveitar e desperdiçar os momentos desocupados constitui também para muitos jovens, a diferença de serem alguém, ou nada serem nesta vida.
Sempre gostei de ter um plano ordenado de trabalho e estudo, há mil meios de tirar proveito de esforço despendido nas horas vagas. Posso empregá-las em rever o meu trabalho, em traçar novos planos, em fazer inventários das minhas condições pessoais e das minhas forças, em examinar o meu procedimento, para ver onde resvalo, tropeço ou caio e para corrigir os meus erros.
Posso aproveitar os momentos que outros perdem e transformá-los em elementos de suma utilidade da minha vida.
A minha mente é o meu reino, que posso converter em reino de inspiração, mediante as possibilidades do meu verdadeiro pensar, nos momentos forçados de ócio visionando e afirmando, os meus desejos, esperanças, anelos e aspirações de sorte eu mantenho o pensamento do êxito a respeito do meu futuro.
O pensamento é o leme do nosso ser; a vontade é a bússola. Seguimos sempre o rumo marcado pelo pensamento, porque não podemos fugir ao império da lei mental. Se pensarmos na vitória venceremos; se nos deixarmos dominar pelo temor da derrota, sairemos derrotados.
Cada pessoa possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.
Um temperamento agradável, pode compensar-nos da falta de beleza, mas a beleza não basta para nos indemnizar de um temperamento desagradável, mas há pessoas que parecem como as modas, parecem bem por algum tempo. E sendo a vida uma pedra de amolar: ela nos desgasta ou afia, conforme o metal de que somos feitos.
Tudo aquilo que pensamos e fazemos umas coisas perduram no tempo e outras não, pois o que fazemos de palpável Todos os olhos vêm e aquilo que pensamos se não registarmos perder-se-á para sempre.
Todos os seres humanos, desde o mais rude selvagem ao sábio mais culto têm idêntica natureza espiritual, são essencialmente iguais e possuem as mesmas potências e faculdades e os mesmos meios ou instrumentos de manifestação e expressão. A desigualdade entre os seres humanos não é de essência, mas de grau de evolução. No sábio as potências mentais, no santo, as morais e no atleta as físicas, desenvolvem-se com bastante vigor para ultrapassar em alto grau a média comum da humanidade, ao passo que no ignorante, no malvado e no fraco estão latentes e à espera de desenvolvimento, como a semente que, no embrião, contém todas as partes da futura planta.
Cada pessoa possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.
Um temperamento agradável, pode compensar-nos da falta de beleza, mas a beleza não basta para nos indemnizar de um temperamento desagradável, mas há pessoas que parecem como as modas, parecem bem por algum tempo. E sendo a vida uma pedra de amolar: ela nos desgasta ou afia, conforme o metal de que somos feitos.
Tudo aquilo que pensamos e fazemos umas coisas perduram no tempo e outras não, pois o que fazemos de palpável Todos os olhos vêm e aquilo que pensamos se não registarmos perder-se-á para sempre.
A nossa personalidade exibe o que somos pelo que fazemos e nunca se vê pelo que pensamos. A nossa ação vale muito mais que todas as lições que recebemos ou damos, porque aprendemos melhor fazendo do que dizendo, pois as palavras leva-as o vento, como na gíria todos dizemos.
Nada fazemos se antes não pensarmos, são os nossos sonhos que queremos para o nosso sucesso, pois quem não sonha, não fará e quem sonha é como um barco navegando para um lugar onde queremos estar, sonhando, um dia alguém de nós falará e não importa bem ou mal, pois cada um nós vê com os olhos que tem, agora se sabem ver ou não, isso já não sei, mas a mesma coisa não é vista por todos do mesmo modo.
É isto que eu penso e se o que penso, falar nem todos concordarão, pois nas diferenças de pensar e ver, cada um tem a sua opinião, mas ninguém nunca será dono da razão. Entretanto, pela posse da razão, os homens sempre lutaram e morreram e assim há-de continuar para sempre.
A Razão é dada para discernir o bem do mal e com ela tudo se prova e tudo se impugna. Se provar que tenho razão significa reconhecer que posso estar errado, sendo a razão a primeira autoridade; e a autoridade é a última razão, porque impondo a minha posso reconhecer que não a tenho.
Agora vou mudar a agulha do meu pensamento para outras direções que são puxadas por mim, vindas do meu pensamento, estando bem satisfeito com o meu cérebro, apesar de velho continua ativo e mais sabedor e com mais vontade de arquivar mais sabedoria, mas muitos pensamentos que tenho quando me deito ficam no outro dia esquecidos, com a preguiça de não me levantar da cama para os escrever, mas também não posso escrever tudo o que penso, mas sim apenas aquilo que eu acho que não devo perder e gravo no papel ou no meu computador, para recordar mais tarde ou para ficar para os meus para além de mim.
Felizmente ainda não perdi a vontade de escrever, de pintar, de ler e de ter outras criatividades, ações que despertam os meus neurónios para continuar a fazer o que gosto e que me dá ânimo de viver. A reforma é uma paragem definitiva do que estamos habituados a fazer todos os dias, para termos a vida com que sonhamos, mas nem sempre se consegue. Por isso mesmo, quando me reformei já tinha tudo preparado com antecedência para dar continuidade ao trabalho por conta própria e ainda aqui estou seguindo em liberdade, sem horários a cumprir e sem ordens a receber, mas como não quero parar vou continuando a fazer o que gosto e ao mesmo tempo dedicando a dar continuidade continuar a aprender e com tudo aquilo que aprendi, sempre ganho mais qualquer coisa para fazer férias de vez em quando que nunca fiz quando trabalhava. Vou usando o meu futuro e guardando o meu passado que nunca o poderei esquecer, serve-me de muito da sabedoria que ganhei para ir seguindo em frente, atualizando-me sobre a evolução que no mundo vai aparecendo, para que a ignorância não tome conta de mim na totalidade. A força de vontade de continuar a trabalhar e aprender nunca quero perder enquanto a minha mente estiver saudável. De vez em quando penso que se um dia a minha mente se for abaixo, não preciso do meu corpo para nada, prefiro morrer, mas não sou eu que mando e eu não quero ser um estorvo para ninguém, ficando dependente de outros. Se deixar de pensar, vivo, mas já não sou eu, sou um corpo sem fim lucrativo e assim sendo, como já não sei quem sou nem sei o que faço aqui, o melhor processo é deixar de respirar e assim acaba tudo, dando lugar aos mais novos, pois eu já vivi e já desempenhei o meu papel, mas ainda me sinto útil para a sociedade humana, mas o Estado é que não deve gostar muito, porque quando mais vivem os velhos mais dinheiro gastam com eles, sem retribuição, são um peso morto para a economia, mas ninguém é eterno , todos passamos pelo mesmo.
Coisas da vida
O antes eu já passei e agora vou passando,
E para trás já não posso nada ter e olhar,
Apenas posso ir pensando e recordar,
Tudo aquilo que já vivi e fui passando.
Para a frente eu não sei o que acontece,
Mas vou usando o meu futuro com posso,
Passa tão rápido, quando digo agora já é logo,
Vivendo é assim que a minha vida envelhece.
Antes eu era tão pequenino, não sabia quem era,
O tempo me foi levando sempre para a frente,
E assim crescendo e aprendendo me fiz gente,
E assim vou passando as minhas primaveras.
O antes já aconteceu e o depois vai acontecer,
Perante os meus olhos o tempo vai passando,
Umas vezes rindo e outras vezes chorando,
Sempre com a minha vontade de viver.
O céu é o meu teto eu nunca lá hei-de chegar,
Ele não tem distância, é longe, é ilimitado,
Mas eu vou pensando e pisando o meu chão,
Sem nunca pisar o meu próprio coração.
Às vezes o que está perto parece-me tão longe,
E o que está tão longe, parece-me tão perto,
A distância às vezes é ilusão que eu espero,
Mas não sei quando vem nem sei de onde.
Nem tudo o que eu penso eu consigo agarrar,
Mas penso que no que eu desejo para mim,
Eu sou assim como sou, eu sou mesmo assim,
A minha mão não chega onde o pensamento chegar.
Antes e depois é o passado e o presente,
Que eu vou vivendo e a minha vida vou levando,
E o meu futuro é o meu presente que vou usando,
Que penso na vida, lutando por contra a corrente.
O nosso cérebro é de longe o órgão menos compreendido pela ciência. Para perceber o funcionamento do corpo humano será preciso usar a eletrónica apenas com um pequeno shipe que nos dê constantemente o estado do nosso corpo sem ser preciso fazer análises com tanta frequência. Creio que a ciência irá usar esse sistema para controlar possíveis doenças que nos podem surgir e milhões de dados irão surgir rapidamente do nosso corpo.
Com o tempo os médicos não precisam de fazer tantas intervenções ao corpo, pois através do tal shipe, o corpo receberá a cura, mas o pior é que as bactérias vão acompanhando as transformações dos medicamentos, transformando-se também e resistindo a eles e no futuro quem será o mais forte? Os médicos serão os computadores. Robôs tão pequeninos circularão nas nossas veias e darão todos os dados e até poderão fazer as curas.
A elétrónica superará a biologia e a vida irá prolongar-se no tempo e numa primeira fase poderá chegar aos 200 anos.
O tempo nada mais é do que a distância entre as nossas lembranças que passaram pelo futuro, pelo presente e estão no passado e de vez em quando vamos recordando o que fizemos, o que perdemos, o que ganhamos e o que sonhamos e nunca foi feito. As recordações parecem muito mais quando já somos velhos, porque na fase da juventude não pensávamos no tempo, até parecia que nunca mais passava, queríamos crescer rapidamente para passarmos à fase de adultos, mas raramente pensávamos que o tempo vai passando sempre por nós e quando a fase da velhice começava a aparecer é que começávamos a pensar que o tempo passava rápido demais. A juventude é o tempo da ilusão, da força da vida, do brilho nos olhos, da aparência que o espelho nos mostrava fazendo caretas para ele e depois é ele que nos faz caretas.
Por isso mesmo não vale a pena pensar no tempo porque ele nunca pára e todos corremos atrás dele sem nunca o agarrarmos, mas ele é que nos agarra e nos deita fora.
Num amigo podemos ter um inimigo feroz e num inimigo, o maior e o mais fiel dos amigos; tudo depende da maneira habilidosa e psicológica com que cada um age; se ao nosso amigo damos tudo e um dia falhamos nem que seja um por cento do que lhe costumamos fazer, temos aqui um inimigo figadal para o resto da vida; se ao nosso inimigo, num acto de boa vontade, lhe reconhecemos o seu valor e lhe damos a oportunidade que ele anseia, temos aqui o maior amigo para o resto da nossa vida.
Os rios correm sempre para o mar e não há nada que os impeça de prosseguir o seu caminho; o homem poderá desviar - lhe o percurso mas, com certeza que nunca os impedirá de correr para o mar; no seu percurso encontram sempre muitos obstáculos mas, nada os impede de fazer a sua corrida impediosa em direcção ao seu destino.
TENHO A IDADE QUE TENHO e até chegar aqui, passei por várias fases da vida que me deram uma visão e uma experiência de vida vivida desde o abismo até ao paraíso; com este estudo de vida vivida, posso dizer que ganhei um poder do conhecimento de como é a vida e o funcionamento da nossa sociedade: Arrisco - me a dizer que tenho uma licenciatura diferente de todas as outras, porque esta licenciatura de vida vivida, fui obrigado a tirá - la para poder sobreviver e singrar através dela; as outras licenciaturas são para ganhar o poder do dinheiro e outro estilo de sobrevivência de combate à ignorância, só que nestes estudos não se ensina tudo e além disso, é apenas de teoria que fala; a minha licenciatura, perante a sociedade de hoje não tem qualquer valor, pertenço à classe dos ignorantes, no entanto, ela foi tirada e continuo a aperfeiçoá - la, com o poder do conhecimento da vida, resultante da experiência no terreno, onde me sirvo de todas as armas menos as de matar e das desonestidades, apenas as armas do conhecimento prático como observador.