Coleção pessoal de JorgeJacinto

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Óh Bem-te-vi

Bem-te-vi, óh bem-te-vi,
Cantando sereno no campo
Faz-me perceber que Algo,
Guarda-me cuidando de mim.
É nesta calma de lindo campo
No meu sorriso doce e manso
Que percebo a falta de tranquilidade e tempo
Que as pessoas da cidade reclamam tanto.

É no acalanto silêncio da mata
Que saudade dos queridos me embala.
Partiram pela falta do tempo,
E no romper de seus direitos
Não estão mais por aqui.
Há se o tempo voltasse e o
Bem-te-vi cantasse de novo pra ti.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que cuida de mim
Salva-me a sorte
De não encontrar também a morte
Nas mãos de quem não poupa
Na irresponsabilidade seu irmão.
É nesta falta de tempo,
No agir com o desrespeito
Dos direitos de outro alguém.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Faz-me entender que mesmo
Guardando-me a vida eu corro
Tantos riscos assim
Não por minha culpa no fim.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que na beira do riacho,
Ilumina minha mente, eu acho,
Mostrando-me como o ser humano
Em seus convívios é complicado.
Que nos seus impulsos
Faz muito de errado.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Como converso com ti.
Hoje na vida tudo são opções.
Aqui minha segurança é realidade.
Está no arreio do cavalo e atenção,
Na cidade o homem
Não usa cinto, não obedece velocidade,
Embriaga-se e anda na contramão.
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que fez suas opções
Ser canto que me remete a lembrança
Que Alguém cuida de mim.

Mas é aqui na mata fechada
Onde a caipirada na mesa farta
Bolo de fubá, pão caseiro,
Café fresco à casa perfumada,
A vida aqui simples sorri.
É uma simplicidade requintada
Que ensina e combina com a alma
Que entende que a bondade
Não é simples gentileza
É viver em felicidade.
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Meu bem querer
Que cuida de mim.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que me faz observar o azul do céu.
Com seu voo solto, livre é pouco
Como se falasse que a vida é assim.
Sem pressa, com essa calma de seresta.
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que na varanda florida
No meio dos colibris,
Com a música de viola afinada
Não me faz pensar em mais nada
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi em baile de colibris
Dançam e cantam a vida
E faz-se em Família a felicidade sentir.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Jr.

Essência

O Amor não somente é
Em tudo só aparências.
É um sentimento destilado.
Não do tipo que embriaga,
Mas que deve se filtrar
Até toda sua essência.

Cores

Cor do céu,
Cor da Terra,
Cor dos olhos
Do amor que,
Em minha cor
Descolorida
Espera.

Sonhos Esquecidos

Uma dor é não poder viver
O sentir sincero de tudo viver.
Ter a bela experiência quanto lindo
É balão inflado aos olhos fugitivo
Com sonhos antes aprisionados
Em algum lugar onde de fato
Foram deixados ao abandono atroz
Por qualquer outro motivo maior
Em um canto de notória solidão
Intencional por própria decisão.

RetrógRados

Não adianta nada de novas tecnologias,
Em um mundo confuso e mantido Por tantas pessoas que vivem a nostalgia,
De pensamentos tão absurdos e antigos.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

Ignorância Humana

Não podemos sempre nos culpar
A cada forma de ignorância humana.
Somos apenas uma das peças
Deste quebra-cabeça que emana,
Alguns momentos os quais precisamos,
Moldar-nos para nos encaixar na sociedade,
E em outros, ficamos totalmente perdidos
No meio de tantos pedacinhos pequenos
Tão confusos e parecidos.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

“Ainda bem que o mundo não é feito só de certezas absolutas, temos com isso a chance, de realizar todos nossos sonhos”.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

“Quanto aos relacionamentos, aprendi que, os mais sinceros são os vegetarianos...
Com o tempo percebemos que o importante são os sentimentos que une as almas, e não somente a carne que nos alimenta os desejos”.

Explicar a Solidão

Solidão assim se explica
O silêncio constrói
O que o vazio habita.

Diferenças

Bom que sejamos tão diferentes.
As diferenças movem o mundo.
Também nisso, a maravilhosa chance temos
De um sobre o outro aprendermos juntos.

Busca de Equilíbrio

Que a busca de Equilíbrio na vida
Seja um encontro seguro da verdade
Norteados com a sabedoria na mente
E por mais simples atos a maturidade

Abster-se

Vivo em meu viver.
Penso em não pensar.
Quem sabe consiga assim,
Ao mundo entender.

Jorge Jacinto da Silva Jr

Aprendiz de Bolhas de Sabão

E como um sopro de vida
Encho essa bolha que flutua
Na imensidão deste espaço
Que não sei onde a levará

Viajo com ela alguns sonhos
Nesta imaginação de menino
Mundos ainda não percorridos
Distantes de minha realidade

Ainda nato aprendiz
De muitas bolhas que eu fiz
Explodiram num sopro forte
Outras nem tiveram a mesma sorte

Presos as minhas mãos
Sonhos pairaram no ar
Feitos Bolhas de sabão

Bem que poderia ser fome,
Este aperto enorme
em meu estômago a sentir.

Contudo, sei que é ansiedade,
esta maldade que pratico
todos os dias contra mim.

Dentre todas as dores, as que doem, são as quais menos me incomodo

Acredito que nada teria se encaixado tão certo,
se já não houvesse um desenho moldado
em suas formas

Geralmente, quando pensamos somente em nós mesmos, sobra-nos a solidão, como única companhia

Ter confiança em seus sonhos,
não lhe permite de viver somente sonhando

O que me apaixona, é um amor suave

Façamos nossa parte...
Não devemos cobrar das pessoas,
o mesmo discernimento sobre o Amor.