Coleção pessoal de JorgeGuerraPires
Que bala perdida é essa? Alguém atirou para aquele lado, essa bala não se perdeu, foi atirada para atingir alguém e pegou uma criança. Onde vamos parar com esse comportamento de violência? Não pode é sair atirando a esmo, sem saber para onde atira.
Ninguém sabia da mistura explosiva entre democracia e redes sociais. Os resultados são catastróficos para as liberdades individuais e da minoria.
os políticos evoluíram, agora usam inteligência artificial; os eleitores continuam os mesmos cabeças de vento de sempre.
É possível a gente exercer nossa função na democracia mesmo quando a gente pertence a partidos diferentes, ou a gente pensa diferente ideologicamente. O bem comum do povo é muito mais importante do que qualquer divergência que a gente possa ter.
Quem quiser fazer política, tira a farda, renuncie ao seu cargo, cria um partido político e vá fazer política. Mas enquanto estiver servindo as Forças, enquanto estiver na AGU, no MP, essa gente não pode fazer política.
O papel de um governo é criar condições para que o povo viva com qualidade e tenha acesso a direitos. E vamos fazer isso ouvindo muito, dialogando com todos e com mais instrumentos de participação e decisão da população.
Eu não tenho medo da corrupção do Lula nem do PT: em condições normais de pressão e temperatura, isso não me afeta. Somente se o suborno for realmente alto, eu tenho medo de ser corrupto. Nem tente me corruptor com dois reais, não vai funcionar.
Esse pessoal é tão fissurados com titulação é que somente questão de tempo para criaram a cassação de doutores, como forma de manter o privilégios de poucos, diante do crescente número de doutores. Não quero nem imaginar as regras para manter o título de doutor.
Somente que consigo lembrar, foram três vezes que o (des) governo cancela recursos das universidades da noite para o dia. Meus sinceros respeitos aos bolsistas, que são as verdadeiras engrenagens da ciência Brasileira. Que os orientadores pelo menos nesse momento permaneçam unidos e compassivos aos bolsistas, que se Deus quiser, isso vai acabar. Refiro-me ao Deus de verdade, não ao Deus armado.
O Brasil não precisa passar pelo fascismo, a Itália nos ensinou; o Brasil não precisa passar pelo nazismo, a Alemanha nos ensinou; o Brasil não precisa passar pelo autoritarismo, a Venezuela no ensinou; O Brasil não precisa passar pelo negacionismo da ciência, a África nos ensinou; O Brasil não precisa passar pela covardia, a Rússia nos ensinou. O que nos resta é sermos humildes a aprender, como disse Kasparov “Listen, just listen”.
Temos vários críticos internos, geralmente, são pessoas que foram ácidas conosco. Isso inclui pais, chefes e mais. Desde que me juntei ao Facebook, mais de dois anos atrás, surgiu um novo crítico interno: eu o chamo de o “crítico de Facebook”. Seus comentários sobre meus planos e trabalhos são rápidos, ácidos, e com pouco espaço para dúvidas, sempre assertivo, sempre certo de que me conhece. Fica sempre um ar de “o que essa pessoa está falando?”, acho melhor desligar “wrong number!”
A Itália parece presa na armadilha de um interminável Truman Show, no qual os mesmos atores, cada vez mais exaustos, voltam à cena para mais um giro do carrossel, numa dança tediosa e imutável.
Política é igual casamento: as pessoas decidem se envolver por motivos errados. O que não é surpresa: dá merda! Existem um abismo entre a realidade e o motivo pelo qual as pessoas se envolvem e reagem. A realidade vira um inimigo a combater, e ficção se torna atraente.
A democracia tem como pilar central a capacidade de escolha do indivíduo. Isso tem sido ameaçado pelos moldes atuais de fazer política: baseado na mentira, no descolamento da realidade. Realidade paralelas representam um dos maiores riscos ao sistema, Elon Musk está indo na direção de piorar as coisas.
No sistema atual, existem duas possibilidades em caso de conflito: submissão ou rebelião. A comunicação não violenta procura propor um caminho do meio, através das necessidades e sentimentos, através do que nos uni, não nos separa, que seriam os juízos de valores.
Uma das coisas mais difíceis para mim quando descobri o verdadeiro ambiente de um cientista: i) a verdade não é a prioridade; ii) aprender não é a bússola; iii) curiosidade é somente para loucos; iv) o prazer de aprender deve ficar fora do ambiente acadêmico; v) errar não faz parte do jogo. Quem ousa focar em qualquer um desses fatores são expulsos em algum ponto. Diferente do meio empresarial onde o lucro não é surpresa, na academia isso fica escrito entre linhas.