Coleção pessoal de JorgeGuerraPires
Esse é o desafio: sistema brasileiro parece ter internalizado a importância de manter a população ignorante e profundamente religioso. Isso facilita o trabalho deles.
O cristianismo frequentemente promove uma visão universal da moralidade, na qual os valores pessoais devem ser aplicados à sociedade como um todo. Isso dificulta a separação entre ética privada (como uma pessoa vive sua vida) e justiça pública (como a sociedade regula comportamentos).
Mesmo quando a Bíblia foi escrita, ela já era atrasada.
Nos tempos em que os textos bíblicos foram escritos, o conceito de moral e justiça já era objeto de discussões sofisticadas por filósofos como Aristóteles, Platão e outros pensadores da Grécia e Roma antigas. Esses filósofos buscavam construir sistemas éticos baseados na razão, na observação e na lógica, enquanto os textos bíblicos frequentemente derivavam suas diretrizes morais de revelações divinas e tradições culturais.
Uma crítica ao ateísmo é que a moral ateísta é relativa, isso vindo de pessoas que mudam de igrejas como mudam de rouba e justificam atrocidades do velho testamentos como “naqueles tempos era diferente”, que os ateus podem distorcer a moral deles para fazer atrocidades, e justificar qualquer coisa.
Ateus podem ser igualmente idiotas quando não usam evidências. Eu já tive essa experiência com Albert Einstein. Muitos ateus não gostam que falo que Einstein negou o ateísmo. Ele nem leem as minhas postagens quando compartilho. Isso é uma visão dogmática de Einstein e do ateísmo. Ateus podem igualmente caírem em dogmatismo caso não usem leituras, evidências e fatos. E foi esse ateísmo dogmático que Einstein rejeitou e alertou sobre.
A boa notícia, se assim podemos chamar, é que as mulheres sofrem mesmo. Em uma pesquisa local que fiz, disseram, mulheres disseram “somente voto em mulher se for competente”. A parte curioso: nossa politica está cheia de homens competentes? Claro que não. Ou seja, o preconceito contra ateísta também existem contra mulheres, que é algo construído socialmente. As mulheres estão na frente dos ateístas em intenção de votos, isso significa que os ateus podem virar essa balança se aprenderem com as mulheres, com emancipação feminina.
A representatividade política é importante para qualquer grupo. Somente o fato de ter uma bancada ateia seria um paradoxo uma vez que vivemos em um país laico. Mesmo assim, isso seria impossível no Brasil atual. A bancada da ciência enfrenta desafios: entre cientistas, o ateísmo é alto, apesar de não ser um consenso.
O cristianismo se baseia em obediência cega, e zero criticismo e evidências. São cegos guiados por cegos e guiando outros cego, rumo ao precipício que ele chamam de arrebatamento, onde o desastre tem um nome: anticristo, onde todos serão levados para o lado de Jesus eternamente.
O cristianismo, que nasceu como uma religião marginalizada e perseguida, transformou-se ao longo dos séculos em uma força hegemônica, utilizando o mesmo tipo de exclusão e opressão que outrora enfrentara. O termo "ateísmo", que no passado simbolizava uma recusa a certos panteões religiosos, foi ressignificado pelo cristianismo para estigmatizar aqueles que rejeitavam ou questionavam sua visão teológica.
O ateísmo vem sofrendo mudanças rápidas nas últimas décadas. O termo ateu é antigo: os cristãos já foram chamados de ateus no passado, na Grécia quando o cristianismo ainda era uma religião marginalizada. Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor (Paulo Freire), resume bem o que ocorreu com o cristianismo. Depois de sofrerem nas mãos dos gregos e egípcios, eles se tornam por mais de 2.000 anos os opressores, usando o termo ateísmo contra outros, o que lhe foi feitos antes.
Eu não sou religioso no sentido normal. Eu acredito que o universo é governado pelas leis da ciência.
Porque existe uma lei como a gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo a partir do nada. Não é necessário invocar Deus para acender a chama e pôr o universo em movimento.
Se a religião ainda é ensinada, não é porque suas ideias ainda nos convencem, mas simplesmente porque alguns de nós querem manter as classes inferiores quietas. Pessoas quietas são muito mais fáceis de governar do que aquelas ruidosas e insatisfeitas. Elas também são muito mais fáceis de explorar.
A medicina está passando por uma revolução científica silenciosa que, no futuro, poderá redefinir a maneira como entendemos a vida e a humanidade. Isso significa que o que significa ser humano não será diferente de ser um hard drive. Se sermos comparados com macacos tira os religiosos do sério, não posso imaginar a reação quando descobrirem que somos hard drivers.
É comum ver argumentações religiosas que tentam usurpar o progresso da humanidade e dar para religiões, especialmente o cristianismo: as evidências mostram que a religião pode ter atrasado a humanidade em séculos, e gerado sofrimento e dor desnecessários.
O utilitarismo, amplamente defendido por muitos ateístas modernos e filósofos seculares, é uma abordagem ética que prioriza a minimização dos danos e a maximização do bem-estar, contrastando com sistemas baseados em valores fixos, como os religiosos tradicionais.
A ideia de minimizar e maximizar surgiu na segunda guerra mundial. Essa ideia envolve algo moderno, e secular.
Estudos sugerem que crianças criadas em lares ateístas tendem a demonstrar maior empatia e altruísmo em relação aos outros, desafiando a ideia de que a moralidade depende exclusivamente da religião. Isso indica que valores como bondade e compaixão podem ser cultivados com base na ética racional, no exemplo familiar e no respeito mútuo, independentemente de crenças sobrenaturais.
O ateísmo vai surgir como estado natural das coisas, como melhor educação e melhorias de vida da população. O ateísmo, diferente da religião, surge como estado natural da humanidade. O ateísmo não é um produto, e nem precisa ser imposto.
Os estados americanos que ainda permitem a palmatória são religiosos. Sam Harris, em sua crítica à religião e aos métodos tradicionais de educação e moralidade, frequentemente aborda como o condicionamento por medo ou punição é arcaico e contraproducente. Um exemplo que ele destaca é a prática de punições corporais em algumas partes dos Estados Unidos, especialmente nos estados mais religiosos.