Coleção pessoal de JonatasM
Você nem tem olhado para o céu. Ta sem tempo, ta sem vida. Sente o poema? Lê o livro? Sorri para o nada?
Você nem tem olhado para o céu, quem dirá para sua alma.
J. Medeiros (retalhos de Matheus Rodrigo)
Sua força foi o que me conquistou
Um corpo perfeito que apenas um semideus poderia ter
Um olhar brilhante que insiste em me derreter
Os seus defeitos arrogantes transformam-se em um maldito charme que me enlouquece
Você vive a guerra e não sabe que já devastou o meu coração
Não somos uma amizade, aqui é diferente, existe paixão
Por você enfrento o maior dos troianos apenas para senti-lo novamente em meu âmago
Filho de Peleu, sou Pátroclo, sou seu.
Jonatas Medeiros
É que eu acordei desesperado e quem sabe o desespero faz com que as coisas se tornem confusas, sabe? Faz um tempo que eu não escrevo, eu não me permito. Eu não posso. Quero, mas é verdade que as palavras prendem, os sinais libertam. Prisão e liberdade, antagônicos, porém analógicos.
Jonatas Medeiros
Inspirando imagens, expirando sinais.
"Esta história se conta de um jeito diferente.
Não é compacta. Não é linear. Como quase tudo neste mundo, não precisa fazer sentido".
Está história não é escrita, é sinalizada.
O que une as almas que saltam em um córrego de alegria?
A etimologia não encontrou ainda a palavra que tem o crucial, imortal e itinerante absoluto sorrir para o amanhã.
Vou sentir a brisa, tocar uma pele, ouvir Amelie, conversar sem precisar digitar, apenas abrir a boca e falar, desprender-me de vaidades e do positivismo aqui vivido, estou indo e voltando para o verdadeiro libido. Patrocinador da construção da estrada sem rumo e sem destino. Vou te viver em mim.
Vamos retocar o sorriso, beber os sonhos e dançar sonoras risadas. Partindo rumo ao pândego fugaz, uma serena noite.
Estamos perdidos em nossos sonhos, achávamos que estávamos acordados, então descobrimos que continuamos dormindo e vivendo um sonho, de olhos abertos, a utopia e os planos semifalidos. Esta noite a ambulância que passava em nossa rua parecia estar com suas sirenes mais afinadas, quem sabe um convite doloroso? Descobri que mesmo sem querer temos uma religião, quem sabe ela seja a esperança, esperança de um dia pode SER. De fora olhei para nossa mascara, eu me simpatizei com ela, faz parte de mim. Penetrei em seu olhar, realmente era profundo, não achei luz, e muito menos sua alma, o sonho realmente é infinito, e nele eu realmente não sei se somos mortos brincando de vivos. Sobrevivendo e vivendo. Nas minhas palavras não existem conclusões, até porque a vida ainda não foi concluída, em nossa lápide “
Seu remédio me fez bem, hoje posso cantar (mesmo desafinado) hoje posso tocar (mesmo que seja a pequena melodia) hoje posso dizer que realmente o dia amanheceu, podemos escutar Beethoven sorrir e dançar, hoje a saúde entrou novamente em nosso lar, o nosso remédio se chama amor, a nossa família se chama companheirismo, o nosso céu é estar um ao lado do outro (esse é o paraíso), somos diferentes, somos a sinfonia não terminada, a alegria disfarçada em palavras.
Sorrindo... Para as conjuras eternas intrínsecas no bálsamo derramado sobre nós, esse bálsamo não tem nome, apenas sentimentos, estamos engarrafados nas esquinas da ilusão, mas alegres por termos encontramos mais um sorriso, mais uma razão. Brilhando, histórias de navegadores que encontram-se no mar da liberdade.
Nós temos um acordo... O acordo é deixar os rótulos de lado e nos permitirmos entrar no mundo desconhecido que existe lá no fundo de nossas almas juvenis e belicosas... Não estamos nem aí para a moralidade... Queremos a perversidade de misturar nossos corpos e sermos uma ambulante festa.
Procurei por todos os lados uma solução...
Encontrei-a onde eu menos esperava...
Tem um pássaro dentro da gaiola...
Acho que deveríamos soltá-lo... Deixar voar...
Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si...
As notas incorporam nossas sensações...
Encenamos, ensaiamos, confundimos nossas realidades...
Quando nos encontramos vivemos o sonho da nossa verdade...
Com reticências...
Abri os braços, fiquei no meio da multidão lúcida, fechei os olhos, permiti que os meus pensamentos internalizasse o âmago que ainda é desconhecido, sorri para o universo a procura da paz, agradecia a minha existência terrestre conturbada de indignação, seguir, tenho a poesia em minhas mãos, tenho a arte para me entregar. Palavras não encaixam quando os sinais brotam.
Eu toquei em suas lágrimas e senti a sua dor. Toquei sua pele e senti... Acho que somos a mesma pessoa em corpos diferentes. Tem um labirinto dentro dos nossos pensamentos, tem uma confusão embalante e sufocante, sinto que é tarde de mais para nos acharmos. Sinto que é cedo de mais para não deixarmos acontecer.
Estamos perdidos em nossos sonhos, achávamos que estávamos acordados, então descobrimos que continuamos dormindo e vivendo um sonho, de olhos abertos, a utopia e os planos semifalidos. Esta noite a ambulância que passava em nossa rua parecia estar com suas sirenes mais afinadas, quem sabe um convite doloroso? Descobri que mesmo sem querer temos uma religião, quem sabe ela seja a esperança, esperança de um dia poder SER. De fora olhei para nossa mascara, eu me simpatizei com ela, faz parte de mim. Penetrei em seu olhar, realmente era profundo, não achei luz, e muito menos sua alma, o sonho realmente é infinito, e nele eu realmente não sei se somos mortos brincando de vivos. Sobrevivendo e vivendo. Nas minhas palavras não existem conclusões, até porque a vida ainda não foi concluída, em nossa lápide “Morreu para vida e hoje viverá para o sonho. Sem máscaras”.
O tempo está passando muito rápido, sinto falta da inocência, dos pensamentos concretos sem reticências...