Coleção pessoal de jonatas_natanael

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Sabe como as pessoas dizem… Quem sabe? Posso ser atropelado amanhã? Pode parecer improvável. Até você ter um amigo que foi atropelado. A questão é que nunca sabemos o tipo de dia que teremos. Sempre que achamos que conhecemos o futuro, mesmo por um segundo… ele muda. Às vezes o futuro muda rapidamente e completamente. E ficamos com a escolha do que fazer a seguir. Podemos escolher ficar com medo dele. Ficar parado, tremendo, sem se mover. Pensando que o pior vai acontecer. Ou vamos em frente… Para o desconhecido. E acreditar… que será brilhante.

Quando bebês nascem, eles geralmente choram como se não houvesse amanhã. É alto, é chocante, e é completamente injusto. Aquele adorável pequeno bebê foi forçado a sair do ventre materno, e forçado a respirar o ar externo com seus pulmões novos em folha. É a natureza humana. Ninguém quer ser deixado no frio, rejeitado e sozinho.
Afeição, aceitação, e amor incondicional. Todos o queremos. Todos o procuramos. Mas quando o encontramos, é muito aterrorizante. Porque com a mesma rapidez que o encontramos, ele pode desaparecer. E voltamos à estaca zero, sozinhos.

Nós podemos recomeçar. Todos os dias temos segundas chances para nos tornamos quem sempre quisemos ser. Podemos deixar o passado para trás ou podemos aprender com ele e honrá-lo. Podemos decidir. Nunca é tarde demais para mudar. Essas pessoas não têm essa chance. Elas deixaram para vocês. Deixaram vocês aprenderem com elas, então vamos agradecer e não estragar tudo.

As pessoas pensam que querem sempre a verdade, mas será que realmente querem? A verdade dói. Às vezes nós dizemos a verdade porque ela é tudo que temos pra dar. Às vezes nós dizemos a verdade porque nós mesmos precisamos ouvi-la. Às vezes nós dizemos a verdade porque não conseguimos sustentá-la sozinhos. E, às vezes, dizemos porque é tudo que devemos a alguém.

Na retrospectiva as coisas sempre parecem óbvias. É fácil descobrir o que você deveria ter feito quando repassa o ocorrido. Você enxerga seus erros. Você sabe como iria corrigi-los. Mas é essa a questão, não é mesmo?

Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo - é um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude, que de preferência nos dê esperanças, uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, se desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que podemos ter um novo começo, mas também é importante lembrar que há algumas poucas coisas que valem a pena guardar com a gente.

No fim das contas, tem algumas coisas que você apenas não consegue não falar. Algumas coisas nós não queremos ouvir, e outras coisas que falamos por não conseguirmos mais nos silenciar. Algumas coisas são mais do que você diz, elas são o que você faz. Algumas coisas você diz porque não tem outra escolha. Algumas coisas você guarda só pra si. E, não muito frequentemente, mas de vez em quando, algumas coisas simplesmente falam por elas mesmas.

É mais fácil ficar sozinho. Porque, e se você descobrir que precisa de amor, e depois não o tiver? E se você gostar e depender dele? E se você modelar sua vida toda em volta dele, para então ele acabar? Você consegue sobreviver a tamanha dor? Perder amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é que a morte acaba. Isto, pode durar para sempre…

Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar... Há apenas uma coisa que pode ser dita... Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

Algumas guerras nunca terminam. Algumas acabam em tréguas desconfortáveis. Algumas guerras resultam em total e completa vitória. Algumas guerras acabam com paz. E algumas guerras acabam com esperança. Mas todas essas guerras são nada comparadas com a mais assustadora de todas: aquelas que você ainda tem que lutar.

Todos os dias, podemos dar o presente da vida, pode ser doloroso, assustador, mas depois, vale a pena. Talvez o presente seja tentar se desculpar, tentar entender outra pessoa, guardar o segredo de um amigo. A alegria está supostamente no presentear, mas quando a alegria acaba, quando presentear parece mais uma obrigação, é quando você para, mas se você é como todo mundo que eu conheço, nos presenteamos até machucar, e aí presenteia mais um pouco.

Nós entramos no mundo sozinhos e saímos dele sozinhos. E tudo que acontece no decorrer? É um dever nosso achar uma companhia para nós mesmos. Nós precisamos de ajuda, nós precisamos de apoio. Caso contrário, nós estamos nessa sozinhos... estranhos... afastados uns dos outros. E nós esquecemos... o quão conectados somos. Então ao invés disso, nós escolhemos o amor... nós escolhemos a vida... e por um momento... nos sentimos um pouco menos sozinhos.

Há uma razão para gostarmos de manter as coisas para nós mesmos. Quando você tem uma audiência, até o menor momento se torna grande. Isso faz grandes momentos parecerem positivamente devastadores. O truque é não deixar que a pressão afaste você de agarrar grandes oportunidades. Você sai por aí, pelada e com medo, e finge que ninguém está olhando.

Quando seu trabalho é fazer as pessoas se sentirem melhores, você é automaticamente inclinado a ver o pior nelas. É difícil lutar contra certas tendências. É importante manter a mente aberta. É como aprendemos. É como crescemos. É como avançamos. Até que isso não aconteça mais. Até que deixemos nossa tendência tomar conta. Até que sucumbimos ao que parece certo, ou bom, ou satisfatório no momento, porque mesmo assim, lá no fundo, sabemos que vamos nos arrepender.

Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.

Talvez quanto mais tentamos ficar alegres, mais confusos ficamos. Até não nos reconhecermos mais. Ao invés disso continuamos sorrindo, tentando ser a pessoa feliz que queríamos ser! Até que a ficha cai, sempre esteve lá... não em nossos sonhos e esperanças, mas no conhecido e confortável, o familiar.

A vida não é um esporte para espectadores. Ganhando, perdendo ou empatando, o jogo continua…querendo ou não… Então, vá em frente… discuta com os árbitros. Mude as regras, roube um pouquinho… descanse… Mas jogue. Jogue duro, jogue firme, jogue relaxado e livre. Jogue como se não houvesse amanhã. Bem, e no final, não é se você perde ou ganha… é como se joga o jogo.

Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos.

Mudanças. Nós não gostamos delas. Nós a tememos. No entanto, não conseguimos evitá-las. Ou nos adaptamos às mudanças ou somos deixados para trás. Crescer é doloroso. Qualquer um que te disser que não, está mentindo. Mas aqui vai a verdade: às vezes, quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas. E às vezes, oh, às vezes mudar é bom. Às vezes mudar é tudo.

O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse.