Coleção pessoal de Joice88
E todas as vezes em que me via só naquele quarto, era como se algo me guiasse a ele. Meu pensamento ia longe e tudo voltava, como agora.
Era estranho, eu sabia, mas eu queria. E continuava a querer pelo resto do dia; da noite. Passei a o desejar perto/longe de mim.
Ele ou ela estava dormindo. Algo em mim estava dormindo. Agora eu sentia essa coisa despertar. Abra os olhos pra mim. Quero te conhecer.
(...) Ainda sentada à sombra da laranjeira, pensando em como será, ou como deveria ser, ou como esta sendo; como é.
Estou sentindo uma sensação como a que se tem sentada numa sombra, tomando água de coco, ao som de Isabella Taviani.
Não ha uma palavra que defina; não ha um lugar, um momento; não existem teorias. Comecei a acreditar que não ha o destino; existe algo que transcende qualquer definição.
Percorrer lugares, sentir fragrancias repentinas; coisas fora da minha rotina que foram se tornaram cada vez mais constantes.
Qualquer forma de expressão, sendo esta transmitida pela fala ou pelo corpo, deve ser valorizada. Diga sim a liberdade de expressão, ainda que nem sempre seja respeitada.
O importante é termos em mente que o passado existiu, e que de alguma forma, qualquer uma, quando presente, havia uma vontade recíproca de intensificá-lo. É isso que me faz vir aqui. A lembrança.
Atenciosamente, como se nada quizesse perder do momento/tempo, considerando toda a existencia a priori, catando por todos os cantos os rastos que você deixa, não quero que nada escape ja que estou aqui, ja que te encontrei.
O vento soprou abruptamente; fora uma tentativa de leva-la para longe, mas o destino não o fez valer, ela não se foi; ainda esta, eu ainda a sinto.
Eu sempre irei ao encontro dele, sempre. Por que não ha distancia que contenha a vontade de estar junto, e juntos estamos, mesmo distante.