Coleção pessoal de JohnEscritor
E nesta guerra barulhenta por causa dessa busca, essa tal busca ridícula pelo poder, eu não pude ouvi-la. Foi por fim, no meio da multidão armada, você estralou os dedos e o silêncio se propagou enfim. Eu a vi a quilômetros de mim. Você gritou. Eu corri. Era a minha chance. A Princesa tirou sua coroa modestamente, segurou minha mão e me beijou dizendo 'você foi meu primeiro amor'. A luta armada ali teve o seu fim e conheci o amor. "
- John.
"Toda produzida. Agora, desta vez, com um vestido todo em azul com algumas estampas em branco, que destacavam-se ao longo daquele tecido perfeitamente desenhado para seu corpo. A ponta do seu vestido, esconde delicadamente a ponta dos seus sapatos, que cobrem superficialmente seus pés com o auxílio daquelas pedras de diamantes. Vê-la caminhando até onde estávamos. Foi como observa-la pisando em um tapete vermelho, desfilando só para mim, um espetáculo em questão."
- John
E simplesmente foi
Foi e aconteceu sem um prazo de termino
E essa fúria não terminou
Essa fúria ainda me corrói, me despedaçando por dentro
E acabo me tornando quem eu jamais queria ser
A fúria ainda pisoteia um bem que estou aprendendo a dar valor
A fúria ainda acredita na minha instabilidade
E sem querer, mas querendo, deixo as coisas ainda piores
A fúria massacra os bons e mata os inconstantes
Forte sou
E o desenho de mim foi imperfeitamente feito
Agora pago pelo perfeito imperfeito
E por não haver um manual
Vou errando sem saber acertar
Acertando vou confiando demais e,
Erro mais uma vez
Talvez eu morra vivendo a vida imperfeita que foi me dada
Mas não morrerei sem tentar mais uma vez
- John
"A mostrei o quarto principal, o meu. Do qual , na minha opinião era o cômodo mais bonito de toda a casa, exceto a sala principal. Nos beijamos em frente a porta do meu quarto e a puxei suavemente para dentro. Cheguei na ponta da minha cama, coloquei a minha mão em suas costas e a projetei cautelosamente em minha cama sem deixar de beija-la. Com a ponta dos meus dedos, os deslizei pelas suas pernas e, tirei o seu vestido sem problema algum. E ela com suas mãos, me puxou pela cintura até que o meu corpo estivesse colado ao seu. O meu rosto juntou-se ao dela, e pude sentir o calor do seu corpo sendo compartilhado com o meu. A minha boca quase tocou nos lábios daquela jovem, mas não continuei, não o fiz. Quando parei, ela se espantou, os olhos dela começaram a tremer lentamente e despojei meu dedo indicador e seus lábios, pedindo seu silencio momentâneo. Fui algo em outro cômodo, e a deixei sozinha por alguns instantes.
Quando voltei, ela estava jogada na cama com uma camisola preta transparente, e eu estava com duas taças de champanhe dando início aquela noite de um jeito diferente do qual ali começamos. Peguei algumas velas e distribui-as pelo quarto dando o retoque que queria. Enquanto eu acendia as velas uma a uma, ela chegou atrás de mim, passou as mãos sobre minhas costas e me acompanhou até eu terminar de ascender todas. Quando terminei, ela colocou a mão em minha cintura e voltamos para cama mais uma vez. Unimos nossos corpos mais uma vez, e pela segunda vez, passei as pontas dos meus dedos e tirei lentamente sua camisola transparente. Ali, a vi seminua e foi nesse momento que a beijei. Enquanto a beijava, deslizava minhas mãos pelo seu corpo e com as pontas dos meus pés tirava delicadamente sua calcinha."
- John
"Essa hemorragia que eclode dos meus pensamentos, arde-me os olhos e este sangue, freneticamente escorre pelas minhas mãos trepidantes. Dos meus longos dias mais atordoantes lembro, e intensamente este vermelho escaldante retorna, esfaqueando-me impiedosamente. Mágoas estas, são de extrema força e relutante. Sentimento este que se tornou mútuo, nesta relação corpo e alma."
- John
"Sonego minhas mentiras, enquanto durmo ao longo do dia e esta crosta viscosa do seu amor desaparece ao calar de cada noite. Talvez por silenciosamente estar neste silencio do alvorecer, me calo e com os olhos cerrados me lembro de tudo deste passado-presente, me deixando levar pela brisa desses dias tumultuados que me carregam até ti. Sonego mas não nego, que mesmo negando, sonego tudo isso e grandiosamente é essa tal atração que, inconsciente fico sob tal horizonte, escuro e sem fim".
- John
"Eu me lembro de como costumávamos ser livres
Ouvindo nada além dos nossos sentimentos
Caminhando ao som das nossas próprias batidas
Não há negação em que somos feitos
Veja como seus olhos refletem o luar
Sinta como seus instintos voltam à vida"
- Jake Reese (Hardwell ft. Jake Reese - Run Wild)
"A lua se perde timidamente na irônica imensidão dos prédios altos de uma cidade urbanizada e ilumina. Noite esta queria, que reporta-me o desejo de beijá-la e encanta-me com tua magia estrondosa. A quis, informalmente, mas não imaginava que tal desejo que vinhas purissimamente de meu coração, fosse se tornar algo tão forte, que hoje, ireconheço o brilho dos meus olhos. Dama minha, meus olhos perdem-se em teu amor, esquecem-se da esperança e muito brilham, pois ainda quero senti-la de alguma forma mais uma vez"
- John.
"Uso o semblante desta minha orquestra sinfônica mal regida para falar de amor. Sou dono deste palco que não para de ranger. Reerguendo-o descauteladamente, me vingo dos meus pertinentes medos que atemorizam-me continuamente, rompendo minha razão. Razoavelmente falo de amor, mas se eu estiver falando de amor, pouca razão tenho. Então razão eu tenho dizendo que não tenho-a e e desta falta de regência, ligo as luzes do palco atraindo o publico falando deste amor mal regido por mim"
- John
Negro tão pouco era eu, perto da imundície daquele lugar. Concreto descascado pelo tempo e judiado pelos descuidos de pessoas que um dia hospedaram-se aqui, caiam aos poucos sobre meu corpo desajeitado. Buracos na parede mostrava-me suavemente o cômodo ao lado. Janela aos pedaços, pouco protegia-me dos raios fortes daquela manhã. Sentia o odor de um corpo qualquer que foi enforcado, em algum cômodo ali perto. A dor nos meus braços e nas costas não me permitia levantar, chicoteando propositalmente meus músculos. Pareceu-me tão surreal. Enquanto eu desistia de levantar em pleno movimento, deixei minha cabeça bater na parede sem forças pra impedi-la e desmaiei mais uma vez.
“Peguei uma folha de papel essa semana. Sentei-me à mesa calmamente. Peguei a primeira caneta que eu vi e escrevi o título de meu poema. Observei atentamente o meu braço que ainda estremecia, e na ultima linha escrevi o seu nome e um eu te amo. Guardei-a em minha gaveta onde ali estavam mais algumas escritas por mim. Fechei-a e desejei um dia entregar todas aquelas cartas a você.”
- John
“Amo as minhas memórias, mas elas sempre voltam. Continuam a querer me mostrar algo, ou provar o que não entendo. Elas têm um jeito de me controlar às vezes. Eu me perco no tempo por causa delas. Faço do meu raciocínio lógico algo inexistente nesses momentos, dos quais eu me perco pensando em você.”
- John