Coleção pessoal de JoelmAlexandre

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MESMO NO ADEUS...

Mesmo que em solidão
Mesmo que não veja o teu olhar
Mesmo que sempre esteja em minhas lembranças
Mesmo que em ti sentimento envelheceu
Mesmo que hoje digas: “não”
E a noite é solidão...

Mesmo meu agora é amanhã
Mesmo que até eu anoiteci
Mesmo que não tenha palavras
Mesmo que eu não esqueça de ti
Quando me olhou assim

Mesmo que sem ti tenha medo de existir
Mesmo que não tenha muitas histórias para sentir
Mesmo que sentimentos me consumam em pedaços
E se estiveres comigo simplesmente me refaço

Mesmo que tudo tenha passado sem perceber
Mesmo que seja apenas letra que não escrevi
Mesmo que o coração não se contenha ao te ver
E chora como menina por te perder

Mesmo que tudo já tenha passado, obrigado.
Mesmo que seja fraco, frágil e mortal.
Mesmo que não mais volte pra mim
sempre terei você aqui

FUTURO AGORA É MEU TALVEZ
Livre como águia contornando o céu
Mirando o oceano que antes era um véu
Momentos de desatino
Sem rumo e sem direção
Seguindo somente o destino
Que puseram em nossas nas mãos
Levastes-me nas alturas
Segurou-me fortemente no ar
Com tua mão o céu podia tocar
Mesmo que o sentimento distante ainda está
Alucinada no teu desejo
Mergulhei no teu mar
E não mais consigo respirar
Afogada em teus braços
Tirou-me a força de pensar
Pensar no que viria
O que faria
Com essa alegria
Duvida me entristecia
Mesmo nessa magia
Que sanou essa euforia
Nem podia caminhar
Com minhas pernas a bambear
Quando penso no teu beijar
E em teu corpo tracejar
Por entre as curvas caminhar
Nas linhas que ansiei acariciar
Lua, céu e mar.
Imagem de um encontro
De onde não consigo mais voltar
Por horas vagando na sanidade dessa loucura
Caminhei no tempo e agora ainda perdura
Por entre desejos perdidos
Como meninos fazendo travessura
Foi a mais linda doçura
Que se perdeu com minha jura
Senti frio no coração
Ao pegar em tua mão
Mas foi a forma de tua boca
Que me fizeram ficar louca.
O cheiro do teu perfume
Que me impede de dormir
Aprisionada em tuas lembranças
Na noite clara fico a seguir
Pressão dos braços teus
Que não mais me deixam sair.

E agora? O que faço
Se só quero teu abraço
Não sei mais o que fazer
Com o tamanho desse prazer
Que é poder contigo estar
E agora? E se eu não puder te amar?

PERDIDA NO QUE É TEU



Quando te achei me perdi
Quase que no meio do nada
Querendo saber das verdades
Que da tua boca a pouco ouvi

Pensei que existia o sol
Por trás das nuvens
Mas só senti meu rosto molhado
Com lágrimas da chuva
Que o ar da saudade tentou enxugar

Sentimento que percorria em círculo
Com direção ao chão
Sem saber onde te encontrar
Nem conseguia me achar
Porque ainda estava no ar
Sem saber o que bem pensar

Por onde começar a sorrir
E novamente me descobrir
Pelo instante que se perdeu
Porque sem teu beijo eu já não sou mais eu. .

DE UM TUDO PARA A INDIFERENÇA...

Nova manhã de esperança
nova fome de viver
novo rumo a navegar
na certeza que o alvo existe
novas roupagens para das velhas se despir
novo momento recheado de encanto
renovo de um sentimento que era saudade
e hoje não é quase nada
apenas resíduos do que um dia foi instante adorável
e amanhã...
Após o sol do meio dia
sua lembrança queimará como fogo
e como poeira no vento
se desfaz num só momento...

ONTEM EU CHOREI...

ONTEM EU CHOREI...

Ontem chorei com saudades de mim
Sentia que talvez tenha dito adeus a alguém
E percebi que estava sem mim
Num só momento pude perceber minha ausência
Saudades do que fui
Ou do que eu queria ser um dia...
Aquela tristeza profunda de poeta
Que percorre em meio à dor
E encontra a alegria de um momento que se viveu
Saudades do seu próprio eu...

A VERDADE DE UMA LÁGRIMA



Na profundidade dos sentimentos
A emoção escorre dentre as lágrimas
Minha parte forte expõe minha fraqueza
Neste sentido se figura uma morte
Morte do elemento que alivia a dor
Dor que vai se apagando lentamente
Às vezes a dor se intensifica
Mesmo tendo a pena, e o papel.
Sem tinta nada registra...

Ao vir o sol já posso respirar
Já é manhã e posso acordar
A alegria e o vento frio toca a face
Brisa fria recorda solidão
A verdade ainda aprisionada nos pensamentos
No passado onde a dor não escreve nada
Mas no presente registra a emoção de sentir.

A profundidade dos sentimentos
No caminho que a lágrima deixou
Essa dor que fortaleceu minha fraqueza
Abriu meus olhos para as verdades
E destruiu rastro de saudades
Que um dia senti do teu amor.

TEU FALAR


Deveras fosse límpido
Todos os pensamentos de outrora
Verdejante como teu olhar
Caminhando lentamente
Na maciez dos teus carinhos
Alegrar-me em favor de mim mesmo
Através do teu falar

Contudo, silencio na magnitude desse teu olhar
Que a favor de ti me entrego
E como sina caio nos braços teu
Dessa entrega total eu sofro e me vicío
Sem saber dizer adeus

Ao sabor do teu beijar
Entristeço com o teu calar
Mas me tocas como nem sei dizer
Na sedução do teu falar

Sigo na busca dessa paz
Que sua ausência me desfaz
Assumes-me!
E me Devora!
Por dentro e por fora
Transforma-me!
Transporta-me!
Faz-me viver!
Até sem perceber!

Mesmo por entre sonhos
Aproxima-se e me desvio
Nas verdades e até mentiras
Que me fazem ainda sorrir...

Caminho em desatino
Cala-te e me desfaço como menino
Nas ausências de suas verdades
Apenas sonhando-te é que me refaço
Olhar-te como vitrine
Ou assegurar-me no teu abraço

Por trás destas saudades
Perco-me em meio às palavras
Mas sorriso vai renascer
Dentro de mim não podes se perder.

AUSÊNCIA DO ENCONTRO


Destino me leva na palma da mão
Presente me abraça
e o passado se disfarça
com tristeza de não poder voltar

Não vou mais amar porque já sofri
Não vou mais chorar porque já renasci
Não vou falar porque já encontrei o silêncio
Não vou mais sorrir, pois não vejo sentimentos

Não vou olhar fixamente
porque os caminhos se ramificam
Não vou mais falar de saudades
porque já aprendi a aceitar
Não vou confiar mim
Nem tão pouco em ninguém
Porque o mesmo não existe
E às vezes também deixo de existir.

Não vou refazer nenhum passo
Nem tão pouco querer voltar
Adiante de mim existe uma luz
pois fim do túnel já anuncia seu rumo.

Não tocarei no que é abstrato
Não sentirei o que não posso ter
Apenas guardo no baú dos meus sonhos
Coisas que se perderão dentro de mim
Esquecidas como poeira ao vento
Que talvez se refaça na lembrança.

Não pensarei simplesmente
Não trarei dentro de mim lamentos
Não vou me magoar com o q é humano
Não vou de encontro ao que sou
Nem construirei castelos de emoção...
Aprendi a dizer NÃO
Mas de você, quem fala é o coração

ENCANTO DO ENCONTRO

Enquanto tudo ainda é nublado
Enquanto não sabemos se existe
Enquanto tudo se define
Ou talvez possa ser esquecido...

Enquanto a saudade ainda é tão presente
Enquanto a ausência ainda é companheira
Enquanto a falta é marcante
Ou não seja necessário falar...

Enquanto a distância se faz
Enquanto a lembrança se refaz
Enquanto tudo isso é encanto
ou simplesmente um encontro...

Enquanto tantos "em quantos"
Enquanto não se define a palavra "ainda"
Enquanto não se sabe o que permanece
Ou o que se esquece...

Apenas permaneço nesse encontro
Encanto que me encontro
Lembranças que se faz na ausência
Sei que existe e o definido, nem esquecido será
nessa saudade que nem sei falar...

O REENCONTRO DO ENCONTRO.


Não se afastas de mim
Passeias por meus pensamentos
Apavoras minhas vontades
Deixando rastros de saudades
Despertando novos sonhos
Transportas-me por Lembranças que me fazem desnortear

Conduzida fui pelo teu olhar
Faceiro e extremamente sedutor
Que levou a minha dor
Confusa entre delírio e amor
Entre a maciez da tua pele
E o conforto de te beijar...

Tua Ausência...
Segue nesse espaço em branco
Tua imagem já amarelada
Moldada pelos momentos de outrora
Ansiosa pela hora
Que poderemos nos rever

E Calmamente reviver
Tudo que as palavras não pode descrever
Nem o coração conter
As lágrimas de lamentos por não ter você
Nesse passado Recheado de sentimentos
Cobrado pelos meus lamentos

Sem ti, nem mais sei como amar
Mal posso esperar
Para reencontrar
Meu coração que você levou
Com promessas de amor

Confundo-me entre ilusão e paixão
Mergulho na magnitude desse teu olhar
E não consiga mais parar
De te desejar
De contigo estar
Ao teu lado poder sonhar
E realizar
Tudo o mais que pudemos desfrutar
Nesse eterno momento...
Que será te reencontrar
Em partículas de mim
E te amar...meu mar...

PARADOXO DE MIM

Debruçada em meus anseios vi sua imagem caminhar
Fui passageira, levada no banco de trás.
Desejos que me acorrentam e me desfaz
Amordaçada pelo teu cheiro
Envolvida nos seu jeito e nos seus planos
Nem tive tempo de programar os meus
E meu ser se perdeu
Dentre os caminhos que traçou pra nós
Ainda não sei silenciar sua voz
Nem consigo encontrar o teu olhar
Que meu ser anela aprecia
Quisera que em mim viesse a fixar

Meu ser sem ti, que quase desfalece.
Caído no abandono de si mesmo se esquece
Sofrendo na tua inexistência
Esquecer-te já é algo inalcançável
Um pobre engano!
Controlando fóbicas ideias de saudades
Pensamentos que me aquietam
Perturbando a serenidade

Sua partida...
Ato de terror
Que minha paz levou
Meu sonho massacrou
Em minha cadeia te aprisionou
Chocou minha lucidez
Assenta-te em meus delírios mórbidos
Não consigo ver o fim.
Criastes paradoxo de mim.

A dor que hoje é presente
Toque teu em mim marcadamente.
Encontro-me na complexidade dos meus instantes
Traçando por linhas estreitas do destino,
Atravessando fronteiras do meu passado.
Passeando por zonas de conflitos
Minha saudade de ti me leva a liberdade
Identidade que perdi
Não sei se vivo, ou se morro.
Viver que é quase um desengano
Sem ti meu silêncio é como pânico
Quero gritar em minha imaginária flutuação
Reescrever o caminho do meu coração.

Vagueio por entre a simplicidade e o que é excessivo
Entre minha impulsividade e meus atos centrados
Navego por entre o nosso passado
E um sentimento de angústia que possa surgir
Desventurado futuro sem ti!
Meu fim...

Meu hoje é tão sinuoso
Meus pensamentos desconexos
Meus momentos tétrico a soluçar
Nessa saudade mórbida
Minhas verdades decaem como cachoeira
E por entre lágrimas inconscientes
Diluíram-se as minhas verdades
Mergulhada num rio de saudades.
Meu alicerce...
É apenas uma racionalidade do que não conheço
Que não é mais real no que vejo
Roupagem frágil do concreto
Meu presente...
Um pensamento sofisticado dos nossos momentos
Que prefiro acordar
Meu coração te enxergou
Teu sorriso dentro de mim brilhou
De forma misteriosa me aprisionou
Força absoluta que a ciência desconhece
Onde meus sonhos não adormecem.
Habitas em mim em noites de sonhos
Meus olhos não resistem o calor da tua ausência

Então venha destruir minhas saudades
Atravesse o breu de minhas vontades
Transforme meus receios em realidades absolutas
Arranque as raízes de minhas adversidades
Diz-me que nossos desejos não são ilesos ao que sonhamos
Que há coerência em suas palavras
Quando nossas verdades foram juramentadas!!!

Decifre o código das minhas lágrimas
E destrua o momento efêmero de minha solidão
Sentencie a nulidade dos meus dias sem tua presença
Sou frágil, sou carente,
Mas contigo, não temo assumir quem sou.
Desnude-me e me ame silenciosamente
E pode me soterrar em sua permanência
E assim, não me deixe acordar.
Mesmo que seja lentamente
No teu discreto modo de me amar.

TUA AUSÊNCIA, MINHA SOLIDÃO.

Todo instante retorna ao centro da matriz dos meus pensamentos, mesmo no meu inconsciente...
Sigo no processo de superação do s meus devaneios...
Buscando pequenos estímulos de você, que resgatam meu sorriso,
Penetras nos vales de meus sentimentos contundentes
Mas sei que não é superficial
Coração gritante de saudades chega a sangrar...
Ninguém além de ti conseguirá ouvir essa sonoridade
Gravitas nas órbitas dos meus pensamentos
Navegas dentro de mim...
És comandante majoritário de minhas saudades...
Criastes redoma de você em mim, como nada mais importasse a não se,r me ter par ti com toda exclusividade que possa existir.
Almejo que caminhes ao meu encontro
Antes que meu coração entre em um colapso por ti

Meu coração por ti chora sorrindo
No conflito da tua ausência e tua existência dentro de mim.
Deixa apenas que eu te ame no solo insubstituível da liberdade
Mas me aprisiona em você
E se aprisionas em mim
Mergulhas em mim...
E espontaneamente...
Deixa o nosso amor em nós aprofundar.

TEU ABRAÇO.


Tua falta no meu espaço
Tirando-me o teu abraço
Bloqueia minha lucidez e a coerência
Como buraco em minha existência
De momentos que outrora preenchias com teu abraço.

Minhas Lágrimas são transitórias
Seguem seu percurso até o chão
Recheada de lembranças
Que me fazem hoje como criança
Sentindo-me pequena e frágil demais
Em minha significativa limitação
Eu só sei olhar pra traz.

Não me deixa falar
Qualquer coisa que possam te afastar
Cala minha boca com teus beijos
Não pergunte como eu seria sem ti
Somente em pensar fico doente
Perco a serenidade de minhas respostas

Somente meu silêncio consegue guardar
A magnitude desse teu olhar
Penso em tudo que poderia ter dito
Poemas que ficaram mal ditos
Coração meio perdido

Só descobri o prazer de silenciar
Quando estive reclinada no peito teu
Encontrei o caminho nos braços teus
Para me interiorizar

Mas ainda não sei falar
De tudo o que vivemos
Código de saudades
Que a lágrima vem decifrar
Sentimento que me faz
Meu coração te esperar.

DOLOROSA ESPERA


Agarrei-me em tudo que poderia me dar
Um fio de esperança que ainda me fizesse sonhar
Na hipótese súbita de te encontrar
E poder te abraçar

Defino-te como proteção de tela
Para aliviar as minhas esperas
Que em mim por ti impera

Mesmo se eu me esforçasse
Não poderia acontecer
Apagar de mim saudades
Menos ainda é te esquecer

Você já é o meu sonho de consumo
Não sei onde estou
Sei apenas o que em mim guardado ficou
Mas marcas que o tempo gravou.

VERSÕES DE UM FIM


É inútil tentar entender
O porquê das incógnitas,
Se as dúvidas são perfeitamente elas mesmas
Num incompreensível sentido errante.

A resposta das perguntas é o tempo,
Os momentos de inseguranças
São como hipnose de um passado
Insuficiente para suprir a carência
De um coração que perpetua.

As lágrimas...
Foram companheiras e testemunhas da solidão
E secaram ao amanhecer das verdades
Esmoreceram com as certezas amadurecidas
Na dor entorpecente de um coração ainda dolorido...

E o que antes era pra mim convicto,
Hoje é um momento supérfluo de mãos inutilizadas
Pensamentos desconexos
E ainda tracejam motivos de retorno
E numa fantástica ilusão
Ronda a busca de um sorriso que se feriu na estrada.

Era o fim do caminho...
O destino destruiu a ponte que unia o amor e a felicidade
E meu coração a beira de um precipício
Não me restou nem ao menos uma trilha
Que me trouxesse de volta...
Apenas eu de face com a verdade.

Neste tempo, inconsciente e inocentemente
Tornei-me noctívaga
Vagando nas saudades que senti de mim mesma
Quando meu eu saiu de mim sem despedidas...

Sem compreensão de que:
“Se não foi, não era pra ser”
“Tudo está escrito”
Não vale a pena conflitar...
“Obedecer é melhor do que sacrificar

UMA FACE DE MIM

Mergulhei no meu silencio dentro da noite
Buscam-te em céus vazios e solitários,
Transformadas de magia à agonias,
Num desassossego de luas irreais.

Abri minhas pupilas dilatas de saudades
Como misteriosas janelas fantasiosas,
Ouvi a minha própria voz sonâmbula
Gritava em som inaudível
E ainda assim,
Teu silêncio preso a mim...

Buscava teu olhar com sua inteireza
Para gerar em mim fortaleza.
Mas, não estavas aqui
És pedaço do céu que me faltava!
Contudo vagueio em tuas estrelas
Esperando-te novamente chegar.

Sentia-te na pele, meu dilema
Quando começamos a nos distanciar
Como imagem de um menino perdido
Que em minh’alma chega a queimar.

Trilhando neste destino absurdo!!!
Eu e meu romantismo vagabundo!
Que sozinha ainda consigo ver
Os mais belos crepúsculos do mundo!

APRENDIZ DAS PRIMAVERAS

Não me constranjo em amar a vida
Distraio-me em construir castelos de sonhos
Velejo em um barco a vela nos momentos
Eu e meus pensamentos...

Levo comigo as madrugadas
Até chegar ao sorrir da primavera.
E já vejo a névoa silenciosa esmaecer
Cruzando nas faíscas dos meus sonhos
Espero um tempo...
Em que o passado descolore.

Reintegro-me a cada hora que perdi
Apagando momentos perenes
Que ainda existem em mim de ti.

E nesta estrada chamada vida
Plantei algumas lágrimas de amor
E se o destino for recíproco
Apagará a minha dor.

Então... Colherei teus sorrisos no futuro.
E se nada restar...
Gravarei o mapa das nuvens...
Para ainda poder sonhar.

CILADAS DO DESTINO

De repente...
Não sei como me atirei
De corpo e alma
Nesta penumbra de sentimentos,
Que por vezes me aflige,
Por outras me acalma.

Debrucei-me nos momentos saudosos de ti
E nas lágrimas jazidas no chão
Que rolavam do meu rosto
Sem nenhum mistério
Envolta na dor da solidão.

Meu coração parou...
Nas esquinas esquecidas de nossas lembranças.
Tentei em outros instantes
Esquecer de tudo!
Tudo, que ainda de ti me lembrava.

E no beco sem saída de minhas saudades
Fugi de outra realidade,
Antes que o amor novamente me pegue
E me apegue a sua adorável sina:
Amar e ser correspondida.

LINHAS VULNERÁVEIS DA SAUDADE

Forrei meu caminho de amor
Como a lágrima que sorrir
Mergulhei na alegria da tua alma
Num abraço que chora
Arrancando do peito
A única lágrima que me restava
Nas forças que poupei
Quando desastradamente passou por mim...

Sigo atônito nas linhas indecifráveis do tempo
Busco-te nos meus pensamentos noturnos
Em Frases cortadas pelo silencio
Ate que os sonhos novamente batam a porta

Folheio-me nas páginas da vida
Despertando em meus anseios ocos
Encontrando recordações impalpáveis...
E nessas linhas vulneráveis
Sou apenas resquícios de vida
Flutuando em tuas saudades

PEDAÇOS DE MINHA EXISTÊNCIA

Pequenos pedaços de minha existência sem ti,
Já são partículas de sentimentos que me ferem
Espaço de minha solidão desnorteada
Saudosas palavras refazem o pouco que ainda existe de mim
Lembranças que me seguem e te trazem
E nas partes de mim que ainda se apressam a ter notícias suas,
Juntam minhas minúsculas partículas
Que foram levadas pelo vento da saudade
Buscando encontrar minha vontade de viver,
E trazê-la para meu mundo real sem ti
Ocultando a dor no demasio de meus desejos nítidos
Onde o coração nem sabe que direção tomar,
Entre meu destino e o seu se perde no medo da partida
Meu sorriso vive tão pouco tempo,
E agarra-se a esse presente que um dia foi nosso lindo passado,
Hoje... Já se faz distante e meio sem sentido
Diversas vezes és o motivo das minhas tristezas
Algumas vezes da minha alegria
Reflexo do meu destino sem ti
Já é imagem desastrosa de minha esperança
E que eu como criança
Não canso de esperar
Pra te abraçar
Pra te amar
E ser teu lar...