Coleção pessoal de joaquim_silva_js

⁠Mais vale um olá atrasado do que aquele adeus que vem antes da hora

⁠Eu tou baralhado agarrado ao rap
Rap nao é charutos e caps,
rap nao é padradas e dreads
para mim rap é Valetes e Sam's

⁠Nunca fui um bom corista mas a veia de humorista bate
Digo um disparate para fazê-la rir e esconder o bicho-do-mato
Gargalhadas partilhadas pa entrar na intimidade dela
Concorrentes fazem cara chateada e eu não fico intimidado

Encontraram um ponto de abrigo
Manos brincam às escondidas
Maioria agora é bandido
Levaram na cara em frente da firma

Miúda às vezes fico a pensar que o nosso love é louco
Fico sentado a tentar escrever cada momento nosso
Só me encontro quando 'tás perto e adoro esse nosso jogo
Porque depois volto-me a perder nas curvas do teu corpo

Boy não há justiça pa'quem vive à pressa
Se a esquina der brasa tu avisa os teus
Que se a bofia dá missa ninguém se confessa
Quando o diabo passa ninguém diz adeus

Bolso vazio se a cabeça tá'cheia
A pensar se acabo rico ou na cadeia
São várias vidas tu não tens ideia
Do que é lutar pa'não estar na plateia

O que os haters falam se eu ainda tou cá
Faço a minha cena eu tou cá pa ficar
Não acreditavam tenho a tuga a gritar
Fecharam-me as portas e eu tive que abrir
Vêm-me com fama querem-me iludir
Seguem cada passo para me ver cair

E hoje paro e penso
Será que fui concreto
É que perdi tanta gente por ser tao papo reto

Esta mania de ser bom acabou de vez então
Porque quando precisei ninguem me quis estender a mão

Perdeste aquilo que tinhas, isso é normal
Voavas sem asas e vinhas ao meu quintal
Momentos a dois que eu duvido viveres igual
E se algum dia eu fui o tal
Esquece esse dia
Ponto final

Porque tu para cresceres e pra te protegeres
Contróis um muro a tua volta
E as pessoas procuram uma entrada
Mas ficam só a andar a roda
Porque tu...
Criaste uma redoma onde o orgulho
Não te deixa abrir a porta
Quando dás por ti tas trancado lá dentro
E com a chave do lado de fora

Sempre fui egoísta, egocêntrico, o Original O resto nem cópias são Ao ponto de quando morrer Querer ser enterrado pelas minhas próprias mãos

É mais fácil julgar do que tentar ajudar
Eu não sou homem de passar paninhos
Sempre fui daqueles que arranca pétalas as rosas E fica a admirar os espinhos Sempre senti uma raiva interior e rancor
Que me fizeram afastar os amigos
E se não houvesse ninguém a volta para eu culpar
Eu ia descarregar nos vizinhos

O nosso corpo é o destino de férias da nossa alma

Eu sou como uma flor a quem arrancaram as pétalas e que murchou

Todos nos somos semente de deus , plantadas na terra para crescer e dar fruto, com outonos e primaveras, onde perdemos as nossas folhas, e onde voltamos a resflorecer ...

"se não gostas de tomate não percas minutos da tua vida a dizer que não gostas de tomate, come salada

Se me odeias diz-me porquê que me odeias não me mostres um só sorriso e por trás não me mandes flechas