Coleção pessoal de JoaoStarkaiser
As normas devem discriminar entre o bem e o mau e conformar-se ao uso natural da razão. Um ato humano exige que tanto a dinâmica quanto o conteúdo existam. Um ato deve ser a função tanto da inteligência quanto da vontade. A inteligência exige a verdade do ato, e a vontade demanda que o ato seja bom. A bondade integral do homem se inclina à vontade, pois a verdade é o fim do intelecto e o amor é o fim da vontade, e a lei natural é a ordem divina pela qual todos nós, seres racionais, estamos numa trajetória para realizar nosso potencial
Na província do pensamento devemos ser autônomos, aprumados, anversos e justos, orientados para uma vida com valores, princípios, ética e práxis público guiados pela liberdade do pensamento e a honestidade intelectual nos tempos atuais de ideologia senil em meio à menopausa de ideias e ideais que propagam uma opinião grávida de desdém
A constante procura de cada um de nós para resolver os conflitos de pensamentos e conceitos sobre assuntos respectivos a nossa pessoa e ao nosso mundo, como participantes em temas tão importantes quanto o legítimo direito a si mesmo, a nossa propriedade e a nossa responsabilidade em estar em consenso com a humanidade do próximo, é um desafio que devemos buscar para nos livramos da alienação que nos ameaça como ser humano e principalmente como pessoa num mundo de leis e acontecimentos que nos impõe a separação de nossa posse legítima dos nossos bens e da nossa pessoa
Vivemos, crescemos e interagimos com várias e diferentes questões que influenciam nossa maneira de pensar e agir, e somos constantemente afetados por nossas experiências que nos constroem como pessoa, nos condicionam em nosso papel na vida e nos conformam como ser e indivíduo em nossa trajetória para uma conclusão aceitável
Nossos atos são vistos como bons se eles conformam-se à nossa razão racional, sendo a verdade o fim da razão humana, e nós, como seres intelectuais determinamos a nossa meta condicionada ao bem, observando Deus, como supremo, e a lei natural como a participação da lei eterna em nós como criaturas racionais, pois em nós reside o princípio dos movimentos onde a vontade é o princípio da ação e a razão prática dita as leis para o bem comum