Coleção pessoal de JoaoStarkaiser

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Coexistência

A religião é fundada em especulações teológicas, e a ciência é baseada em fatos observados. Mas, podem coexistir. Porém, devemos respeitar ambas as disciplinas em seus sentidos especulativos ou expostos.

Se desconstruíssemos religião e ciência, os dois conhecimentos poderiam se complementar e coexistir sem exclusividades mútuas.

Embora a religião seja fundada em hipótese teológica e, represente um conjunto de valores pelos quais vivemos nossas vidas, as imposições dogmáticas, tornam quase impossível separar o espiritualismo do axioma, o bastante para que os fiéis permitam que a razão coexista com os fragmentos resultantes de fé.

Apesar de não existir uma mutualidade espontânea e exclusiva entre a evolução e o desígnio inteligente, alguns conciliam a doutrinação da religião com o aprendizado da ciência, e podem harmonizar uma analogia entre a fé e a visão de mundo, sem permitir que a fé interfira ou priorize sobre fatos incontestáveis.

Afirmar uma teoria ou a outra, é uma busca inútil, pois o homem não é equipado, não tem a pureza, o merecimento, nem é imbuído com a capacidade e a desenvoltura para sobreviver mentalmente compreendendo o conteúdo da razão dos princípios, o dom dos saberes que originaram e destinaram ele e as coisas antes mesmo de sua própria existência.

Como seremos?

O juízo que reflete de modo saliente, sobre eventos relevantes de prodígios da ideologia das teorias sociais e a cultura sobre a natureza da realidade peculiar e íntima atual, que compreende a erradicação das diferenças que incluem a eliminação das distinções e da marginalização de espécie, etnia e camada social que compõem a sociedade atual controlada pela mídia e a tecnologia progressiva na nova tendência de consumo, reversão de papeis, transformação nas artes, na harmonia visual, estruturas políticas, sociais e na manufatura e técnicas avançadas de qualidade diversa nos guiando para uma nova ordem social, trazendo mudança capital para a vida humana e social, nos leva a refletir sobre quais pressupostos nos aguardam nos dias a vir.

A Vida

A espontâneidade, o fenômeno da bio informação e a auto-organização é a união do princípio máximo de ação que é a nossa vida, um conceito compartilhado por muitos. Pensam o significado da origem e eclosão da vida, meramente como a fusão de componentes materiais, e a morte, simplesmente, como a separação desses componentes materiais. Ironicamente, um sacerdote católico criou a teoria do big bang! A vida é um mistério aos olhos da humanidade, e ninguém tem uma definição precisa. Tantas indagações e conjecturas, e nessa procura perdemos o percebismo de que vida não é um porém a ser disposto, mas uma existência a ser experimentada, cuja resposta reside na sabedoria do senhor dos mistérios.

Equilíbrio para viver

O veneno da discriminação e a subsequente perseguição contra os que discordam, os de livre pensar, os não seguidores, imposto pelo rigor religioso, as imposições sociais e os costumes tradicionais, sem considerar que a honestidade é o fruto da liberdade que nos afasta da hipocrisia de acomodarmo-nos ao que rejeitamos, de agirmos em discordância ao que abominamos, de seguir aquele que prega sem praticar.

Deus, por representar algo de extrema grandeza, e ser uma entidade misteriosa de caráter provedor, não sendo um juízo de atos mundanos, engloba conjecturas e desígnios profundos que traz significação, um senso compensativo e um sentido existencial para o nosso mundo como um todo, embora nossa crença nele não tenha suporte científico nem envolva conjunturas, eventos e circunstâncias mundanas.

Apesar de encontrarmo-nos, frequentemente, fazendo uso desses pressupostos, que utilizamos para solucionar conflitos íntimos, no dia a dia delineamos os paradigmas que tornam possível associar o que tem mais relevância em nossa vida, principalmente em ocasiões que nos impelem a refletir e, as vezes, repensar nossa existência , o que não substitui a realidade estabelecida, mas, é necessário para abrirmos espaço para cogitar prognose hipotética nesse ponto.

Como seres pensantes, devemos manter a batalha para o leito racional de direito do ser humano, porque é este o fundamento da nossa racionalidade, e não podemos nos perder em desacreditar da razão do outro ou da harmonia da natureza, para não perdermos nosso equilíbrio e saber

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O questionamento daqueles da doutrina que declara o espírito humano incompetente para conhecer o absoluto, avalia que, por Ele ter recebido um nome, não representa que exista, pois, é um sujeito descrito e, sua existência não é um predicado. Mas, para aqueles que estudam o Jesus, Ele era um crítico do domínio próprio, não somente, o Homem que aceitava a todos, pois seu comportamento e ensinamentos denotam uma visão alternativa, porque não pregava, apenas, sobre como ser bom e comportar-se no âmbito da dominação romana

A humanidade, vagueando sobre a realidade da existência e essência de ser, do universo e de Deus, se divide na concepção da existência de Deus encontrar-se entre a necessidade e a contingência. Pensam as partículas do universo feitas de matéria e forma, fisicamente e metafisicamente compostas e mutáveis até em seu lugar e movimento no espaço, e uma vez que se transformam são contingentes, mas, não necessários. Porém, Deus, como ser necessário, é imutável, pois não é matéria.
Embora o Bem e o Mau sejam conceitos absolutos e logicamente distintos, o universo ao qual pertencem é a totalidade real ou imaginada, o conjunto de objetos individuais, que não contêm em si mesmos a razão de sua existência, a não ser o significado externo que é um ser existente. Um ser que contém dentro de si a razão de sua própria existência, que não pode deixar de existir, sendo um ser necessário, cuja existência seria auto-contraditório negar.
Pois, sem a existência de Deus, o homem e sua história não teriam outro significado que o propósito que preferissem dar-se. Se não houver o Bem absoluto, não pode haver valores absolutos, dos quais a relatividade de sua valia resulte!

Inconsciente da passagem do tempo, e convencido, pelo medo e o ego, de sua imortalidade, o homem acha impossível imaginar a própria morte, um fato e um mistério, crendo que sobreviverá a seu corpo.

Na angústia da lucidez o eterno aprendiz ciente de que o pensamento, seu único bem, traz conhecimento, percepção, reconhecimento, interpretação e entendimento, também, mostra curteza, sabendo que o conserto não assegura o malfeito, e que descobrir é melhor do que acreditar, vivendo em meio à negação e dúvidas acauteladas das certezas

Ocupado em fazer, mas alheio a sua presença, ciente do destino que esmaga seu livre-arbítrio, no apego pela vida e pelo corpo, instintivo no medo sobre a incerteza da vida, a inevitabilidade do envelhecimento e da morte, conjurando em seu pensamento e crença na forma de sua vida futura, o homem extrema a ânsia e a posse recusando-se a conjecturar na fatalidade da natureza.

A reserva moral da rara dádiva da amizade humana, sublime e ímpar, alheia aos benefícios, ciente dos deveres que a alimentam, é uma relação voluntária e uniforme na confiança e certeza da boa avaliação da expectativa de boas ações, onde a incerteza macula mais intensamente que o logro e afanam sua nobreza

Em nossa tendência desesperada de desprezar a verdade, gastamos tempo buscando-a sem intenção de encontrá-la na sua integridade, mudando-a para uma versão aceitável de um conceito embutido em outro, dissimulando sua veracidade e assim, camuflando seu desmanto cultivando a fluidez do falso

Há muito tempo, uma forma alienada de viver domina nossa sociedade globalmente, tornando-se evidente nas diferentes manifestações do corporativismo ao fascismo, à destruição da arte e do meio ambiente, forçando-nos a nos auto enclausurar numa forma íntima, para nos protegermos do convívio.

A sociedade é constituída sobre como verificar e fazer as coisas objetivamente e colher informações. E nossa cultura valoriza as informações e a ciência permitindo-nos fazer diversas coisas com a tecnologia que nós jamais seríamos capazes de outra maneira.

Crescemos e frequentamos escolas, onde aprendemos informações sobre matemática, ciência e história, mas não recebemos a sabedoria sobre como viver a vida. Nossos pais, professores e amigos interagem conosco e nos dão o que podem, mas ensinar como estarmos presentes em nosso viver, com envolvimento e receptivos, e com capacidade de resposta para a verdade, não é foco da nossa cultura.

Quando respondemos à vida de uma forma livre do nosso condicionamento, o nosso conteúdo criativo gerador de essência, a nossa alma, o gênio dentro de nós, torna-se disponível e emerge.

Num mundo de interpretações, onde nossas maiores verdades são nossos erros, nossas certezas são mais danosas a verdade do que as mentiras

Deve haver um paradigma modelo para as mudanças sociais contendo a compreensão das maneiras de transformar a consciência ligada ao esforço de mudar as estruturas

Desobrigando a obrigatoriedade, a declaração de incompatibilidade é uma das principais limitações da Lei

A busca pelo ordenamento jurídico das garantias da liberdade individual, tornou-se numa ilusão destrutiva

Tão antiga quanto a história do homem, nodosa, profunda e grande como a imaginação, permeada de conflitos interiores, a filosofia resiste e persiste, velha e jovem ao mesmo tempo, consciente de seus pequenos ganhos e convencida de sua capacidade de aprender, morrendo aos poucos e sumindo na insignificância

A retórica fica mais eloquente, o discurso muda, servência e protecionismo se refazem, mas, a essência do propósito é similar. Pagamos a conta, como sempre, e superamos

A verdade universal é, que criamos nossa realidade. Portanto, devemos vê-la, também, como espelho

Com o surgimento de novos conhecimentos e novas disciplinas,estamos testemunhando o nascimento do direito da natureza, do direito dos animais, do direito ao suicídio assistido, considerados paralelos ao contrato social, aos direitos humanos e ao direito a vida