Coleção pessoal de jessicadiez

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A vida já me fez passar
Por inúmeros tormentos
Mas consegui me contentar
Só por ter-te em meu pensamento.

Você me trouxe a paz
Fez meu mundo concertado
E agora peço, por favor,
Quero ter-te do meu lado.

Aonde anda, aonde foi?
Por que será que não me quer?
Será que ainda mantém
Amor por esta mulher?

Um poderoso amor não acaba
Nem um tremor o abala
O incrível amor que desterra
Nem mesmo a morte o encerra.

"Então não me peça para esquecê-lo jamais! Procurar pelo teu sorriso, é procurar pela minha paz."

Escuta a minha súplica
Escuta, por favor
Toma jeito, segue teu caminho
É só o que lhe peço, meu amor!

Esquece da raiva desvarrida
Da dor, da humilhação
Prometo ser tua eterna amiga
E juro esquentar teu coração.

Esquece as noites que velou chorando
E os dias que viveu sem paz
E a vingança que está tramando
Eu lhe peço pra voltar atrás.

Seremos cúmplices, amantes
Na minh'alma você estará
Se tudo voltar a ser como antes
Prometa que nunca mais partirá!

Estaremos sempre juntos
Aqui e até o fim
Mas só se esquecer da maldade
E resolver voltar para mim.

Sou fria, gelada
Um ser pobre e sem valia.
Sou fraca, sem salvação,
Injuriada da escuridão.

Uma promessa me vem na mente,
À minha vida eu juro amor,
Mas em troca você poderia
Me livrar dessa eterna dor?

"Juro que foi você o primeiro que eu amei,
Juro que foi você o único por quem chorei,
Juro que foi você quem me ensinou a sonhar,
Juro que foi você com quem só eu quis estar,
Juro que foi você o que mais me fez sofrer,
E, juro, será você o primeiro a esquecer."

Me definho na minha própria tristeza
Me inundo na minha própria dor
Gota de afã, é ela, é a mesma
A que eu chorei quando perdi teu amor.

Sinto o gosto da agonia derramada
E a dor de quem viveu e foi por ti
Como a lua pela noite embalsamada
O paraíso era quando vinha por aqui.

Paraíso? Fantasia? Ilusão?
Ou o medo de um amor emudecido?
Fogo insano que me habita, é tentação?
Ou temor do bem-querer desvalecido?

Ó dor, angústia, medo
Ó medo, agonia, saudade
Mas acima de tudo é o medo
Medo de nunca saber a verdade.

Se tua alma me amava tanto
Se a alegria apagava o pranto
Se teu amor derramava canto.

Mas se é verdade, ó sonho lindo!
Ou minha vida viverei amando
Ou minha morte morrerei sorrindo.

O quereres e o estares sempre afim
Do que é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitamente pessoal.

E eu querendo querer-te sem ter fim
E querendo aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim.

Como dói a falta que a falta faz
A agonia de não ter que sentir nada
Desejo infreável do querer cada vez mais
Gana secreta de sonhar em ser amada.

Estar no mundo sem pra que e nem por quê
A procura de um amor pra te aquecer
Alguém pra junto rir e chorar
Não importa com quem, eu só queria estar.

Fui abandonada até pela solidão
Que antes insistia em me achar
Na escuridão em que me encontro, e sem clarão,
Almejo a imensidão do desejar.

Fraquejo mas não penso em desistir
Busco alguém pra que me faça sorrir
E caso também pense em encontrar
Chama por mim, pois estou a escutar.

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.

Se você se sente só, é porque ergueu muros em vez de pontes.

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Soneto de separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Se choras por não teres visto o pôr do sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a ação humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias.

A maior felicidade é a certeza de sermos amados apesar de ser como somos.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

"Jéssica, dezessete anos, futura jornalista. Sou teimosa, articulada e egoísta, porém vulnerável. Como demais. Tento parecer melhor do que sou. Gosto de mpb, perfumes fortes e roupas confortáveis. Busco a felicidade. Choro sempre. Rio sempre. Tenho medo da solidão. Falo algumas mentiras e inúmeras verdades. Rezo toda noite, agradecendo. Vivo plenamente. Amo."

Desculpa

Te olho nos olhos e você reclama...
Que te olho muito profundamente.

Desculpa,
Tudo que vivi foi muito

profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.

Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse possibilidade...
De me inventar de novo.

Desculpa...
Desculpa se te olho profundamente,

rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.

A ponto de ver a estrada...
Onde ficam seus passos.

Eu não vou separar minhas vitórias
Dos meus fracassos!

Eu não vou renunciar a mim;

Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente.