Coleção pessoal de JessicaAlmeida
“Mas o que é isso que você faz comigo menina? Não consigo entender. É uma mistura de “fica” com “vai embora”, uma mistura de “me larga” com “não me solta”. Me diz menina, o que é isso? Você me bagunça, me desmonta, me revira e eu não reclamo, porque no fundo eu gosto. Pode entrar mais, bagunçar mais, não vou me importar. Só não quero que no fim, você vá embora como todos os outros.”
“Ainda trago comigo aquela sede de criança que acha água muito sem graça e finge que guaraná é cerveja. Metáforas e mais metáforas… Trago comigo a criança que vê tudo um pouco distorcido para ver além do visível, daquilo que se toca. A criança que vê o que se sente e transforma o mundo em volta e o deixa do seu jeitinho, mais colorido, menos humano e mais mágico. Porque se eu não for um pouco essa criança, é a minha parte adulta que fica sem fôlego.
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia – qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!
Sempre me apaixono depois que acaba a paixão. Sempre namoro quando acaba o namoro. Só assim sei amar.
Eu sei, todos nós desperdiçamos oportunidades, chances, pessoas, amores… Mas de alguma forma, quando eu te conheci, eu sabia que seria você. Talvez tenha demorado pra perceber, mas o fato foi que percebi e naquele momento eu tive a certeza de que não podia te perder. Eu temia que fosse amor. Mas, de repente me senti tomado por algo mais forte que eu e de alguma forma você teria que ser meu.
E tudo bem, não é você, nunca foi, mas escuta a maluquice: é que nada disso impede que eu sinta um amor absurdo por você.
Escrevo aqui no presente para que no futuro seus olhos possam lembrar de mim, quando sua mente me esquecer.
No momento em que paramos a pensar se gostamos de alguém, já deixamos de gostar dessa pessoa para sempre.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.
Você é quem decide o que vai ser eterno em você, no seu coração.
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale...
Eu tenho saudade de quando ficava apaixonada e perdia a fome. Agora são duas coisas difíceis de acontecer, ainda mais ao mesmo tempo.
Eu me apaixono mesmo, eu sou intensa mesmo, eu me ferro mesmo, às vezes eu ferro as pessoas mesmo. Tudo é bom, tudo é vazio, tudo é bom de novo. Viver é um absurdo e não dá pra passar por isso tão ileso.
Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meios-termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!
Um dia descobrimos que apaixonar-se é inevitável. Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples.