Coleção pessoal de jeozadaquemartins

41 - 60 do total de 308 pensamentos na coleção de jeozadaquemartins

Se você quiser mudar, mude sem avisos prévios. É muito mais digno fazer isso que ter um rápido despertar de consciência, dizer que vai mudar e depois continuar do mesmo jeito. Mas se você é desses que diz "eu vou mudar", saiba que ninguém é obrigado a nada, mas é sempre bom cumprir com o que se fala.

Onde eu clico pra parar de sonhar com o que eu não posso ter?

O seu problema é que você diz que cansou, mas continua se importando, não é?

Dai você cresce e percebe que pessoas boazinhas não vão para o céu.

Naquele momento ela se ajoelha diante dele, põe a mão quente sobre aquele rosto frio e sussurra: - Você jurou que não iria me abandonar, Rick. Você jurou! - E chora. Desesperadamente, como quem pede a Deus para o tempo voltar.
Mal sabia ela que apesar de tanto amor, nenhum sentimento, por mais forte que seja, consegue resistir às armadilhas do destino.
Sem saber o que fazer, ela decide procurar ajuda. Mas onde? Com quem? Se naquela ilha deserta só havia eles dois? Seria um final de semana perfeito senão fosse aquele trágico acidente.
Então, a razão bate na porta daquele coração apaixonado e ela percebe que chegou a hora da despedida. Ela deita ao lado daquele corpo inerte que já agora já não responde mais aos seus carinhos, o abraça e lhe dá um beijo. O último beijo.
Ainda transtornada, ela decide ir a beira do mar, olha em sua volta procurando algum vestígio de alguém que pudesse resgatá-la. Mas o único sinal que ela consegue ver é aquela frase escrita na areia na noite anterior.
“Casa comigo, Kate?”
Frase essa que as ondas do mar não conseguiram apagar.

Seria muito mais fácil se as pessoas colocassem suas armas de ataque no chão e começassem a entender umas às outras.

Eu sou 8 ou 80. Não sei ser meio termo, nunca sei. Ou sou quente demais ou sou frio demais. Não sei ser morno, isso não faz o meu tipo. Quanto estou feliz isso até que é bom, mas quando estou triste como agora, isso não é lá essas coisas...

E depois do "oi, tudo bem", a gente diz o que mesmo?

Se a felicidade for uma recompensa por sermos bons, então eu devo ser o pior ser humano que existe na face da terra.

De que adianta se permitir se as chances nunca chegam?

Mas a verdade é que todos nós - sem exceção - somos atores nesse teatro chamado vida. Algumas pessoas usam esse dom para enganar as outras. Já outras, usufruem dessa dádiva colocando um sorriso no rosto na tentativa de esconder uma dor, uma frustração ou uma decepção. A grande questão não é saber se realmente somos atores, mas sim que tipo de atores nós somos.

O otimismo trabalha dentro dos possíveis. É preciso estar com os pés no chão até para sermos otimistas.

Antes de querer ser especial para alguém, faça esse alguém se sentir especial pra você.

Somos de uma família muito rica, de pessoas de cargos importantes diante da sociedade… Mas isso não impediu que eu ensinasse aos meus filhos o que de fato simboliza o Natal.
Todos os anos, antes da troca de presentes, reúno minha família na sala de estar, junto à árvore de natal, e explico que o significado da festa natalina é justamente se doar às pessoas do mesmo jeito que Deus fez, doando seu único filho para viver por nós.
Apesar de falar isso todos os anos, não imaginaria que meu filho mais novo, o Carlinhos, aprendesse essa lição tão cedo e justamente naquele ano tão difícil.

Sou dono da maior empresa em fabricação de peças de Porcelanas do país. Mas como acontece com todas as empresas, no ano de 2008, a nossa empresa sofreu uma avalanche de problemas devido à crise mundial que afetou todo o setor financeiro do País.
Era período de final de ano, e diferentemente dos anos anteriores, não podíamos dar uma festa tão linda em nossa casa, muito menos fazer dívidas para depois quitar, pois não saberíamos por quanto tempo essa crise iria durar.
Não sabia o que fazer, foi aí que minha querida esposa, Dorinha, muito criativa, comprou ingredientes muito mais acessíveis ao nosso estado financeiro. Não foram lá essas coisas, mas deu pra fazer uma boa ceia de natal.
No dia 24, à tarde, estávamos preparando os alimentos quando Carlinhos chegou a mim e disse:
- Papai, o senhor pode me dizer onde eu arrumo uma caixa de papelão grande?
Eu não entendi a pergunta:
- Não. Não sei, meu filho.
E ele voltou para a sala e voltou a brincar com seu amiguinho que estava em nossa casa naquela tarde.
Meia hora depois volta ele a fazer a mesma pergunta:
- Papai, eu preciso de uma caixa de papelão grande, o senhor pode me arrumar uma?
- Pra que você quer uma caixa de papelão grande? Papai não sabe onde tem, volte a brincar.
Aquela pergunta me intrigou novamente. Cheguei até a pensar que ele queria fazer um carrinho para brincar, mas isso não fazia muito sentido, pois ele tinha muitos brinquedos…
Voltei ao preparo da ceia.

Na cozinha, estava conversando com Dorinha. Ela me disse:
- Amor, eu sei que estamos passando por maus bocados esse ano, mas… e a troca de presentes?
- Já conversamos sobre isso, amor. Se não podemos fazer, não iremos fazer. Ainda mais, você sabe o que eu penso sobre isso. O Natal pode muito bem passar sem esses presentes se existir amor dentro de nós.
- Não, amor, tudo bem, só perguntei por que nossos filhos me perguntaram isso. Menos o Carlinhos. Aquele ali só pensa em brincar.
Rimos.
A tarde se foi, a noite veio. Estávamos todos reunidos na sala de jantar, quando eu pedi permissão para falar:
- Como vocês sabem, nossa empresa está passando por momentos difíceis. Esse ano nossa ceia será simples, mas tenho certeza que o ingrediente que nunca irá faltar é o amor que nutrimos uns pelos outros.
- Papai, papai! - Carlinhos fala atonitamente. - Eu entendo o senhor, mas queria lhe dar um presente.
- Um presente? - Falei surpreso.
- É, papai, um presente. Posso?
- Claro que sim, meu filho.
Ficamos todos em volta da mesa enquanto Carlinhos saiu, voltando alguns minutos com algo na mão. Era a caixa de papelão que ele tanto me pediu. Não conseguimos segurar o riso naquele momento.
- Uma caixa, Carlinhos? - Falou Camille, nossa filha mais velha.
Carlinhos coloca a caixa no chão e sobe nela sem se ofender com o comentário da sua irmã.

Ainda estávamos sem entender absolutamente nada quando ele me chamou mais para perto dele, me deu um abraçou bem apertado e, com uma vozinha ingênua, completa: - Papai, eu te amo. Feliz Natal.

Sei que parece meio irônico, mas aquele natal foi o melhor de toda minha vida.

Conversar pode não resolver sua situação, mas ameniza sua tristeza.

Estou preso a você mesmo sabendo que você nunca esteve presa a mim.

Já parou pra observar que as pessoas falam que você mudou, mas sequer perguntam os motivos que levaram você a isso?

Se for pra ir embora nem se aproxime. Estou cansado de despedidas.

Sabe? Eu preciso ouvir umas dessas frases bem clichês:
“ Eu sinto sua falta. ”
“Eu te amo. ”
Não importa se elas venham acompanhadas de sentimentos. Apenas quero me sentir especial na vida de alguém por um instante. Nem que isso signifique uma mera ilusão, eu preciso ouvir.

Mas o amor consiste nisso mesmo: dar tudo de si sem nem saber se vai receber alguma coisa de volta.