Coleção pessoal de Mipi

61 - 80 do total de 151 pensamentos na coleção de Mipi

⁠A justiça é uma arma. Ela pode ser usado para causar danos, mas não pode proteger ou salvar outras pessoas.
(Osamu Dazai)

⁠A riqueza é um pesadelo. Com cada coisa cobiçada que compramos, perdemos algo com o qual sonhamos.
(Francis Scott Key)

⁠Não importa quão poderoso seja, um peão é apenas um peão.
(Ryunosuke Akutagawa)

⁠Se tentar salvar alguém que não pode salvar, vocês dois vão acabar afundando.
(Doppo Kunikida)

Um dia, há seis anos, um arco-íris delicado e esmaecido desenhou-se no meu peito, e muito embora não se tratasse nem de amor nem de bem-querer, à medida que passavam os meses e os anos, esse arco-íris foi carregando as suas cores com grande beleza, e, até agora, jamais o perdi de vista. O arco-íris que surge no céu limpo depois de uma chuva tem existência efêmera e logo se apaga, mas o que nasce no coração da gente parece que não. Por favor, peço-lhe que o interpele. O que acha realmente de mim? Será que me tem em conta de um arco-íris depois da chuva? Que se apagou já há muito tempo?

Se assim for, eu também tenho que apagar o meu arco-íris. Mas sinto que ele não quer sumir-se antes de eu mesma terminar com minha vida.

Desde que os consiga fazer rir, não importa como, eu ficarei bem. Se tiver sucesso nisso, os seres humanos provavelmente não se importarão muito que eu continue fora das suas vidas. A única coisa que eu preciso de evitar é tornar-me ofensivo aos seus olhos: não serei nada, o vento, o céu.

A minha infelicidade era a infelicidade de uma pessoa que não era capaz de dizer não.

Os fracos temem a felicidade. Conseguem aleijar-se até com algodão. Às vezes sentem-se feridos até com a própria felicidade.

As pessoas existem para o amor e a revolução.

Quão torturantemente árduo e insuportável é viver.

O sentimento de alegria talvez seja como um grão de ouro cintilando palidamente no fundo de um rio de tristeza.

Uma coisa que humanos possuem e outras criaturas não: temos segredos.

Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.

Culpamos as pessoas das quais não gostamos pelas gentilezas que nos demonstram.

Há uma inocência na admiração: é a daquele a quem ainda não passou pela cabeça que também ele poderia um dia ser admirado.

A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.

Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez – a si próprio?

A vida mais doce é não pensar em nada.

Os grandes intelectuais são céticos.

Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido.