Coleção pessoal de JeMedeiros
Você, a minha paz!
"De ti tenho pressa, mais do que de mim mesma,
Que a paisagem que reflete aos meus olhos, tu sejas.
Amo-te devagar para atrasar os infortúnios de ter perder,
Conhecer-te foi o meu fim, basta olhar pra mim que irás entender.
Embora seja grande a minha dor,
Não poderia deixar de agonizar as delícias do teu amor!
Amor este que me consome e desfaz,
Entenda, antes ter você ao reconquistar a minha paz!"
O mundo não é rosa como as flores, nem azul como o céu.
Ele é cinza como o coração daqueles que nos fizeram enxergar.
E se eu der beijo e não abraço,
E se preferir sim ao invés de não,
E se disser que tenho certeza e não acho,
E se não quiser calmaria e sim confusão.
Permito que me encante!
Ah! O permitir...
Permitir que o tenha em meus braços,
Permitir que me possua até eu não mais existir,
Permitir que se faça tudo sem laços,
Permitir que depois de tudo eu queira só fechar a porta e me ir.
O permitir me encanta...
Encanta até eu esquecer que não posso,
Encanta até eu dizer que não ligo,
Encanta até assumir que eu gosto,
Encanta até dizer que o amo, eu digo.
Ah, o amor! De amor não conheço...
Conheço de carne,
Conheço de sintonia e pele,
Conheço de arte,
Conheço de mim e não dele.
Tempo!
Tempo que não é muito meu amigo,
Estou com um pouco de medo.
Justo hoje perdi um dos sentidos,
Visão conturbada não me impediu de te olhar.
Olhar o seu sorriso níveo perfeito,
Olhar o teu corpo que eu ousaria me perder,
Olhar a brutalidade do teu jeito
E observar que por um tempo será só eu e você.
Tempo injusto, porque lhe falta paciência?
O que lhe fiz para tão rápido se esvair?
Me despeço da ignorância perfeita,
Deixo a estupidez mais afago se ir.
Ir para os braços de quem chegou primeiro,
Ir para o colo aconchegante de outrem,
Ir procurar carícias em outro seio,
Chegar a garantir que eu sou ninguém.
Tempo determinado se passa,
Tuas mãos a minha pele procuram,
Caio no feitiço da tua graça,
Quem se importa, horas e minutos nos punam.
Hibridade Off!
E quando pensei que os meus olhos se fechariam para sempre, eles te viram ó Senhor!
Meu coração acreditou ser o fim, sentiu a dor da partida e o peso débil me recaiu,
Na mocidade isso me parecia a melhor das guloseimas e a saída para todas as lágrimas,
Hoje? Hoje eu quero desfrutar da recompensa do Pai e deixar de agir como uma imbecil.
Toda a prata e ouro que me deu eu escondi, achei que não poderia os usar,
Os desejos e a busca por saciar a polpa que me envolve, sufocaram a voz do meu espírito,
Eu sei que desabei com os Teus sonhos e projetos, sei que Lhe desapontei meu Senhor,
Só quero recomeçar de onde parei, quero me levantar e esquecer os meus caminhos híbridos.
Dedica-me no fim.
E bem no fim
Antes que houvesse tempo de te perceber
Dedica-me a poesia em forma de canção
A mais bela que se pode ler
A tua doce inteligência misturada com sabedoria
Transforma os pantones em quatro cores
Os símbolos decifraveis
Dando adeus a minha antiga melancolia
Tuas roupas sem sentido outrora
Faz olhar-te com admiração
A bela paisagem torna-se comum
Acho que me rendi agora
Aquele que planeja e lhe deseja o mal certamente não conhece a Lei Da Semeadura, tão pouco teme estar preso eternamente a vida inútil que o conduz.
A política não é algo ruim e inimiga da sociedade, antes a sociedade que a vê como algo ruim e por isso se torna sua inimiga.
As pessoas não gostam de pensar, porque nada precisam desembolsar e nos dias atuais tudo é ostentação.
O homem que não pensa, tem alguém que pensa por ele, mas isso não quer dizer que pense nele.
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A voz do povo não é a voz de Deus, tão pouco o eco dos poderosos.
Ela é o pedido de socorro do povo a Deus, para das mãos dos poderosos os livrar.