Coleção pessoal de jeferson_botelho_pereira
Não fique triste com a minha partida; tudo é questão de geração; daqui a pouco será a vez de outros, e ao final, todos nós estaremos na festa do reencontro.
Preciso descrever meus sentimentos e deixá-los para a eternidade; o amanhã é uma incógnita, e por isso, deixo um punhado de pedido de perdões por aquilo que poderia ter feito, mas o tempo me suprimiu, nem tudo saiu de acordo com a nossa vontade.
Quando era criança sonhava ser feliz; hoje, adulto, sonho ser criança, porque as agruras da vida deixam marcas indeléveis, a gente deve aprender a conviver com a hipocrisia de gente grande; depara com maldades, arrogância, por isso, ser criança é a melhor fase da vida.
Quem odeia pode também amar na mesma velocidade; quem aprende odiar, pode aprender a amar, basta mudar a direção da vontade.
Penas restritivas de direitos, penas de cestas básicas, suspensão condicional da pena e do processo, livramento condicional, acordo de não persecução penal, proibição de operações em comunidades, restrições de baculejos, delito de olhar penetrante, monitoração eletrônica, audiência de custódia, restrição do uso de algemas, saídas temporárias, remição de penas, prisão domiciliar, medidas alternativas da prisão. A isso denominamos de romantismo penal.
O que falta mais para ser o país da impunidade?
O delito chamado de Novo Cangaço é uma afronta à sociedade. É preciso criar normas severas para o eficaz enfrentamento do crime de terrorismo doméstico. É mister mudar a justiça do faz de conta, criar regras claras e austeras de contenção. Isso que se espera de um sistema jurídico forte e protetor.
Se houver qualquer lampejo de dúvidas em sua decisão deve o gestor público decidir prioritariamente pela proteção integral de vidas, saúde e incolumidade pública.
Todo bom gestor público deve esquadrinhar todas as hipóteses que possam ser capazes de violar direitos e suprimir garantias, e nesse mister não pode o administrar recear-se em desagradar pessoas e órgãos. Deve agir em prol dos interesses da coletividade.
É imperioso frisar que no campo da observância do sistema de garantias não existe monopólio enfeixado e concentrado nas mãos de apenas uma Instituição ou pessoas determinadas. Garantir e proteger vidas é dever coletivo.
O mundo é um casulo, no seu interior, uma pequena densidade de homens na acepção da palavra, na sua definição semântica, e assim, procuro ocupar espaço nesse ambiente reduzido de pessoas formidáveis, notáveis, de homens frente do seu tempo, humanismo exacerbado, estrela reluzente, estilhaços de luzes que incendeiam o cósmico de solidariedade e manifestações de arrebóis transcendentes.
A medida privativa de liberdade é uma grande conquista na evolução da sociedade. Saímos das marcas do ferro quente, das penas de banimento, de penas de caráter cruéis para pena de prisão, reprimenda mais humanizada e justa.
Não se pretende ser o herói do Vale do Mucuri, mas apenas parte do processo de mudanças para a retomada do crescimento regional.
A minha história não começa nem termina aqui; sou apenas parte de uma engrenagem do enredo de um filme chamado vida.
Escolhi ser feliz; nas sombras da jaqueira do Mucuri, numa bela vista de outrora, uma vista ampla do Alto do Iracema, nas sombras do Ibituruna ou numa fonte grande de emoções.
A liberdade de expressão, de pensamento, imunidade na docência, tudo isso nos conduz a inexistência de risco jurídico e político, nos proporcionando processos de escolhas e convicções que nos levam à seleção de crenças individuais, sem ideologias e processos de segregação.