Coleção pessoal de JeaziPinheiro

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– O que pesa mais: o amor ou a morte?
– A vida pesa mais. A vida.

Quando se trata de amor sempre tem um relógio fazendo tic-tac, sempre há uma contagem regressiva.
Não basta amar alguém, você precisa chegar a tempo.

Ninguém reportará o desaparecimento de um homem que simplesmente não existe.

Prefiro fugir. De corpo e alma. E se não puder levar meu corpo, pelo menos deixo minha alma escapar.

As pessoas acham muita coisa sexy. Dançar, ter músculos, ser loiro, sotaque francês. Sabe o que eu acho sexy? Inteligência.

Pessoas de bem não gostam de machucar aquelas que amam. E a gente vai aprendendo a estabelecer acordos na vida para diminuir cada vez mais a chance de machucar as pessoas.

A vida vale a pena quando você torce para ela não acabar.

O gênio é alguém que rearticula de maneira mais criativa que os outros, uma polifonia discursiva à disposição.

A felicidade é a pretensão ilusória de converter um instante de alegria em eternidade.

O mundo te respeitará na exata proporção que você não tiver medo dele. Por que tudo é só uma relação de forças...

A vergonha é um tipo particular de tristeza, você se apequena, você se acanha, você brocha, mas tem uma causa particular. Vergonha é uma tristeza específica, é uma tristeza que tem como causa você mesmo, uma tristeza que tem como causa um atributo flagrado por você em você mesmo. A vergonha, portanto, é uma tristeza que não sai da primeira pessoa: é você que observa você, que vê o que você fez, que não gosta do que vê, que não gosta do que fez, aí você se acanha. Você, causa da própria tristeza. Você, criatura envergonhada. Aí eu te pergunto: o que poderia querer dizer alguém sem vergonha?

O que há de mais essencial em nós é nossa energia vital, tanto é assim que, quando ela acaba, é porque a vida acabou também. Tal como uma estrela, que brilha enquanto tem energia. Você também é assim, uma estrela. Não vira estrela depois que morre, é estrela agora, em vida.

Você sabe que encontrou a felicidade quando vive um momento que não quer que acabe.

A vida é uma sequência de encontros inéditos com o mundo, e portanto ela não se deixa traduzir em fórmulas de nenhuma espécie.

Ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que em lugar desta constante viagem ao amanhã, se atrelem a um passado de exploração e de rotina.

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.

⁠A ideia de “ideologia” é inseparável da ideia de poder e dominação. É uma parte não destacável do conceito de que qualquer ideologia é do interesse de alguém. Os governantes fazem sua dominação segura por meio da hegemonia ideológica.